Mais Branco que a Neve


Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo que a neve. Salmo 51:7

Para começar, preciso confessar que não sou grande cozinheira! Eu me chamo “cozinheira à minuta”. Coloco parte da culpa no fato de que precisei trabalhar a vida toda, solteira ou casada. Durante 25 anos, fui estenotipista em tribunais. Parte desse tempo trabalhei em casa, enquanto meus filhos eram pequenos. Mas, mesmo então, minhas refeições sempre foram muito simples: uma proteína, um vegetal verde, um vegetal amarelo, salada e pão integral.

Atualmente, meu esposo e eu somos aposentados e passamos os meses de inverno “acampando” num pequeno trailer no centro da Flórida. Temos duas facas, dois garfos, seis colheres, duas tigelas, e panelas e potes simples. Assim, preparo uma refeição simples e me sento para esperar que ela cozinhe. Certa vez, senti o cheiro de algo queimando. (Sim, meus olhos são ruins e meus ouvidos não são muito bons, mas meu nariz funciona bem!) Quando saltei para tirar a panela do fogão, vi que o fundo estava preto por dentro. Ai, não! De novo, não! Depois de resgatar o que estava por cima, enchi a panela com água fria e deixei-a de molho durante a refeição. Depois me atraquei com a tarefa de livrar-me de todo aquele pretume. Não foi fácil! Usei escova, depois coloquei Ajax sobre a esponja e esfreguei um pouco mais. Da última vez que isso aconteceu, estava tão difícil de limpar que achei que certamente precisaria comprar uma panela nova. Mas, viva! Depois de muito trabalho, o fundo ficou brilhante e limpo outra vez.

A mesma sequência parece repetir-se em minha vida espiritual. Cada manhã, quando faço meu devocional, oro: “Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Salmo 119:11). Contudo, durante o dia, vejo-me repetindo os velhos hábitos ou proferindo palavras atravessadas. À noite, me ajoelho e imploro a misericórdia do Senhor para cobrir meus pecados e limpar-me. A negligência não é dEle – sou eu que faço a bagunça –, mas Ele, uma vez mais, dispõe-Se me purificar. Leio as promessas em Sua Palavra e tenho a certeza de que Ele entende nossas fraquezas e nos perdoa as limitações. Como diz Jeremias 33:8: “Purificá-los-ei de toda a sua iniquidade com que pecaram contra Mim; e perdoarei todas as suas iniquidades com que pecaram e transgrediram contra Mim.” Que Salvador maravilhoso é Jesus, meu Senhor!

Rubye Sue


Lição da Escola Sabatina - Bons Pensamentos - Pensamento como fonte de angústia

2. Segunda: Pensamento como fonte de angústia

O pensamento pode ter três características gerais: refletir sobre algo que aconteceu; servir como interação social e servir como fonte de projeções, novas idéias e criatividade. Vamos analisar a terceira característica, que para o estudo de hoje, é importante.

É pelo pensamento que criamos, inovamos, desenvolvemos. Por exemplo, dias atrás eu possuía umas tábuas de pinho velhas, de mais de 60 anos. Eram feias e sua pintura de um lado era camada sobre camada de tinta, e do outro lado, um acumulo de décadas de pó. Em alguns pontos as tábuas estavam podres, mas em outros, estavam boas. E era madeira de pinho! Então examinei essas tábuas, e comecei a imaginar, o que poderia fazer com elas. E no pensamento foi-se desenvolvendo um projeto de um banco de jardim, que fosse reclinável. Então, projeto imaginado, passei-o para o papel num desenho. Dias depois, com algumas máquinas passei a serrar, aplainar, lixar, colar, pregar e passar verniz. O banco estava pronto, e não é possível dizer que foi feito de tábuas feias e velhas. Não só ficou bonito como bem confortável. Até dá para sentar nele.

Esse é o pensamento criativo. Por meio dele podemos inventar uma infinidade de coisas, podemos desenvolver a ciência, desenvolver tecnologia, fazer pesquisas para encontrar a cura de doenças, melhorar a qualidade de vida, fazer o bem, e muito mais.

Mas, esse pensamento também é perigoso, se mal conduzido. Podemos imaginar coisas ruins, tal como imaginar que alguma pessoa tem algum projeto de maldade contra nós, mas que pode ser totalmente irreal. Ou que nós vamos nos dar mal em algo que iremos fazer. E nesses casos, esse pensamento vai acumulando idéia após idéia, assim se fortalecendo e vai construindo um cenário pessimista, e a pessoa sofre com pensamentos que nada tem a ver com a realidade.

Ela forma em sua mente esses cenários negativistas, e acredita neles, pensa que são realidade, e pode adoecer com o sofrimento, e até morrer de doenças originadas por pensamentos muitas vezes sem fundamento em algo verídico. É que o pensamento é muito poderoso sobre a nossa própria mente e sobre o corpo.

Vamos refletir um pouco sobre o poder do pensamento. Em DEUS, o Seu pensamento é o máximo do poder. Ele é capaz de, por meio do pensamento, criar o Universo, como fez. É capaz de, pelo pensamento, projetar a extrema complexidade de um ser vivo, e ordenar que esse ser exista tal como imaginou (ou projetou), e fazer esse ser existir, sem, ao menos necessitar de matéria anterior. Esse sim é pensamento poderoso. DEUS é poderoso e pode fazer o que desejar por meio do pensamento. Nós podemos também fazer projetos por meio de pensamentos, mas necessitamos das mãos e das ferramentas para tornar esses projetos em realidade.

Nós, por meio do pensamento, fundamentado em conhecimento (assim como DEUS também faz), podemos elaborar planos, projetos e desenvolver idéias a ponto de realizarmos grandes empreendimentos. Um exemplo são as viagens espaciais. Portanto, o pensamento, mesmo em seres humanos finitos e pecadores, ainda é muito poderoso, tanto para o bem como para o mal (isso depende da pessoa e de seus princípios de vida).

Portanto, com a mente que temos, tanto podemos desenvolver poderosos pensamentos positivos, construtivos, pelos quais fazer grande bem a muitas pessoas, e a nós mesmos, como também podemos destruir por meio dos pensamentos muitas pessoas e a nós mesmos. Todos os projetos e realizações se originam em pensamentos, seja em DEUS, seja nos seres humanos.

Finalizando, se nos acostumarmos a ter pensamentos positivos e construtivos, assim será a nossa vida, com realizações boas; mas, se nos acostumarmos com pensamentos negativistas, nós mesmos iremos sofrer com angústias, e faremos muita gente sofrer por causa desses pensamentos, principalmente os familiares e conhecidos.

Sikberto Marks

Lição da Escola Sabatina - Bons Pensamentos - Pensamentos: a raiz do comportamento

1. Primeiro dia: Pensamentos: a raiz do comportamento

Retomando o estudo, como somos seres racionais, tudo o que fazemos é precedido de pensamentos que são baseados naquilo que cremos, os princípios de vida. Os Dez Mandamentos são os princípios originais de vida. Por eles os seres racionais sabem que tem uma ligação de amor com DEUS e outra ligação de amor com o próximo. E essa é a ciência da vida eterna. Se um ser racional tem por princípio em sua mente esses mandamentos, seus pensamentos serão neles fundamentados, seu caráter será formado por bons princípios, e seus hábitos serão construídos por esses princípios, e, portanto, seus pensamentos e suas ações serão conforme esses hábitos assim fundamentados.

É dessa pessoa que a Bíblia diz que é um homem bom, tem um bom tesouro no coração (caráter e mente), e de lá tira bons pensamentos (Lucas 6:45). Mas geralmente o homem é continuamente mau, isto é, não está sendo transformado pelo poder de DEUS; portanto, como diz em Marcos 7:21 a 23, é do coração que os maus homens tiram maus desígnios, porque sua inclinação é sempre para a maldade.

Ao longo da história o ser humano foi sendo degenerado pela ação da prática do pecado. Ou seja, em sua mente foram sendo colocados pensamentos de maldade, que o tornou cada vez mais mau. Em nossos dias os meios de informação são pródigos para disseminar maldade, como a imoralidade, a violência e a vingança. A televisão, por exemplo, faz isso ao vivo, a cores, em tempo real. É bem fácil ver alguma câmera flagrando um ser humano matando outro, e as redes de televisão apresentam e reprisam isso inúmeras vezes.

Essas cenas proporcionam grande audiência, pois o ser humano pecador, de inclinação para a carne, aprecia tais cenas, e por elas, vai-se tornando cada vez mais propenso a ser também cada vez mais vio-lento. Vivemos num mundo que se pode classificar como uma escola de crime e desobediência ao que é bom.

E agora, meu irmão, como vencer a nossa inclinação para o mal? Uma providência é não assistir tais cenas. Mas não assistir mesmo. Elas em nada contribuem para a nossa edificação espiritual e muito menos não preparam para a salvação, nem ajudam a formar um bom caráter. Portanto, devem ser evitadas.

Mas nem sempre é possível evitar. O mundo está tão cheio, por exemplo, de pornografia, que caminhando na rua, não se tem como evitar ver cenas que degeneram o caráter. Aliás, falando bem realisticamente, nem mesmo dentro da igreja essas cenas são evitadas. Então, como se preservar de ser afetado pelas ditas tenta-ções?

Na lição se discute o que a ciência sugere, ou seja, saber identificar de imediato os maus pensamentos, que sempre precedem os maus atos, então, trocá-los por outros pensamentos diferentes, que sejam atraentes e que substituam aqueles. Nem sei porque a lição acrescentou essa fórmula, e deixou de se referir sobre a ori-entação bíblica. Não sou contra a ciência, mas a Bíblia é sempre segura.

O que sugerimos fazer, com base na Bíblia? Simples, percebendo algum mau pensamento, que não condiz com os princípios de vida que governam a nossa mente, que uma boa consciência detecta facilmente, de imediato faça uma oração pedindo poder de DEUS para que vença esses pensamentos e que eles desapareçam. Fazer isso tantas vezes quantas for necessário, até que tais pensamentos sejam definitivamente superados. Assim se pode vencer qualquer tentação. Ou seja, é quando algo de ruim se inicia em nossa mente que mais devemos orar, mesmo que seja uma oração silenciosa, em pensamento, caminhando na rua. Então, aos poucos, o ESPÍRITO SANTO vai transformando a pessoa e tornando-a mais forte contra as ciladas de satanás.

Comentário de Sikberto Marks

Lição da Escola Sabatina - Bons Pensamentos - Introdução

Lção de hoje - INTRODUÇÃO À LIÇÃO

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8).

Diante de um verso como este, não há como deixar de refletir. Esse verso nos dá uma orientação absolutamente segura sobre em que devemos deitar os nos-sos pensamentos.

Somos seres racionais; isto é, temos a capacidade de pensar, de raciocinar, de refletir. Por exemplo, é comum que fiquemos pensando sobre a vida, sobre diversos assuntos, mesmo estando a sós. E isso é ótimo, pois entre outras coisas, fomos feitos para pensar. É dos pensamentos que vem a construção da vida. É quando pensamos que fazemos nosso cérebro funcionar e nesses momentos vão se formando as bases de nossa vida, do que cremos, do que validamos como correto e como errado. É nesses momentos que consolidamos nossas bases de opinião e de compreensão das coisas.

Mas também devemos lembrar que somos seres sociais e, portanto, temos a impressionante capacidade de pensar em conjunto. Isso acontece quando estamos com outras pessoas, trocando idéias. Nesses momentos enriquecemos nosso modo de pensar, mudamos pensamentos errados, ajudamos outras pessoas a mudarem seus pensamentos, e assim por diante.

O pensamento solitário, que é reflexão, e o pensamento em grupo, que é interação, são poderosos para a formação de nosso caráter, para a aprendizagem, para o crescimento ou também para a deterioração de nossas competências intelectuais. Depende do que envolve o assunto que está sendo pensado. Por exemplo, se a pessoa pensa muito sobre seus ídolos e artistas populares, e se troca muitas idéias sobre esse tema, ela, com o tempo, se amoldará a tais pensamentos, e isso formará a sua vida. Ela se tornará dependente desses ídolos.

O mesmo acontece com o fanatismo nos esportes, novelas, leituras, passatempos, etc. Conforme o que se pensa, isso se passa a ser. É pelo pensamento que formamos ou deformamos o nosso caráter. É também pelo pensamento que deterioramos nosso ser ou que o corrigimos. O pensamento é poderoso demais para não ser controlado de alguma forma. E para esse fim, o verso acima foi escrito por Paulo.

O que diz o verso? Ele dá as duas diretrizes sobre em que pensar. A primeira diretriz é quanto a que assunto. Então exemplifica uma lista: tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama. Essa é a primeira diretriz, mas ela não é suficiente.

Ainda há a segunda diretriz: se nesses assuntos houver alguma virtude e algum louvor, então sim, nisso devemos ocupar os nossos pensamentos.

Veja bem, há seis qualificadores de característicos dos assuntos a pensar, e dois critérios de validação. Por exemplo, “fórmula 1” dependendo de que informação se utiliza para pensar, é verdadeira, é respeitável, é justa, é pura, é talvez até amável e de boa fama. Digamos que sim. Mas há virtude para um cristão pensar nesse assunto? E, em especial, isso tem a ver com algum louvor a DEUS? Não tem nem uma nem outra coisa. Portanto, nisso não pensemos. Pode ser bom, mas não contribui para a edificação do cidadão celestial e muito menos serve para agradar a DEUS.

Portanto, de tudo o que é bom para se pensar, ainda tem que trazer alguma contribuição para a nossa integridade espiritual e também servir de louvor a DEUS, isto é, que Ele seja honrado e que Lhe agrade. Por esses critérios devemos julgar todos os nossos pensamentos.

Assim sendo, cremos que fica bem fácil julgar escolher os assuntos para nos envolvermos e para ocupar a nossa mente, se estivermos a sós ou se estivermos falando com outras pessoas. Têm que ser bons e ainda acrescentarem algo à nossa espiritualidade e servirem de louvor a DEUS.

Comentário de Sikberto Marks

NÃO DEMORE PARA ABRIR A PORTA DO SEU CORAÇÃO - ABRA LOGO!

Por que razão vim eu, e ninguém apareceu? Chamei, e ninguém respondeu? Porventura tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar?(Isaías 50:2).

Havia uma mulher que estava em grandes dificuldades financeiras. Certo dia, ela recebeu a visita de um homem disposto a ajudá-la. Ele bateu à porta da casa dela, mas como ninguém abriu, pensou que ela tivesse saído e foi embora. Algum tempo depois, ele a encontrou e mencionou a visita e o propósito dela. “Então era o senhor! Desculpe. Eu pensei que era o dono da casa onde moro querendo receber o aluguel. Como não tinha dinheiro para pagar, não abri a porta.”

Existem milhares de homens e mulheres hoje que agem de maneira semelhante em relação a Deus, cujo desejo é ajudá-los. Pensam que, quando Deus bate à porta do coração deles, é para lhes exigir algo. Que erro! Pelo contrário, Deus vem para dar o que Ele tem, e não para reclamar o pagamento de nossa dívida. Ele oferece a libertação das coisas que o atormentam e lhe oferece também uma herança eterna. “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10:45).

Por um longo tempo, Ele tem batido à porta com amor, esperando uma resposta. Mas chegará um momento em que as batidas cessarão e Ele irá embora. Então será tarde demais. Não haverá qualquer possibilidade de um novo encontro com Ele.

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

As Sandálias

Ninguém conhece o futuro. Quem lhe poderá dizer o que vai acontecer? Eclesiastes 8:7, NVI

Eu tinha um par muito confortável de sandálias, e o usava todos os dias. Como eram muito cômodas, decidi comprar outro par exatamente igual, antes que as minhas velhas se gastassem completamente. Mas usei as sandálias novas apenas duas vezes antes que a fivela se quebrasse. Eu ia levá-la ao conserto, quando meu marido sugeriu que eu levasse as duas sandálias, para que a fivela nova combinasse. Coloquei o par numa sacola e me coloquei a caminho.

Enquanto andava, pareceu-me ouvir uma voz: “Antes de ir ao sapateiro, vá primeiro à loja onde você comprou as sandálias.”

Decidi fazer isso. Pensei em mencionar o fato à chefe das vendedoras, mas ela não estava lá. A loja parecia incomumente movimentada, com mulheres experimentando sapatos e outras chegando. Então, vi uma senhora de mais idade sair de uma van e entrar na loja. Embora não soubesse quem era, comecei a contar-lhe sobre o que acontecera com a sandália.

Ela respondeu com simpatia: – Não vendemos produtos de má qualidade em nossa loja.

Olhei para ela com surpresa e perguntei se era a proprietária da loja. Ela respondeu que sim.

Aquela senhora me conduziu imediatamente às prateleiras e disse que eu deveria provar outros dois pares. Ambos eram grandes demais. A proprietária, porém, disse que eu não me preocupasse, pois ela daria um jeito.

Um dos funcionários telefonou para a outra loja, mas lá eles também não tinham o meu número. A proprietária, então, escreveu uma nota de crédito. Pediu que eu retornasse à loja na semana seguinte para buscar um par novinho de sandálias. Ela nem mesmo me pediu a nota fiscal para comprovar se eu havia adquirido as sandálias em sua loja. Aceitou minha palavra. Não fez perguntas. Fiquei espantada. Deus é tão bom! Fui abençoada por ir ao estabelecimento na hora certa e encontrar a bondosa dona da loja.

Quando ouvimos a voz tranquila e suave de Deus (1 Reis 19:12), Ele sempre nos conduz na direção certa – mesmo que não tenhamos ideia do que vai acontecer!

Escrito por Priscilla Adonis




Momentos de Reflexão #1

"Necessitamos constantemente de uma revelação nova de Cristo, de uma experiência diária que se harmonize com os Seus ensinos. Estão ao nosso alcance resultados altos e santos. Deus deseja que façamos contínuos progressos na ciência e na virtude. Sua lei é um eco de Sua própria voz, fazendo a todos o convite: "Subi mais alto. Sede santos, mais santos ainda." Cada dia podemos avançar no aperfeiçoamento do caráter cristão".
A Ciência do Bom Viver, pág.503

ARCA DE ONTEM… ARCA DE HOJE

Faze para ti uma arca… entrarás na arca, tu e os teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo… Assim fez Noé(Gênesis 6:14-22).

Nos países cristãos, a maioria das pessoas conhece a passagem bíblica relativa ao Dilúvio. Existem também registros de diversos povos da antiguidade sobre esse fato. A Bíblia declara que a impiedade da raça humana atingiu um nível tão alarmante que Deus não pôde mais tolerar e teve de executar o julgamento. Apenas Noé “achou graça aos olhos do Senhor” (v. 8). Por quê? Por natureza, ele não era diferente de nenhuma outra pessoa. Mas “Noé andava com Deus” (v. 9). Ele buscava a vontade de Deus e a presença dEle.

Noé obedeceu quando Deus o mandou construir a arca. Ele, sua família e cada espécie animal seriam salvos do julgamento através desse meio. Noé creu em Deus e provou sua fé construindo a arca, a qual era um “sermão” visível para seus contemporâneos. Contudo, somente oito pessoas foram salvas na ocasião: Noé e sua esposa, seus três filhos e suas três noras (Gênesis 6-8; Hebreus 11:7; 1 Pedro 3:20).

O próprio Senhor Jesus usou o exemplo de Noé para mostrar como o julgamento divino vai se derramar sobre a terra no futuro (Lucas 17:26-27). Novamente a impiedade humana será julgada. Enquanto esse dia não chega, o Salvador ordena a todos “que vos reconcilieis com Deus” (2 Coríntios 5:20).

Na atualidade, o próprio Senhor Jesus é a arca da salvação. Por meio dEle, nós podemos escapar “da ira futura” (1 Tessalonicenses 1:10). O julgamento virá inexoravelmente. Essa é a razão pela qual é vital obedecer ao chamado divino ao arrependimento e à conversão. Além de ser o único meio de escaparmos da ira vindoura, é também o único meio de conhecermos a Deus.

Quem Somos nós Para Julgar?

Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados. Lucas 6:37

Muitos conhecem a história daquele homem que, num dia chuvoso, saía para seu trabalho e descobriu que todos os guarda-chuvas que estavam em casa precisavam de conserto. Através dos anos, os filhos tinham crescido, deixando um número de guarda-chuvas que a família ainda possuía. Na primeira busca, encontrou quase uma dúzia. Sem muita vontade, tomou alguns deles para levar para consertar.

No fim do dia, passou numa lanchonete antes de voltar para casa e, ao sair, pegou por engano um guarda-chuva que não era o dele. Antes que ele chegasse à porta, o dono do guarda-chuva o alcançou e pediu-o de volta. O homem ficou embaraçado e pediu desculpas.

Saiu dali, foi à loja de consertos, pegou os guarda-chuvas consertados e tomou um ônibus. Duas paradas à frente, entrou um senhor que logo disse: “Bem, vejo que você foi bem-sucedido hoje.” Era o homem cujo guarda-chuva tinha sido pego por engano no restaurante. Nenhuma explicação por parte daquele que consertara os guarda-chuvas convenceria seu acusador de que ele era qualquer coisa menos um ladrão de guarda-chuvas.

Essa é mais uma demonstração de como atribuímos motivos e saltamos rapidamente para conclusões que não estavam na ação nem na intenção da pessoa.

No sermão do monte, Jesus fez uma afirmação corajosa e um mandado difícil: “Não julguem, e vocês não serão julgados.”


Podemos usar a palavra “julgar” de duas maneiras: pode ser o ato de discernir ou diferenciar entre duas coisas. Falamos sobre julgar entre o bem e o mal, o certo e o errado. Mas não é a isso que Jesus está Se referindo.

Os judeus, por exemplo, se viam melhores e mais aceitáveis a Deus do que os gentios – especialmente os fariseus, envoltos em seu manto de justiça própria.

Posso considerar uma pessoa e/ou grupo como errados, mas se essa percepção me levar a desvalorizar a pessoa e/ou o grupo, também estou errado.

“Não se ponham como norma. Não façam de suas opiniões, seus pontos de vista quanto ao dever, suas interpretações da Escritura, um critério para outros, condenando-os em seu coração se não atingem seu ideal” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 124).

Como nenhum de nós está isento de argueiro ou trave no olho, é melhor não falar, não julgar e, antes, dar uma olhadinha em nós mesmos.

Meditações Diárias - Momento de Graça - José Maria Barbosa Silva

Viver por Um Sonho - Pr. Areli Barbosa



CAMINHADA INÚTIL E PERIGOSA

Batei, e abrir-se-vos-á. Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á(Mateus 7:7; João 10:9).

Meu pai gostava de nos contar um episódio de sua infância. Esse fato ocorreu em uma noite de inverno nas montanhas. Havia nevado o dia inteiro e a fazenda da família estava totalmente isolada. À noite, uma forte ventania eliminou todos os vestígios das trilhas, e, portanto, sair para qualquer lugar se tornou uma tarefa bastante arriscada.

Por volta da meia-noite, ouviu-se batidas na porta. Era um homem de um vilarejo vizinho que havia se perdido. Quando percebeu onde estava, ele não quis entrar, pois achava que poderia chegar à sua própria casa que não distava muito dali.

Todos foram novamente para a cama, mas, três horas depois, meu avô teve de se levantar e abrir a porta para o mesmo homem. Ele havia andado em círculos na tempestade de neve sem dar um passo que o aproximasse de seu destino. Desta vez, ele entrou e descansou até o amanhecer.

Essa curta história, que poderia ter terminado de maneira trágica, nos faz pensar em todos os que entram em contato com o Evangelho de Jesus Cristo durante a vida e o ignoram. Tais pessoas imaginam que são capazes de obter a salvação por si mesmas, e então rejeitam a graça que Deus lhes oferece. Continuam o caminho delas sob pena de se perderem eternamente. A mensagem divina é bem clara: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

A SEMENTE NA TERRA BOA (4)

E outra caiu em boa terra, e, nascida, produziu fruto, a cento por um… E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança(Lucas 8:8,15).

O bom solo não foi pisoteado; não há camada rochosa embaixo da terra, nem proliferam as ervas daninhas. Qual é a explicação para tal fenômeno? Não há um bom solo sem uma preparação adequada. Foi necessário aragem!

Quem fez o tratamento espiritual necessário antes que Palavra pudesse ser recebida? Em primeiro lugar, o Espírito Santo. Assim como Ele prepara a alma de uma pessoa não convertida, Ele também produz nos crentes a energia para que recebam a Palavra de Deus em seu coração.

Porém, nós também somos responsáveis pelo adequado preparo de nosso próprio coração. Temos de ser genuinamente sinceros em primeiro lugar. Temos de remover todas as formas de injustiça de nosso proceder, em especial a hipocrisia e o auto-engano. Esses são tremendos obstáculos para que a Palavra penetre em nós.

Além disso, nosso coração tem de ser “bom”. Se estivermos envolvidos com atividades inúteis, desnecessárias ou más, ficaremos surdos à Palavra de Deus.

Por fim, temos de “guardar” a Palavra e não permitir que os pássaros (os demônios) a impeça de fincar raízes. Mesmo quando não entendermos algo, podemos seguir o exemplo de Maria, a qual “guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração” (Lucas 2:19). É nesse solo que os frutos vicejam – frutos permanentes por toda a eternidade!

A SEMENTE ENTRE ESPINHOS (3)

E outra caiu entre espinhos e crescendo com ela os espinhos, a sufocaram(Lucas 8:7).

Após nos advertir sobre não endurecermos o coração para a Palavra de Deus e nem recebê-la superficialmente, o Senhor nos mostra hoje como as influências mundanas e materiais podem abafar a mensagem divina. A boa semente e a semente dos espinhos crescem bem próximas uma da outra. Mas quem cresce mais rápido: as plantas úteis ou as ervas daninhas? Infelizmente, as daninhas.

Essa situação é reproduzida em nosso coração. Estamos ocupados com tantas coisas aparentemente importantes e benéficas que não há lugar para o mais essencial: a Palavra de Deus. O Senhor Jesus nos deu vários exemplos disso: cuidados desta vida, riquezas e prazeres.

Cuidados. Como Marta, estamos ansiosos e afadigados com muitas coisas (Lucas 10:41). Nossos pensamentos estão constantemente direcionados ao trabalho e a tudo o que nos interessa. Precisamos distinguir entre estarmos ocupados com nossas tarefas e estarmos ocupados de nossas tarefas!

Riquezas. Aqui também precisamos distinguir entre fazer provisões sábias e lutar por grandes coisas. Uma vez que sejamos subjugados pelo desejo de ajuntar riquezas, jamais ficaremos satisfeitos. Iremos querer cada vez mais e mais.

Prazeres. Nossa necessidade natural de relaxamento pode descambar para a busca desmesurada de prazer. Com o que temos nos ocupado durante nosso tempo livre?

Em cada caso acima não há lugar para a Palavra de Deus em nosso coração. Podemos até ouvi-la e meditar nela por um instante, porém nunca teremos a energia nem o desejo sincero de praticá-la!

(CONTINUA....)

A SEMENTE NA ROCHA (2)


E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade (Lucas 8:6).

Já lemos que algumas sementes caíram à beira do caminho e foram imediatamente devoradas pelos pássaros. Isso significa que, se não estivermos preparados e dispostos a obedecer a Palavra de Deus quando a ouvimos, logo iremos nos esquecer dela.

Hoje um outro perigo nos confronta. Agora recebemos a Palavra, às vezes até com alegria. No entanto, ela não penetra fundo em nosso coração e consciência. Uma rocha é bem mais dura que um caminho batido, mas isso não é tão fácil de reconhecer, pois existe uma fina cobertura de terra sobre a rocha. Nesse solo falta profundidade.

Um indivíduo pode ser superficial, enquanto outro pode ser hipócrita. Isso acontece inclusive com os crentes. Podemos ser afetados emocional ou intelectualmente por certas passagens da Bíblia. Algumas pessoas se interessam verdadeiramente pela harmonia do cânon sagrado ou pela profecia. Outros gostam de ler as experiências dos personagens da Bíblia.

Não importa quão boas tais coisas sejam, se não aplicarmos a Palavra de Deus à nossa vida pessoal, não iremos nos beneficiar delas nem daremos frutos para Deus. Além disso, temos de permitir que toda a Palavra toque nossa consciência. Não podemos escolher o que mais nos agrada como fazemos em uma feira. Assim Deus estará de fato conosco, e os efeitos de Sua Palavra não desaparecerão quando formos submetidos às provas. “Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito (Isaías 57:15). “Mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra” (Isaías 66:2).

(CONTINUA...)

A SEMENTE À BEIRA DO CAMINHO (1)

Um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram (Lucas 8:5).

O semeador semeou a Palavra de Deus para os filhos de Deus, possivelmente várias vezes ao dia. Sempre que lemos ou ouvimos algo da Bíblia, essa semente está destinada a dar fruto. No entanto, ela tem de penetrar em nosso coração, “porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios 4:23). É no coração que tomamos decisões, e é onde a vontade é formada. De fato, é no coração onde determinamos se daremos fruto ou não.

A semente em si mesma é boa, pois “a palavra de Deus é viva e eficaz” (Hebreus 4:12). Portanto, se não produzimos frutos, a causa está no estado do solo de nosso coração. Será que ele está tão endurecido que se tornou impermeável à Palavra de Deus?

O que pode torná-lo duro? São as coisas más que nos cercam e nos contaminam diariamente? É a rotina cotidiana? Ou ficamos endurecidos exatamente por ouvir tanto a Palavra que acabamos como os israelitas no deserto, enojados do maná (Números 11:6; 21:5)? Será que a leitura da Bíblia se transformou em uma tarefa tediosa que fazemos somente para acalmar a consciência? Quantas vezes temos sido admoestados pela Palavra, e simplesmente a ignoramos! Ou talvez a aceitemos apenas por um momento, mas depois permitimos que o diabo venha e arrebate a mensagem.

Muitos não desejam ouvir. Como isso deve entristecer o Semeador, o Senhor Jesus, que age por meio de Seu Espírito!

(CONTINUA...)

O GRANDE “EU SOU”

A TODOS UM MARAVILHOSO DIA COM DEUS!!

Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou (João 8:58).

Declarações como essa estão acima de nossa compreensão devido à nossa limitada capacidade. O segredo das aparentes contradições no Evangelho de João reside na grandeza da pessoa de Cristo. A essência do grande “Eu Sou” é um dos temas desse excepcional Evangelho.

Os judeus rejeitaram Sua autoridade e reivindicações. Por isso foi tão significativo o fato de Saulo de Tarso ter reconhecido a verdadeira identidade do Senhor quando Ele disse: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (Atos 9:5). Isso implica que o Homem na glória é também o “Eu Sou” (Jeová, ou Yavé), bem como Jesus ou Yeshua (“Yavé é a salvação). Os judeus não aceitaram que o Senhor Jesus era Deus, o próprio Yavé, nem que era o Messias deles. Portanto, João conclui seu Evangelho afirmando: “Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:30-31).

Nos escritos de João, o Senhor Jesus é também apresentado como “o Filho do Pai” (2 João 3), relacionamento esse que estava sendo negado por alguns que professavam a fé cristã (1 João 2:22; 2 João 7 e 9). “O Homem Cristo Jesus” foi levantado e recebido no céu, embora tenha sido rejeitado na terra. Ele é o próprio Jeová (Yavé), o grande “Eu Sou”, o “Filho do Homem”, e muitos outros títulos que expressam as infindáveis facetas de Sua gloriosa Pessoa. Meditemos nelas e O adoremos!

A Palavra que Ajuda

A palavra certa na hora certa é como um desenho de ouro feito em cima de prata. Provérbios 25:11, NTLH

Corri para a sala do cafezinho, na direção da máquina dos lanches – e dei de cara com uma situação embaraçosa. Ali estava Karen, sentada no colo de Tom. Eu sabia (e sabia que Karen sabia) que Tom era casado.

Tom, um homem muito sensível, inteligente e prestativo na chefia da minha seção, havia me ajudado a aprender meu trabalho e me animara durante meus primeiros esforços de tentativas e erros (principalmente erros). Eu gostava dele e, até aquele momento, o respeitava. Sem saber como agir, adquiri o que me interessava e saí o mais rapidamente possível.

No fim da tarde, Tom foi sentar-se comigo na lanchonete. Quis desculpar-se e tentar explicar. Entrou em muitos detalhes acerca do rompimento com a esposa, e sobre como Karen havia entrado na vida dele. Para mim, porém, soava como se Karen se houvesse inserido na vida dele para facilitar o rompimento. Ele falou e falou, não só sobre os problemas, como também sobre as alegrias de sua vida de casado. Quando o período do intervalo estava para terminar, ele finalmente pediu minha opinião, mas de um modo que me fez entender que ele queria minha aprovação para o relacionamento que estava iniciando com Karen. Orei: Querido Senhor, dá-me as palavras certas para dizer! Finalmente, eu disse: “A impressão que tenho é de que você ainda ama sua esposa.”

Não muito depois disso, Tom foi transferido para outro departamento e Karen saiu da empresa. Passou um ano até que eu visse Tom novamente. Um dia, na hora do almoço, ele levou um colega de trabalho à minha mesa e nos apresentou, dizendo ao amigo: “Esta é a moça de quem lhe falei. As palavras dela salvaram meu casamento.”

As palavras de um velho hino soaram no meu coração: “Ajuda-me, Senhor, a dizer uma palavra amiga...” Deus me dera as palavras exatas que Tom precisava ouvir para expulsar a confusão que Karen havia trazido à vida dele, e colocá-lo de volta na vereda certa para a fidelidade e a felicidade com a esposa. A promessa de Deus a Moisés, “Eu serei com a tua boca” (Êxodo 4:15), é para cada uma de nós.

Nunca sabemos quando precisaremos dizer palavras que façam uma diferença duradoura.

Senhor, que eu diga sempre as palavras ajudadoras que me dás para dizer. Amém.

Darlenejoan McKibbin Rhine

Terminando Bem sua Peregrinação

Pois conheço Aquele em quem confio. 2 Timóteo 1:12, BV

Ali estava ele acorrentado numa masmorra fria, como se fosse um criminoso comum. Não sabia quanto tempo mais viveria, mas sabia que sua morte estava próxima. Também não sabemos quanto tempo depois de ter escrito a epístola a Timóteo ele foi executado.

Esse é o tipo de carta que você escreveria para seu amigo íntimo, com um nó na garganta. Quem sabe se ele estivesse ditando, mudaria o tom da voz nesse momento. Paulo estava escrevendo a um jovem que o havia acompanhado e o ajudara no ministério. Viajaram e trabalharam juntos, riram e choraram juntos. Quais seriam seus sentimentos e que emoções invadiram-lhe o coração naquele momento?

Numa de suas maiores afirmações de fé, ele disse: “Eu conheço Aquele em quem eu creio. Foi com Ele que me encontrei no caminho para Damasco, mas aqui estou como demonstração do Seu amor e da Sua graça.”

Quando dizemos que conhecemos uma pessoa, são duas as possibilidades: ou a conhecemos por informação ou pessoalmente.

“Ô, José Maria, você conhece o Richard Dawkins?” Posso responder que já li vários artigos sobre ele e sei que é um cientista darwinista. Ou posso dizer: “Sim, eu o conheço. Trabalhamos juntos, viajamos juntos e até acampamos juntos!”

Conhecimento baseado em leitura e informação não é completo. Mesmo no caso de Jesus, o conhecimento baseado em livros e hinos não é completo. Posso ler centenas de livros sobre Jesus, escutar centenas de hinos que falam do Seu amor e do Seu poder, mas Ele continuará sendo uma figura distante para mim.

O conhecimento completo, mesmo, é o conhecimento pessoal. Converso com a pessoa, posso me aproximar dela a qualquer instante, sem medir palavras e sem reservas lhe abrir o coração. Paulo ainda acrescenta: “Timóteo, não apenas isto, mas eu estou absolutamente confiante ‘de que Ele é capaz de guardar em segurança tudo quanto eu Lhe dei, até o dia da Sua volta’ (2Tm 1:12, BV)”. E deixa transparecer em suas palavras que o importante não é quanta fé nós temos, mas em quem está depositada nossa fé. Não é nossa fé que é poderosa, mas o Deus em quem depositamos nossa fé que é poderoso.

“Ao encontrar-se no lugar do martírio, [Paulo] não viu a espada do carrasco nem a terra que tão logo lhe haveria de receber o sangue; olhava, através do calmo céu azul daquele dia de verão, para o trono do Eterno” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 511, 512).

Ele conhecia Aquele em quem tinha depositado a fé.

Meditações Diárias - Momento de Graça - José Maria Barbosa Silva

Ed René Kivitz - TALMIDIM 013: Imagem - Reflexão de Romanos 8: 28 e 29

Lição da Escola Sabatina - Jovens - Ame seu próximo

Se Deus não criou trastes, por que frequentemente nos vemos como se os fôssemos? Olhe para mim. Sou todo sorrisos e acenos. Abro as portas para os idosos e puxo conversa com o caixa do supermercado. Minha vida externa é a melhor parte de uma propaganda de remédio: terminando com a parte em que você acaba na praia empinando uma pipa. Levanto ao alto a regra áurea como um grande troféu para que todos vejam.

Para alguém que não gosta de si mesmo, pareço bom por fora. Mas minha baixa autoestima me corrói por dentro, e esse amargor do qual me alimento está começando a se mostrar exteriormente. Toda noite, enquanto estou deitado, recapitulo as atividades do dia e me censuro por ter desempenhado mal cada uma delas.

Estou certo de que todos os outros alunos, professores e o resto do mundo têm tudo arrumadinho. Eu é que sou bagunçado. Percebo que, se eu fosse uma figura na Internet, traria a legenda “O fracassado”.

Meu desempenho foi pateticamente ruim na maior parte do ensino médio e da faculdade. Eu analisava tudo demais, ou hesitava em tudo, baseado na falsa pressuposição de que eu era inferior. Por fim, eu era só uma casca da pessoa que poderia ter sido.

Contudo, “ame o seu próximo como a si mesmo” significa exatamente isso. Não se pode amar por fora sem amar por dentro. Mas, de alguma forma, a maioria de nós passa por alto a parte do “ame a si mesmo”. Aceitar a Cristo e o cristianismo significa amar a si mesmo e aceitar o direito de posse que Cristo tem sobre sua vida agora. Na verdade, temos a obrigação de tratar a nós mesmos exatamente como Cristo nos tratou: como alguém por quem vale a pena morrer. A baixa autoestima não é nada mais que um voto de falta de confiança em nosso Salvador, e isso simplesmente não funciona.

Mãos à Obra

1. Desligue o rádio, a televisão, o computador, o telefone, e dirija sua atenção para Jesus. Você não tem de esperar pelo sábado para fazer isso.

2. Leia um salmo cada dia ao acordar de manhã e antes de dormir, à noite. Experimente a adoração, meditação, gratidão e dependência que o salmista revela através de seus poemas.

3. Exercite-se regularmente. O corpo é o templo de Deus, e o exercício é um liberador natural de estresse.

As endorfinas são a droga natural das boas sensações que nosso cérebro libera por todo o nosso corpo quando nos exercitamos, dando-nos um senso de bem-estar.

Ben Protasio | Keizer, EUA

Lição da Escola Sabatina - Jovens - Momentos de descontração

Por mais que um pouco de estresse possa levar à ação até a pessoa mais tranquila, o estresse constante pode desmontar até a pessoa mais estável emocionalmente. Como residente de medicina, houve ocasiões em que eu tinha mais a fazer do que parecia humanamente possível, e, em vez de fazer o trabalho, eu ficava paralisado pelo medo. As ocasiões mais perigosas são aquelas em que estamos tão estressados que escolhemos uma ação – qualquer ação –, mas isso pode ser pior do que nenhuma ação.

Vemos isso no Jardim do Getsêmani. Jesus Se prepara para sofrer uma morte horrível. Em torno dEle, Seus discípulos dormem. Ele está sozinho. Numa breve reviravolta, Aquele que foi recebido em Jerusalém como um rei, de repente é preso como um criminoso. Muitos correm. Pedro, percebendo que é necessário algum tipo de ação, decepa a orelha do servo do sumo sacerdote. Jesus rapidamente o instrui a embainhar sua espada, porque aqueles que usam a espada serão destruídos por ela. Então, Ele explica que não necessita desse tipo de proteção, e que, se quisesse, pediria a Deus que legiões de anjos lutassem por Ele (Mt 26:52-54).

O que devemos fazer para evitar o estresse? Seguem-se algumas dicas:

Pare! Respire fundo. Antes de tomar qualquer atitude ou dizer qualquer palavra impensada é importante refletir. “Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se” (Tg 1:19).

Peça ajuda a Deus. A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que clamaram a Ele por ajuda. Talvez a mais famosa delas tenha sido Davi. Ele escreveu muitos salmos pedindo que Deus o ajudasse. Se você quer um exemplo, leia o Salmo 102:1, 2.

Ouça a resposta de Deus. Durante todo o tempo, Jesus estava ensinando Seus discípulos sobre o reino e quem estaria nele. Mas eles não estavam ouvindo. Se estivermos ocupados demais com o estresse, não conseguiremos ouvir a resposta de Deus ao nosso clamor. Jesus declara que Suas ovelhas conhecerão e ouvirão Sua voz (Jo 10:27).

Aceite que você, sozinho, não pode consertar tudo. Só Jesus pode salvar o mundo. Adotar um “complexo de messias” só vai deixar você se sentindo um fracassado.

Mãos à Bíblia

8. Que características específicas do comportamento de Jesus Pedro usou para descrever seu Mestre? At 10:38

9. No relacionamento com outras pessoas, qual é a prioridade do cristão? Gl 6:2; Fp 2:4; Jo 15:13

Lisa D. Hermann | Nashville, EUA

A Oração Simples

É assim que Cristo fica quando voce ora

Não existe oração errada. Aliás, a oração errada é aquela que não é feita. A Bíblia Sagrada ensina que se deve orar a respeito de tudo. Orar por qualquer motivo, qualquer hora, qualquer lugar, sempre que o coração não estiver em paz. Tão logo o coração experimente apreensão, preocupação, medo, angústia, enfim, seja perturbado por alguma coisa, a ação imediata de quem confia em Deus é a oração.

Lição da Escola Sabatina - Jovens - Mistério

O Antigo Testamento está cheio de histórias de pessoas que estiveram sob grande estresse. Vamos refletir em três dessas histórias na lição de hoje.

Davi. Natã mostrou a Davi que Deus sabia tudo sobre seu caso secreto com Bate-Seba e o assassinato estratégico de Urias, seu marido. Davi normalmente confessava seus pecados e os abandonava, mas não havia feito isso daquela vez. Deus esperou um ano inteiro antes de confrontar Davi com as consequências desse pecado (2Sm 12:11-14). Isso é que é estresse! Seus atos causaram a morte de seu filho, juntamente com uma longa lista de danos colaterais. Se você fosse Davi, o que teria feito? Para ele, a resposta foi simples. Leia 2Sm 12:16. Davi conhecia bem tanto a justiça quanto a misericórdia de Deus. Foi por isso que esse grande rei se prostrou diante de Deus.

Daniel. Certa tarde, Daniel atendeu à porta de sua casa e viu o capitão da guarda do rei. Ele havia sido enviado para matá-lo! O rei se esquecera de seu sonho e desejava que alguém lhe desse uma interpretação verdadeira dele. Assim, quando surgiu a pressão, o que Daniel fez? Leia Daniel 2:17, 18. Ele conhecia somente uma Fonte que podia revelar os segredos do futuro: o Deus do Céu.

José. Nascido numa família desestruturada, favorecido acima dos irmãos mais velhos, José foi criado para ser o “diretor da empresa da família”. Certo dia, seus irmãos ciumentos procuraram vingança, tramando sua morte, mas Rúbem deteve o plano. Em seguida, Judá sugeriu que o vendessem como escravo! No entanto, sabemos que, apesar de tudo, José não se esqueceu de Deus, e, em meio a dificuldades e provas, sua vida foi grandemente abençoada no Egito.

Mãos à Bíblia

6. Leia Marcos 6:31. Que lição podemos tirar desse episódio? Com que frequência você faz isso? Ou será que você sempre tem uma desculpa?

Falando de Jesus, Ellen G. White escreveu: “Sua felicidade encontrava-se nas horas em que estava a sós com Deus e a natureza. [...] O alvorecer frequentemente O encontrava em algum lugar retirado, meditando, examinando as Escrituras ou em oração. Dessas horas quietas voltava para casa, a fim de retomar Seus deveres e dar exemplo de paciente labor” (O Desejado de Todas as Nações, p. 90).

7. Que outro refúgio tinha Jesus? Mt 21:17, Mc 11:11

“Nosso Salvador apreciava um lar tranquilo e ouvintes interessados. Anelava a ternura, a cortesia e o afeto humanos” (O Desejado de Todas as Nações, p. 524).

Jimmy Self | Franklin, EUA

Lição da Escola Sabatina - Jovens - A receita de Deus para o estresse

“Deus não condena a prudência e a previsão nos usos das coisas desta vida, mas o cuidado febril, a ansiedade indevida com relação às coisas do mundo não estão de acordo com a Sua vontade” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 469).

“Não é a vontade de Deus que Seu povo ande curvado ao peso das preocupações” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 122).

“Se educássemos nossa mente em ter mais fé, mais amor, maior paciência, mais perfeita confiança em nosso Pai celestial, teríamos mais paz e felicidade ao passar pelos conflitos da vida. O Senhor não Se agrada de que nos impacientemos e fiquemos ansiosos, fora dos braços de Jesus. Ele é a única fonte de toda a graça, o cumprimento de toda promessa, a realização de toda bênção. ... Nossa peregrinação seria na verdade solitária, não fosse Jesus. ‘Não vos deixarei órfãos’ (João 14:18), Ele nos diz. Recebamos Suas palavras, creiamos em Suas promessas, vamos repeti-las dia a dia, meditemos nelas nas horas da noite e sejamos felizes” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 468).

“O amor refletido por Cristo a todo o ser é um poder vitalizante. Todo órgão vital – cérebro, coração, nervos – esse amor toca, transmitindo cura. Por ele, são despertadas para a atividade as mais altas energias do ser. Liberta-o da culpa e da dor, da ansiedade e do cuidado que consomem as forças vitais. Vêm com ele serenidade e compostura. Implanta na vida uma alegria que coisa alguma terrestre pode destruir – a alegria no Espírito Santo – alegria que comunica saúde e vida” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 115).

Como podemos ver, a melhor forma de ter vitória sobre o estresse é buscar a Jesus. Muitas vezes, tentamos resolver nossos problemas por nós mesmos, lidar sozinhos com nossos muitos planos e programas agitados, esquecendo-nos de que Jesus está pronto a nos ajudar.

Mãos à Bíblia

5. Quais foram os remédios simples fornecidos a Elias durante esse tempo estressante de sua vida? Que podemos aprender desse episódio? 1Rs 19:5-9

Sono apropriado, exercício e alimentação saudável são prescritos frequentemente para combater o estresse psicológico. O exercício físico, por exemplo, ajuda a produzir substâncias químicas naturais que melhoram o humor. Com essa simples ajuda divina, Elias venceu seu terrível desânimo, e Deus ainda pôde usá-lo (veja 1Rs 19:15, 16; 2Rs 2:7-11) e levá-lo ao Céu, sem ter que provar a morte. Justo ele que, pouco antes, havia pedido que Deus lhe tirasse a vida!

Luciano Josué Quispe Hilário | Lima, Peru

Lição da Escola Sabatina - Jovens - ESTRESSE

“Venham a Mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso” (Mt 11:28).

Prévia da semana: Não há como evitar o estresse, mas podemos controlá-lo com atitudes simples, entre elas, a confiança em Deus.

Leitura adicional: 1Rs 17:2-4, 15, 16; 19:1, 2; Mc 6:31-34; Gl 6:2; Jo 15:13. A Ciência do Bom Viver, p. 247-259. http://www.ellenwhitebooks.com/

Paz entre as árvores

Eram três da manhã, e eu estava deitado no meio de uma mata sobre uma rocha, respirando pesadamente. O choro de raiva e frustração havia parado, e eu estava quieto, sentindo o frio da pedra atravessar minhas roupas. A emoção das últimas semanas havia transbordado, e foi para esse lugar solitário que me dirigi para deixar Deus ver minhas frustrações.

O que havia me levado ali? Tinha sido o auge do que eu fiz naquelas férias. Uma das coisas foi trabalhar 40 horas por semana. Outras 60 horas por semana eu estava dedicando à edição de um grande projeto de filme no qual ninguém acreditava. Passei várias noites sem dormir e me entupindo de lanches de fast food às duas da manhã. Sem falar que, além de tudo isso, meu namoro tinha terminado. Cheguei ao meu limite.

Eu tinha tanta coisa para fazer, e nada estava sendo feito. O filme estava abandonado, enquanto eu ficava só olhando para a tela, ou literalmente viajava na Internet – tudo para evitar corrigir os problemas que ele tinha.

No trabalho, as pessoas que precisavam da minha ajuda a recebiam aos poucos e na mínima dose possível. Eu não podia dar mais nada de mim. Estava desanimado e irritado comigo mesmo, com todo mundo e com Deus.

Depois de fechar o programa de edição e atravessar os trilhos, eu estava me dirigindo para meu apartamento. Mas, de alguma forma, enquanto voltava para casa, entrei no bosque.

Ele estava escuro e silencioso, e uma chuva fina caía por entre as folhas de verão, esfriando tudo. A rocha em que eu me encontrava era do tamanho certo para alguém se sentar, ajoelhar, ou ficar em pé sobre ela e gritar olhando para o céu. E eu fiz tudo isso na solidão das árvores. Ali, eu e Deus tivemos um encontro.

As coisas não mudaram imediatamente, mas aquele foi um momento decisivo que trouxe Deus de volta a minha vida frenética. Fiz algumas coisas contra o estresse. Deixei de lado à edição do filme. Tive um fim de semana longe do trabalho e dormi. Aos poucos, recuperei o controle da minha vida. Novamente senti que sou humano.

O estresse pode nos atingir de muitas formas e por muitas razões. Mas, em meio ao tumulto, Deus está lá. Encontramos Sua voz no silêncio se tomamos tempo para Lhe entregar nossos fardos. Esse é o enfoque da lição desta semana.

Mãos à Bíblia

1. Como Deus providenciou a sobrevivência de Elias durante a longa seca em Israel? 1Rs 17:2-6, 15, 16

2. Que outras coisas aconteceram a Elias? Que lições podemos tirar delas? 1Rs 17:17-22; 18:23-39, 45

Loren Small | Nashville, EUA
 
Graça sob pressão

Fugitivo (1 Reis 17; 19:1-18). A Bíblia não nos diz nada sobre a formação de Elias, mas somente que ele era tesbita – o que muito provavelmente significa que ele veio da cidade de Tisbe, em Gileade. Pelo que sabemos, ele não tinha familiares, mas só um assistente ocasional. Sua grande característica era a capacidade incrível de falar a verdade para os que estavam no poder; no caso, um rei vacilante que fez piorar a depravação em Israel.

Elias era tranquilo, calmo e senhor de suas emoções. Imagine-o indo de cabeça erguida para anunciar ao rei Acabe: “Juro pelo nome do Senhor, o Deus de Israel, a quem sirvo, que não cairá orvalho nem chuva nos anos seguintes, exceto mediante a minha palavra” (1Rs 17:1). Imagino Acabe esbravejando uma resposta, enquanto Elias deixa o palácio confiantemente. Imagino Elias se acampando à margem do ribeiro de Querite, cortando um pouco de madeira, talvez escrevendo suas memórias e contando com seus “corvos assistentes” para lhe trazerem a refeição.

O tempo passa, a fome piora, o ribeiro seca. Deus envia o profeta para outra pessoa que estava estressada – a anônima viúva de Sarepta. Quando Elias ousadamente lhe pede um pouco de pão e água, ela lhe diz que tem somente óleo e farinha para fazer uns poucos bolos da última refeição dela e de seu filho. Suas palavras expõem sua dor: “Estou colhendo uns dois gravetos para levar para casa e preparar uma refeição para mim e para o meu filho, para que a comamos e depois morramos” (1Rs17:12).

Elias responde com uma das frases mais comuns da Bíblia: “Não tenha medo” (1Rs 17:13). Se isso não houvesse bastado para arregalar os olhos da viúva, ele ainda lhe pediu que preparasse algo para ele – porque, disse ele, não se acabariam o óleo e a farinha até que findasse aquele tempo de fome.

O milagre aconteceu! A farinha e o azeite foram multiplicados pelo poder de Deus, e a alegria voltou àquela casa. O coração da mulher certamente ficou um pouco aliviado, mas por pouco tempo. Dias depois, seu filho se sentiu mal e faleceu. Então, a viúva disse ao profeta: “Que foi que eu te fiz, ó homem de Deus? Vieste para lembrar-me do meu pecado e matar o meu filho?” (1Rs17:18).

Elias levou o menino para um quarto e intercedeu junto a Deus em favor dele e de sua mãe. Imagino que, quando Elias lhe devolveu o filho com a face rosada e os braços abertos, a mãe deve ter apertado o menino quase até matá-lo de novo.

Diante de experiências como essa, seria de se pensar que, depois disso, Elias manteria os olhos na vitória a cada passo do caminho – principalmente quando ele estivesse feliz por seu triunfo no Monte Carmelo. Mas uma só ameaça de Jezabel, esposa de Acabe, foi suficiente para que ele mergulhasse na autocompaixão, fugindo para o deserto. O homem que prendera sua capa com o cinto e competira com uma carruagem correndo montanha abaixo na chuva, fugiu para salvar a vida, como um cão com o rabo entre as pernas.

Um lugar solitário (Mc 6:30-34). Duvido que os discípulos alguma vez tenham sabido o que esperar de um novo dia com Jesus. Haviam acabado de voltar de uma missão para a qual tinham saído de dois em dois, viajando de cidade em cidade, curando, expulsando demônios e falando de Jesus. Mal podiam esperar para Lhe contar tudo, mas uma multidão os mantinha tão ocupados que não tinham tempo nem para comer. Então Jesus lhes disse: “Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco” (Mc 6:31).

Então saíram de barco para descansar e refletir a respeito de todas as coisas incríveis que lhes estavam acontecendo. Mas, quando chegaram à praia, viram que haviam sido seguidos, pois ali estavam crianças, adolescentes e homens de meia idade, mães com bebês e idosos que não se divertiam tanto desde a colheita de grãos do ano 12 a.C. Quando Jesus olhou para aquela multidão ansiosa, “teve compaixão” dela, porque era “como ovelhas sem pastor” (Mc 6:34). Essas palavras me impressionam. Elas resumem a natureza e o coração dos seres humanos e de Deus e nos lembram que, embora Deus conheça nosso coração pecador, ainda assim nos ama muito.

O centro da questão (Gl 6:2). Pergunte a alguns cristãos como eles podem “cumprir a lei de Cristo”. Gálatas 6:2 tem uma resposta bem simples: “Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo”. Há beleza e simplicidade nessas palavras. Elas dão a síntese do ideal de Deus para Seus filhos e são uma descrição perfeita do corpo de Cristo.

Amor supremo (Jo 15:13). Não há maior expressão de amor do que sacrificar a vida por um amigo. Jesus pronunciou essas incríveis palavras em Seu último discurso aos discípulos, uma mensagem sobre a certeza de que, não importava o que acontecesse, Ele Se lembraria deles.

Pense Nisto

1. Como as histórias da compaixão de Jesus e Seu chamado para que cuidemos uns dos outros fazem você se sentir com relação a si mesmo, aos outros e a Deus?

2. Você já se sentiu como Elias em sua fuga, indo da comemoração à desolação? Como podemos manter o equilíbrio e descansar no amor de Deus?

Mãos à Bíblia

Leia 1 Reis 18:40. A eliminação dos profetas de Baal foi um ato permitido por Deus como a única maneira de erradicar a idolatria, o que incluía o sacrifício de crianças (Jr 19:5). No entanto, isso certamente exerceu um impacto emocional sobre o profeta.

3. Além do estresse daquela provação, que mais Elias enfrentou? 1Rs 19:1, 2

4. Como Elias reagiu à mensagem vinda de Jezabel? 1Rs 19:3, 4

Depois de tantas vitórias, como Elias pôde chegar ao ponto de pedir que Deus lhe tirasse a vida? “Satanás [tem se] aproveitado da fraqueza da humanidade. E continuará a operar assim. Sempre que uma pessoa se encontra rodeada de nuvens, perplexa pelas circunstâncias ou aflita pela pobreza e a infelicidade, Satanás se acha a postos para tentar e aborrecer” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 120).

Tompaul Wheeler | Nashville, EUA

Um Pedacinho do Universo

Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do Seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Isaías 40:26








Antes mesmo de lidar com desbravadores, eu gostava de astronomia. O que eu levava para os acampamentos era fruto das minhas idas ao Planetário do Ibirapuera, em São Paulo. Lembro-me de que há alguns anos, num acampamento de verão com jovens de Londrina, PR, na hora de acendermos a fogueira, demos uma olhada no céu e bem acima de nós estava Sírius, a estrela mais brilhante. Foi um detalhe que se tornou parte de nossa conversa em torno da fogueira.

Mas o céu mais estrelado que já observei foi no Chile, uma hora ao norte de Viña Del Mar, na sede de acampamento dos jovens adventistas em Lliu-Lliu. Era uma cena para se dizer “uau!”. Um céu coalhado de estrelas. Devido à proximidade do deserto do Chile, a umidade do ar ali é mínima, proporcionando uma visibilidade do céu que não existe em nenhum outro lugar nas Américas.

As estrelas estão em desfile, diz o salmista. “Os céus declaram a glória de Deus” (Sl 19:1). E Deus menciona por nome algumas poucas estrelas e constelações: Ursa, Órion e Plêiades (Jó 9:9; 38:31, 32; Am 5:8).

O total de estrelas que podemos ver, sem telescópio, é de aproximadamente sete mil, e todas estão em nossa galáxia, nossa morada no universo que chamamos de Via Láctea.

Desde 1990, quando o telescópio Hubble foi colocado em órbita, os astrônomos puderam olhar o Universo como nunca antes. De lá para cá, os aficionados por astronomia são chamados de “geração Hubble”. Para esses, foi descortinada uma visão de até cem bilhões de galáxias, cada uma com cem bilhões de estrelas (Answers Magazine, julho-setembro de 2008, p. 24).

Os astrônomos dizem que, ao segurar uma moeda de cinco centavos contra o céu, na extensão do seu braço, você encobrirá mil galáxias e mais estrelas do que os grãos de areia de todas as praias do mundo (DVD Journey to the Edge of Creation).

Toda essa grandeza e majestade nos deixam abismados. Se você ficou de cabeça zonza com tantos números, pense agora no conhecimento e no poder criativo de Deus. “Ele determina o número de estrelas e chama cada uma pelo nome” (Sl 147:4). E o que me deixa mais emocionado é saber que esse Deus que espalhou as estrelas pelo espaço e mantém o Universo é o mesmo que cuida de mim e me ajuda em meus problemas. Ainda mais: Ele sabe o meu nome! Tenho mais valor do que uma estrela, pois Ele pagou por mim um preço incalculável: o sangue do Seu Filho.

Escrito por José Maria Barbosa Silva - Meditações Diárias 2011

Lição da Escola Sabatina - Jovens - Creia no amanhã

Hoje em dia, há muitas coisas com as quais nos preocuparmos. O sono foge de nós, porque estamos nos perguntamos se vamos pagar certas coisas ou terminar um trabalho. Preocupamo-nos quanto a sermos capazes de enfrentar as situações, ou quanto ao que o futuro trará. “Manifesta-se tal peso de ansiedade, que quase se pode supor que não temos um Salvador compassivo e amoroso, pronto a ouvir todas as nossas petições e a ser para nós um socorro bem presente em todos os momentos de necessidade” (Ellen G. White, Este Dia com Deus [MM 1980], p. 40).

A ansiedade entrou no mundo com o pecado (Gn 3:6-10). Às vezes parece que o pecado e a ansiedade caminham de mãos dadas. Quando nos sentimos ansiosos, às vezes somos coagidos a agir contra o que cremos. O pecado nos afasta de Deus e nos aproxima ainda mais da ansiedade. Por exemplo, se você está preocupado com dinheiro, é possível que seja tentado a trabalhar no sábado.

Se cremos que Deus está cuidando de nós, por que nos preocupamos? A preocupação significa que não temos fé suficiente? Jesus repetiu várias vezes Sua insatisfação com os discípulos: “Homens de pequena fé” (Mt 8:23-26)! Ele compreende que, para confiarmos em Deus, precisamos de fé, e que a fé aumenta nossa confiança nEle. Desde a Queda, Deus está procurando nos dar a certeza de que Ele está cuidando de todas as nossas necessidades (Gn 15:1; Mt 6:28-32). Isto não só deve nos acalmar, mas também aumentar nossa fé.

Ao longo de toda a nossa vida, uma das maiores preocupações diz respeito ao que o futuro trará. É assustador marchar rumo ao desconhecido. Contudo, Deus tem um plano para cada um de nós (Jr 29:11). Muitas vezes é difícil nos lembrarmos disso, mas, se colocarmos toda a nossa confiança em Deus, Ele nos abençoará. Há pouco tempo, cheguei a pensar que não poderia concluir meu curso, por causa de uma preocupação. Durante dias a dor e a ansiedade esmagaram meu coração. Mas, quando me lembrei de que Deus só quer o melhor para mim, minha preocupação desapareceu, o assunto se resolveu e me senti mais forte para demonstrar minha fé a meus colegas de classe. “Se tão-somente crêssemos ... plenamente [em Cristo], todas as ansiedades inúteis desapareceriam” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 472).

Uma das melhores maneiras de impedir a ansiedade é ter um bom relacionamento com Deus. A Bíblia nos mostra que Ele Se importa conosco e que orar a respeito de nossos problemas desenvolve nossa confiança nEle. Ele responde a todos. Ele me respondeu.

Mãos à Bíblia

1. Faça uma reflexão sobre a preocupação, escrevendo em pedaços de papel separados as coisas com as quais você se preocupa. Então, se sente em algum lugar tranquilo, segurando um pedaço de papel por vez. Dê cada uma dessas preocupações a Deus, tomando tempo em silêncio para ouvir Sua resposta.
2. Se você está ansioso com respeito a sua saúde, faça um checkup médico.
3. Liste as coisas que preocupam você no lado esquerdo de uma folha de papel. Depois escreva, no lado direito do papel, possíveis soluções ou maneiras de deixar de se preocupar.

Edit Liebhardt | Berkshire, Reino Unido



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