O Relacionamento Mais Importante

Cada um de nós tem um profundo desejo por aceitação, amor, afirmação, e por uma comunicação num nível mais profundo com alguém especial. Se essas coisas nos escapam, procuramos alcançar, agarrar e muitas vezes até lutar para obter o que queremos. Muitas vezes acabamos tentando "extrair nossa vida" dos nossos maridos (ou esposas), filhos ou amigos. Estamos querendo o impossível deles. O que precisamos é impossível para um homem satisfazer. Oswald Chambers disse: "Beba bastante do amor de Deus e não precisará exigir o impossível dos amores da terra; e o amor da esposa e dos filhos, do marido e dos amigos crescerá mais santo, mais saudável, mais simples e mais excelente."
"No entanto", você diz: "Meu relacionamento com Deus não é muito bom." Realmente, toda a vida torna-se complicada e sem realização sem aquele relacionamento vital com Deus. Então, como se pode desenvolver esse aspecto em sua vida?
Sacrifício
Para nos aproximar de Deus devemos oferecer um sacrifício. Você acha que a época de oferecer sacrifícios passou? Não, ainda não acabou.
O sacrifício que devemos oferecer é o de matar o próprio "eu". Jamais poderemos construir um relacionamento com Deus enquanto nosso próprio "eu" estiver no trono do nosso coração e da nossa vida.
Ninguém experimenta um bom relacionamento com uma pessoa que só pensa em si mesma. Muitos, talvez por causa do humanismo, têm-se tornado pessoas muito egocêntricas, preocupadas apenas com os interesses pessoais. "Eu quero", "Eu tenho de ser feliz", e "Eu devo me satisfazer" são expressões que retratam o critério de vida, a força que impulsiona a vida de muitas pessoas.
Deus nos diz para abrir mão de tudo. "Entregue tudo para Mim — você, seu marido, seus filhos, seus amigos, sua felicidade, seus sonhos e ambições. Ponha tudo no altar e queime tudo."
Nos Dez Mandamentos, Deus diz: Não terás outros deuses diante de mim (Êx 20.3). Muitos não reconhecem que podem transformar seus filhos, seus maridos, suas esposas, seus bens ou emprego e certamente a si próprios em deuses. Muitos tornam-se totalmente escravos de seus desejos, apetites, paixões e amores.
Confiança
Para nos aproximar de Deus, devemos chegar com confiança. Amados, se o nosso coração nos não condena, temos confiança para com Deus (1 Jo 3.21).
Para construir nosso relacionamento com Deus, não devemos ter nem sentir condenação em nossos corações.
De onde vem o sentimento da condenação? Vem, em primeiro lugar, do nosso legado do pecado original de Adão. Resolvemos essa situação recebendo o plano de perdão de Deus por meio de Jesus Cristo. Sem esse passo inicial, não há como voltar a ter um bom relacionamento com Deus.
Quando você chega diante de Deus, seu passado vem à tona e o condena? Precisamos perceber que não existe caminho de volta ao ontem. Muitas vezes, o passado é irreparável. Devemos perdoar o passado e descansar em Jesus. Então, no perdão de Jesus, podemos ter um futuro desafiante e fascinante.
Muitos de nós jamais chegam a lugar algum no relacionamento com Deus porque o coração está sempre acusando-as de que não fizeram o que sabiam que deviam fazer. Como resultado, sentem-se condenados, achando que Ele não os ouvirá, ou então, não lhes responderá.
O que Deus está dizendo são coisas que devíamos estar fazendo?
Separação
Vamos nos separar daquilo que poderia nos afastar de Deus. Talvez estejamos gastando muito tempo com diversão e entretenimento, ou ocupadas demais com nossos pensamentos sobre sexo ou com coisas externas como a casa ou o trabalho. Trace uma linha mostrando: "Isso eu faço; isso eu não faço." A mistura em sua vida diminui seu desejo de estar com Deus e deixa um desagradável sentimento de condenação.
Testemunho
Se você é tímido demais para ser incisivo no testemunho, ao menos deixe que sua vida fale por você. É fácil dizer: "Louvado seja o Senhor!" ou "Deus é bom mesmo!" A menos que expressemos nossa fé no dia-a-dia, sentimos culpa e depois um vazio e, para completar, saímos da realidade.
Estudo Bíblico
Diariamente, um tempo de leitura da Bíblia e meditação nos livra do sentimento de culpa por ter deixado alguma coisa por fazer e também nos faz crescer.
Oração
Desperte com uma oração em seu coração e tire um tempo para adorar ao Senhor. Você pode aprender a buscar a Deus logo ao acordar. Se você segue com seu dia e só à noite acha tempo para buscá-Lo, você terá a sensação de ter deixado de fazer algo durante o dia. Pratique a presença de Deus enquanto passa o seu dia. Converse com Ele, que Se tornará seu melhor Amigo e o seu relacionamento mais importante.
Obediência
Para ter um relacionamento bem próximo com Deus, devemos aprender a obedecer. Deus honra a obediência e nos colocará perto de Seu coração apenas quando caminhamos em obediência.
Não podemos ser obedientes sem nos aproximar de Deus e sem nEle confiar.
Precisamos do contato mais próximo com Ele porque, de outro modo, não saberemos o que Ele está dizendo.
Um dos maiores princípios da caminhada cristã é que devemos... nos fazer como meninos... (Mt 18.3), com¬pletamente dependentes e sempre prontos para agradar e obedecer.
Total Confiança
Como uma criança pula de cima de um muro nos braços do pai, devemos ter total confiança no Pai, que nos ama tão fielmente.
Quero citar novamente Oswald Chambers, que diz: "Devemos confiar no caráter de Deus, no meio de Seus caminhos inescrutáveis!" "Agirei e obedecerei, como se pudesse vê-Lo presente." Que pensamento fantástico, esse! Um poderoso senso da realidade de Sua presença sempre acompanhará os atos de obediência."
Comunicação
Para construir essa relação definitiva, devo me comunicar com Ele. "Se Ele realmente está aqui, como Sua Palavra afirma, então devo falar com Ele, fazer perguntas e agir de todas as maneiras como se realmente pudesse vê-Lo." (Oswald Chambers).
Você sente que jamais escutou a Sua voz?
Quando entregamos completamente todas as nossas faculdades ao Senhor, podemos escutar Sua voz. O resultado será o relacionamento que desejamos com Ele, nosso Amigo maravilhoso, o estupendo Deus do universo.
£ os teus ouvidos ouvirão a palavra de que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda (Is 30.21).
Servir com Alegria
Para construir esse relacionamento, devemos servi-Lo com alegria. Dt 28.47: "Porquanto não servisse ao Senhor teu Deus com alegria e bondade de coração", terminaremos servindo nosso inimigo, o diabo. Deus quer nossa amizade alegre e obediente. "Ver Deus — perceber Deus — deve ser a suprema felicidade" (Oswald Chambers).
Vamos servir a Deus com alegria. Que nossa felicidade seja plena e que nosso relacionamento com Ele seja a experiência mais importante nessa vida!
Extraído do livro Os Passos Da Mulher Que Serve A Deus

Vitória no Campo de Batalha

Eu lhes tenho dado a Tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também Eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. João 17:14 e 15
O cristão tem deveres a cumprir no mundo, e Deus o considera responsável pelo fiel cumprimento deles. Ele não deve confinar-se em paredes monásticas, nem evitar toda associação com as pessoas do mundo. É verdade que seus princípios serão submetidos à mais severa prova, e ele será afligido pelo que vê com os olhos e ouve com os ouvidos. Mas não deve, ao familiarizar-se com essas cenas e sons, aprender a amá-las. Pela associação com o mundo, temos a tendência de captar o espírito do mundo e adotar seus costumes, gostos e preferências. É-nos ordenado, porém: "Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e Eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas." II Cor. 6:17 e 18.
Nunca deis motivo para que o mundo diga que as pessoas mundanas e os seguidores de Cristo são parecidos em seus gostos e interesses; pois Deus traçou uma linha entre Seu povo e o mundo. Esta linha demarcatória é ampla, profunda e clara; não deve estar tão mesclada com o mundo que não seja discernível. "O Senhor conhece os que Lhe pertencem." II Tim. 2:19. "Pelos seus frutos os conhecereis." Mat. 7:20.
É somente vigiando em oração e pelo exercício de viva fé, que o cristão pode preservar sua integridade em meio às tentações que Satanás lança sobre ele. "Todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." I João 5:4. Falai ao vosso coração constantemente na linguagem da fé: "Jesus disse que me receberia, e creio em Sua palavra. Eu O louvarei; glorificarei o Seu nome." Satanás estará perto, ao vosso lado, insinuando que não sentis nenhuma alegria. Respondei-lhe: "Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." I João 5:4. Tenho tudo para estar alegre; pois sou filho de Deus. Confio em Jesus. A lei de Deus está no meu coração; os meus passos não vacilarão." Signs of the Times, 15 de maio de 1884

A Vontade de Deus

Seja feita a Tua vontade. Mateus 6:10, NVI.
Duas semanas antes do Natal de 2001, por fim, mudamo-nos para nossa casa depois de esperar 14 meses. Quando nos mudamos de Cheltenham para Londres, imaginamos que comprar uma casa seria fácil. Estávamos resignados a adquirir uma casa pequena, sem garagem, sem jardim, sem um escritório para mim e sem quartos separados para nossas filhas, já que Londres é uma região cara no que diz respeito a aquisição de propriedade.
Nada, porém, acontecia da maneira como havíamos planejado. Acabamos alugando um pequeno apartamento, sem nada que fosse nosso, a não ser os computadores, um arquivo, uma estante de livros e uma mala com roupas para cada um. Todo o restante foi para um depósito.
Independentemente do que fizéssemos, não conseguíamos comprar uma casa. Assinamos contratos para três casas, começamos os procedimentos de contrato para outras duas, e olhamos tantas casas que os agentes imobiliários nos reconheciam prontamente toda vez que os procurávamos. Por que Deus não nos ajudava? Ele sabia que precisávamos de uma casa. Meu esposo e eu estávamos achando difícil exercer plenamente o ministério em nossa igreja, e nossas filhas ansiavam por um local que realmente pudessem chamar de lar. Estávamos confusos. Por que Deus não nos respondia às orações?
Durante esse tempo todo, orávamos para que se fizesse a vontade de Deus, embora, secretamente, eu esperava que Deus encontrasse uma casa para nós numa determinada área. Quando perdemos a última casa, em outubro, para mim foi a gota d’água. Eu disse a Deus que agora O deixaria à vontade para escolher nossa casa, no lugar que Ele achasse por bem.
Deus respondeu imediatamente a essa oração. Adivinha uma coisa? Estamos morando no exato lugar onde nunca pensei em viver. Estamos morando na propriedade na qual eu nunca pretendi morar, mas estou feliz! A casa é muito melhor do que qualquer coisa que havíamos olhado anteriormente. Também tem todas aquelas coisas às quais havíamos planejado reununciar – jardim, garagem, um escritório grande o suficiente para meu esposo e para mim, quartos separados para nossas filhas e uma sala suficientemente grande para receber membros da igreja para o almoço.
Não tenha medo de pedir que a vontade de Deus se faça na sua vida. Você se poupará de muita aflição, se o fizer. Pode também descobrir que Deus sabe exatamente de que você precisa para ser feliz!
Mary Barrett

É Para Pensar

Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito longe. Ali viveu uma vida cheia de pecado e desperdiçou tudo o que tinha. Lucas 15:13
Na manhã do domingo do dia 2 de março de 2008 um avião de pequeno porte caiu na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, logo depois de decolar do aeroporto de Jacarepaguá. Quatro pessoas morreram.
Uma das causas prováveis desse acidente foi a aeronave ter sido abastecida com querosene, em vez de gasolina. Um erro aparentemente pequeno porque, afinal de contas, querosene também é usado como combustível de avião. Mas não deu certo.
Neste mundo, há um conflito real entre as forças do bem e as do mal, entre o Criador e Mantenedor do Universo e um ser criado, que teve a ousadia de se rebelar contra Ele. Deus não queria que fosse assim. Mas, como respeita o livre-arbítrio de Seus filhos, permitiu que o mal produzisse seus frutos, para que pudesse ser conhecido na prática.
Eu e você estamos no meio dessa guerra, e facilmente podemos perceber seus efeitos na vida das pessoas e na destruição da natureza pelo homem.
Satanás tem oferecido uma porção de coisas para que os seres humanos o reconheçam como deus. Dinheiro, festas, bebidas e sexo irresponsável são algumas delas. Mas todas funcionam como querosene em vez de gasolina. Trazem muita alegria e são ricas fontes de prazer imediato. Em um longo prazo, no entanto, são como miragens no deserto: ilusões, iscas cheias de anzóis para capturar quem se aventure a mordê-las, achando que vai se dar bem.
Essa foi a experiência do filho pródigo da parábola que Jesus contou. Gastou toda a fortuna que herdou do pai. Sem dinheiro, os amigos se foram e a miséria bateu à porta.
Na hora do prazer ninguém pensa nisso. O que manda é o aqui e o agora. Quem fuma não pensa no câncer. Quem se prostitui não pensa na Aids. Quem se casa de qualquer jeito, não pensa no sofrimento que é viver ao lado da pessoa errada.
Não queira inventar a roda. Siga os planos de Deus para sua vida neste novo dia. Viva com sabedoria. Procure descobrir o verdadeiro prazer de viver com Cristo, e para Cristo, até Ele voltar.
Inspiração Juvenil - 2009

O Pronto-Socorro da Oração

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Salmo 46:1.

Quando enfrentamos turbulência no ar, ansiamos por terra firme. Quando passamos por uma tormenta no mar, nosso desejo é alcançar a terra seca. Mas, quando o chão firme é sacudido, ansiamos pelo Céu, porque não há lugar neste mundo que seja seguro. O único lugar seguro está nos braços de Jesus. Muitas vezes, Deus acalmou as tempestades da minha vida, mas outras vezes Ele deixou que a tormenta rugisse ao meu redor e me acalmou o coração.

O dia havia sido agradável. Estávamos todos à vontade, num lugar aconchegante em meio à natureza. Perto do final da tarde, decidi fazer uma caminhada. Quando voltei para casa, fiquei sabendo que meu filho, Wilson, havia sofrido um acidente numa porta de vidro. Os cortes nas suas mãos e braços foram tão graves e profundos que ele foi levado imediatamente à emergência.

Tomei a decisão mais difícil da minha vida e resolvi ficar em casa naquela noite, no meu “pronto-socorro da oração”, em vez de correr para o hospital. Foi a mais longa e angustiosa noite que já passei, implorando a Deus pela vida de Wilson. “Ele é apenas um menininho, e quero tanto assistir ao seu batismo!” Muitas coisas passaram pela minha mente, muitas incertezas. Passei a noite inteira em oração.

Meu amigo Jesus me secou as lágrimas e confortou meu coração ferido. Na manhã seguinte, assim que rompeu o dia, fui ver meu filho no hospital. As enfermeiras estavam trocando as ataduras. Ele havia passado por uma cirurgia de emergência, mas o médico não garantia que ele recuperasse o movimento da mão. Eu, contudo, cria que Deus havia operado um milagre durante aquela noite de oração.

Quatorze dias mais tarde, 54 pontos já haviam sido retirados das feridas, Wilson voltara para a escola e já estava escrevendo! Três meses depois, descobri a prova de que Deus o havia curado completamente, quando o encontrei jogando e arremessando pesos no quintal de casa.

Grande alegria me tocou o coração quando, 40 dias após o acidente, Wilson e seu melhor amigo se batizaram na pequena igreja de nossa fazenda.

Nosso Deus é o Deus do impossível. Creio no miraculoso poder da oração.

Jana Teixeira Arsego

O Arrependimento Autêntico

Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Atos 2:37, 38
Como pode alguém ser justo diante de Deus? Como pode o pecador ser justificado? É unicamente por meio de Cristo que podemos ser postos em harmonia com Deus, com a santidade; mas como devemos chegar a Cristo? Muitos fazem hoje a mesma pergunta que fez a multidão no dia de Pentecostes, quando, convencidos do pecado, clamaram: “Que faremos?” (At 2:37). A primeira palavra da resposta de Pedro foi: “Arrependei-vos” (v. 38). [...] E convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados” (At 3:19).
O arrependimento compreende tristeza pelo pecado e afastamento do mesmo. Não renunciaremos ao pecado enquanto não reconhecermos a sua malignidade; enquanto dele não nos afastarmos sinceramente, não haverá em nós uma mudança real da vida.
Muitos há que não compreendem a verdadeira natureza do arrependimento. Multidões de pessoas se entristecem pelos seus pecados, efetuando mesmo exteriormente uma reforma, porque receiam que seu mau procedimento lhes traga sofrimentos. Mas não é este o arrependimento segundo o sentido que lhe dá a Bíblia. Lamentam antes os sofrimentos, do que o próprio pecado. Tal foi a tristeza de Esaú quando viu que perdera para sempre o direito da primogenitura. [...]
Judas Iscariotes, depois de haver traído seu Senhor, exclamou: “Pequei, traindo sangue inocente” (Mt 27:4). A confissão foi arrancada de sua alma culpada, por uma horrível consciência de condenação e temerosa expectação do juízo. As conseqüências que o aguardavam enchiam-no de terror; mas não houve em sua alma uma profunda e dolorosa tristeza por haver traído o imaculado Filho de Deus e negado o Santo de Israel. [...] Todos esses lamentaram as conseqüências do pecado, mas não se entristeceram pelo próprio pecado.
Quando, porém, o coração cede à influência do Espírito de Deus, a consciência é despertada, e o pecador discerne alguma coisa da profundeza e santidade da lei de Deus, base de Seu governo no Céu e na Terra. [...] O pecador [...] vê o amor de Deus, a beleza da santidade, a exaltação da pureza; [e] anseia por ser purificado e reintegrado na comunhão do Céu (CC, p. 23, 24).
Ellen White

Conversão e Mudança

No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano. Efésios 4:22
Deus agora o convida ao arrependimento, a ser zeloso em fazer a obra. Sua felicidade eterna será determinada pelo rumo que agora tomar. Pode você rejeitar os convites de misericórdia agora oferecidos? Pode escolher os próprios caminhos? Acariciará orgulho e vaidade e afinal perderá a vida eterna?
A Palavra de Deus claramente nos afirma que poucos serão salvos, e que a grande maioria que foi chamada se provará indigna da vida eterna. Não têm parte no Céu, mas receberão sua recompensa com Satanás e experimentarão a segunda morte.
Homens e mulheres podem escapar à ruína se quiserem. É verdade que Satanás é o grande originador do pecado; contudo, isso não desculpa o pecado de ninguém, porque ele não pode forçar os seres humanos a fazer o mal. Tenta-os, procurando mostrar o pecado como sendo atrativo e agradável; mas terá que deixar que a pessoa decida praticá-lo ou não.
Ele não força os homens a se embriagarem nem a permanecerem ausentes das reuniões religiosas. Mas apresenta tentações de modo a fascinar para o mal. O ser humano é um agente moral livre para aceitar ou recusar.
A conversão é uma obra que a maioria das pessoas não aprecia. Não é coisa pequena transformar um espírito terreno, amante do pecado, e levá-lo a compreender o inexprimível amor de Cristo, os encantos de Sua graça e a excelência de Deus, de maneira que a alma seja possuída de amor divino e fique cativa dos mistérios celestes.
Quando a pessoa compreende essas coisas, sua vida anterior parece desagradável e odiosa. Aborrece o pecado; e, quebrantando o coração diante de Deus, abraça a Cristo como a vida e alegria da alma. Renuncia a seus antigos prazeres. Tem mente nova, novas afeições, interesses novos e nova vontade; suas tristezas, desejos e amor são todos novos.
A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida até então preferidas a Cristo, são agora desviadas, e Cristo é o encanto de sua vida, a coroa de seu regozijo. O Céu, que antes não possuía nenhum atrativo, é agora considerado em sua riqueza e glória; e ela o contempla como sua futura pátria, onde verá, amará e louvará Aquele que a redimiu por Seu precioso sangue (T2, p. 293, 294).
Ellen G. White

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