Anjos Numa Caminhonete

Quando você atravessar águas profundas, Eu estarei ao seu lado, e você não se afogará. Isaías 43:3, NTLH.

"Que dia lindo!" disse eu para mim mesma enquanto dirigia para a igreja num ensolarado sábado de manhã. Dei uma olhada no relógio e vi que tinha justamente tempo suficiente para chegar lá e concluir os últimos pormenores do meu programa. Eu cantarolava a melodia familiar que vinha do meu aparelho de CD quando, pelo canto do olho, vi uma van branca invadindo minha pista. Pisei no freio e virei o volante, tentando escapar de uma colisão, mas meu pneu dianteiro esquerdo passou em cima de uma mureta com um som de estouro.

Tremendo, tentei voltar para a pista, mas algo estava definitivamente errado com aquele pneu. Saltei do carro para verificar os danos. O pneu tinha estourado. Ótimo! Ali estava eu, bem vestida, arrastando o estepe fora do porta-malas e obstruindo o tráfego numa rua movimentada. Minha mente retrocedeu para aquele tempo, muitos anos antes, quando papai havia tentado me interessar na arte de trocar pneus.

A essa altura, motoristas zangados formavam fila atrás de mim, buzinando freneticamente. Mantendo a cabeça erguida, ignorei-os. Finalmente entenderam que precisariam fazer um desvio para a outra pista. Joguei o pneu estepe no chão e me curvei para decidir meu próximo movimento. De repente, uma pequena caminhonete branca com letras verdes pintadas na lateral encostou atrás do meu carro, e quatro homens saltaram. Um pegou o pneu, outro o macaco e um terceiro começou a tirar a calota. O quarto homem ficou em pé ao meu lado, silenciosamente. Eu queria contar-lhe o que tinha acontecido, mas estava lutando para segurar as lágrimas. Ele sorriu como se já soubesse, e minha raiva se foi.

Lembrando-me das boas maneiras, agradeci-lhe por ter parado. Ele continuou sorrindo. Em menos de cinco minutos, haviam terminado tudo. Como eu não tinha dinheiro para oferecer, disse "Dios los bendiga". Eles sorriram, acenaram e saltaram de novo para dentro de sua pequena caminhonete branca. Tão repentinamente como tinham chegado, desapareceram.

Quando entrei no meu carro, a realidade ficou clara. Aqueles homens não eram motoristas comuns – eram anjos! Cheguei à igreja em tempo e contei minha história.

Escrito por Dinorah Blackman

QUEM É JESUS CRISTO PARA VOCÊ?

O Filho de Deus é vindo… Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. 1 João 5:20

E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. 1 João 4:14

Certo jovem francês parou diante de um cartaz que divulgava um método para alcançar “estados superiores de consciência”. Embora tivesse sido educado na fé cristã, ficou curioso e quis conhecer a proposta. Por fim, se tornou membro de uma seita que praticava a “meditação transcendental”. Abandonou tudo: família, profissão, país, e foi percorrer o mundo, seguindo um guru a quem devia total obediência. Estudou filosofia oriental na Índia. Mas ali percebeu a completa indiferença de seu mestre para com os sofrimentos alheios. Ficou escandalizado, porém continuou perseguindo sua felicidade solitária baseada na aniquilação do ego.

Em certa ocasião, o mestre se viu obrigado a chamar médicos ocidentais. Um deles era francês e cristão. O jovem gostou de conversar com alguém de seu próprio idioma. Certo dia, o médico lhe fez uma pergunta profunda: “Quem é Jesus Cristo para você?”

Nesse instante, o jovem se viu humilhado. Repentinamente, em sua alma, se achou na presença desse Jesus a quem tinha renegado, mas que, com amor, o havia esperado durante todos aqueles anos de procura inútil. Então chorou, se arrependeu e tomou o penoso caminho do retorno. Mas, acima de tudo, descobriu a verdade que tanto buscara. Não era uma fraudulenta imitação em uma consciência manipulada, mas a verdade que provém do Deus Pai por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor. Tal verdade liberta e nos proporciona um “estado de consciência” que está além de qualquer imaginação humana.

Daqui a pouco estaremos entrando no Santo Dia do Senhor - O Sábado. Um dia que Deus escolheu´para que nossos pensamentos estivessem voltados inteiramente para Ele..longe das preocupações da vida. Lendo Sua Palavra, aprendendo mais de Sua vontade e conversando com Ele através da Oração. Um dia que não se compara com os outros dias.

Deus Abençoe a todos os amigos e seguidores deste Blog....UM FELIZ SÁBADO!!!!

UM ESTRANHO JARDIM ZOOLÓGICO

Quem pode entender os seus erros? Mas, convertendo-se o ímpio da impiedade que cometeu, e procedendo com retidão e justiça, conservará este a sua alma em vida. Pois que reconsidera, e se converte de todas as suas transgressões que cometeu; certamente viverá, não morrerá(Salmo 19:12; Ezequiel 18:27-28).

Atualmente, as pessoas têm dificuldade para se auto-examinar com relação às faltas passadas. O salmista já havia percebido como é difícil nos julgarmos corretamente. E sem a confissão dos próprios pecados não se pode obter a aprovação de Deus. Essa exigência é igualmente válida para todos os indivíduos. Nisso não há exceção.

Havia uma festa em certa mansão. Durante uma das conversas, alguém mencionou a palavra “pecado”. O riso foi geral. Então um dos convidados, um empresário, disse:

“É verdade, com as pessoas de hoje já não se pode falar de pecado. Mas quero falar uma coisa: no mais profundo do meu coração tenho um zoológico. Existe um leão que ruge contra a minha mulher, uma serpente pronta para dar o bote, uma enguia que se infiltra em todas as partes à custa da verdade e um ouriço que, quando surge, fere tudo o que toca. Devo reconhecer que com minhas próprias forças não consigo acabar com essas feras. Elas aparecem; tudo fica arruinado.

Chamem esses traços de caráter como quiserem. E mesmo que não queiram falar de pecado, ele está em todo ser humano. E o único que tem domínio sobre esse estranho zoológico é o meu Senhor Jesus Cristo. Ele controla minha vida!”

Missionária em Casa

Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-poderoso. Jó 5:17.

Sempre admirei pessoas que eram missionárias em outras terras. Mas por 23 anos Satanás teve controle sobre a minha vida. Deixei o Senhor em troca dos caminhos deste mundo, enquanto outros saíam para ensinar às pessoas uma forma melhor de viver. Então, durante um apelo no fim de um sermão, Deus assumiu o controle, minha vida mudou e comecei a andar de mãos dadas com Jesus.

Voltar à igreja fez uma grande diferença. Participei de uma coleta de fundos para uma cozinha que serviria sopa em Nova Iorque e ouvi experiências de alguns que tinham ido ao México para construir um orfanato. Atormentei-me com a idéia de que não estava fazendo nada para o meu Senhor. Não era essa a essência da mensagem cristã, levar aos outros o conhecimento do Salvador?

Decidi fazer disso um assunto de oração, e permitir que o Espírito Santo falasse a mim. Não demorou para que minha mente se voltasse de novo para a idéia de partilhar a fé. Eu me havia casado com um não-crente durante meus anos de peregrinação no deserto. Não conseguia enxergar por que ele não acreditava naquilo que era tão claro na Bíblia. Depois havia também meus três filhos adultos, que freqüentaram escolas cristãs, mas agora tinham opiniões diferentes. Quando comecei a ir para a igreja eles disseram: "Mamãe, estamos contentes por você, mas não venha pregar sermão para nós." Como poderia eu contar-lhes minhas experiências com o Senhor?

Com as palavras: "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo... Então, virá o fim" (Mat. 24:14) soando aos meus ouvidos, quase como se houvesse um rádio ligado, ouvi uma voz dizendo: "Por que você se preocupa tanto com o campo missionário? Não a chamei da sua vida mundana para que testemunhasse onde está? Seu campo missionário está exatamente aqui, dentro de suas quatro paredes."

Ó Jesus, perdoa-me por ter desejado estar em algum outro lugar, e ensina-me a testemunhar perante minha família e aqueles com quem entro em contato. Amém.

Escrito por Vidella McClellan

A Madeira Doada

Provai-me nisto, ... se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. Malaquias 3:10.

Ainda existem algumas pessoas neste mundo de gás e aquecedores elétricos que aquecem suas casas com fogões a lenha. Meus pais sempre tiveram fogão a lenha, e quando me casei, David e eu decidimos fazer o aquecimento com fogão também. O único problema com os fogões é que você se aquece duas vezes – quando corta a lenha e quando faz fogo com ela. Acredite, cortar a lenha representa três quartos da batalha.

Encontrar tempo para cortar a lenha sempre foi parte de nossa batalha, já que meu esposo trabalha em tempo integral e eu, meio expediente. Também sou mãe – e todo o mundo sabe que esse trabalho é de 24 horas por dia, 7 dias por semana. Durante o verão, David e nossos filhos fizeram vários trabalhos avulsos para ganhar um dinheirinho extra, necessário para pagar a escola particular. Cortar grama, fazer cercas, nada parecia pequeno demais – e Deus providenciou muitos desses trabalhos. Ao longo do caminho, parecia que encontrávamos lenha adicional.

O casal Nuhn telefonou porque precisava instalar uma cerca elétrica no quintal. Enquanto estávamos lá, eles nos ofereceram uma árvore grande, já cortada em pedaços de lenha para fogão. "Talvez vocês saibam de alguém que possa usar isso, mas se tão-somente nos ajudarem tirando esse velho carvalho do nosso quintal, já ficaremos agradecidos", disse Irene. Na verdade, conhecíamos mesmo alguém!

Depois, enquanto limpávamos a casa para outro morador, encontramos uma boa quantidade de lenha empilhada no pátio. Mais lenha para o estoque dos Robinson! Outro dia, dirigindo pela rodovia, notei que o departamento de estradas de rodagem estava cortando lenha perto das cercas. Parei e perguntei o que fariam com a lenha. O chefe da equipe disse: "Dá-la para a senhora."

Em outubro tínhamos uma respeitável pilha de lenha, mais de 12 metros cúbicos. Parecia que Deus sabia de algo que não sabíamos. Meu esposo comentou que, à semelhança de José, na antiguidade, Deus nos estava dando provisões antes da fome – ou do frio, como foi o inverno de 2000-2001 em Arkansas. Tivemos lenha suficiente para o inverno todo e nem uma vez sequer precisamos ligar o aquecimento central. Deus abriu as janelas do céu naquele inverno.

Escrito por Charlotte Robinson

Uma Oração por Schaquan

Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. Filipenses 4:6.

Eu estava muito preocupada com meu sobrinho, Schaquan, que havia passado por uma das piores convulsões em 16 anos. Ele fora hospitalizado e tinha sido colocado no centro de cuidado intensivo. Quando entrei na UTI com sua mãe, notei que a equipe médica fazia a sua ronda. Duas pessoas respiravam por aparelhos. Uma era uma senhora, que estava consciente. A outra era Schaquan, que não reagia. Tendo trabalhado por quinze anos com pacientes em estado crítico, eu sabia que as coisas não eram promissoras. Meu coração se condoía pela mãe dele.

Quando os médicos terminaram sua ronda, um médico e uma enfermeira da equipe se aproximaram de nós. "Lamento", disse a enfermeira. "Fizemos tudo o que podíamos pelo Schaquan." O médico confirmou, com um sinal de cabeça. Não sei se a mãe de Schaquan chegou realmente a ouvir e entender. Se não, eu me perguntava se seria minha missão explicar as coisas para ela. Eu sabia que ela realmente amava seu filho. Também sabia que Deus amava a todos nós e esperava que nos comunicássemos com Ele.

Comecei a falar com Schaquan. Eu sabia que ele podia me ouvir, e assim falei em voz alta e clara. Ele não se mexeu. Comecei a orar. O Espírito Santo assumiu o controle completo enquanto eu orava e orava. Notei que suas pálpebras se moveram, como se ele tentasse forçá-las a se abrir. Elas continuaram a tremer até que uma se abriu, e depois a outra. Ele parecia aturdido. Falamos com ele e lhe esfregamos os braços, a cabeça, as mãos e as pernas, até que ele sentiu nossa presença.

Pedimos que o médico e a enfermeira viessem ver a repentina mudança na sua condição. Eles vieram correndo, sem acreditar nos próprios olhos.

Dissemos-lhe que havíamos apenas orado.

Uma mulher que visitava a senhora no outro aparelho de respiração artificial aproximou-se e começou a falar comigo acerca do poder da oração. Nós oramos por todos os enfermos, bem como por Schaquan.

É uma sensação maravilhosa saber que podemos ser salvos do pecado da mesma maneira como Deus salvou Schaquan da morte. Tudo o que temos de fazer é pedir. Sejam quais forem os fardos que você estiver carregando, por que não pôr Jesus à prova?

Escrito por Cora A. Walker

É uma Batalha Pra Valer

Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso. Efésios 6:12.

Era sexta-feira à tarde. Eu estava entusiasmada porque tinha acabado de passar por um treinamento para ser instrutora de um curso bíblico on-line. Eu já havia gravado quatro das 27 respostas no meu computador, e agora queria separar um pouco de tempo para gravar as outras 23 respostas. Meu processador de textos recentemente atualizado estava em perfeitas condições e eu mal podia esperar para começar.

Então aconteceu o desastre. Depois de digitar a quinta resposta, cliquei em "salvar" e a tela do meu computador ficou branca – não havia nada nela. Reiniciei o computador, mas é lógico que nada havia sido gravado. Senti-me arrasada, mas isso foi só o começo. Repeti todo o processo quatro vezes, e toda vez ou o computador empacava ou aparecia uma mensagem indicando que eu precisava reiniciá-lo antes de continuar, e nada havia sido salvo.

Alguma coisa muito estranha estava acontecendo; eu não havia tido nenhum problema desse tipo antes. Eu sabia que realmente precisava fazer aquele trabalho, e que estaria ajudando pessoas a aprender mais sobre Deus e Seu grande amor. O diabo não gostou! Senti que me encontrava no meio de uma verdadeira batalha entre o bem e o mal, e curvei a cabeça para orar fervorosamente ao Senhor, a fim de que interviesse em favor da obra que, eu sabia, Ele queria que eu fizesse; que repreendesse o diabo e me permitisse concluir o que eu queria fazer para Ele. Abri os olhos, liguei o computador e confiantemente digitei a quinta resposta outra vez. Cliquei em "salvar" – e ali estava o texto, esperando que eu lhe desse um título! Digitei as 23 respostas restantes naquela tarde e nunca mais tive nem mesmo uma ameaça de problema outra vez.

Foi um tanto assustador pensar nas implicações daquilo que havia acabado de acontecer, mas me senti exultante por ver que Deus estava comigo de verdade e me mostrara que estaria comigo em todas as minhas batalhas contra o maligno.

Escrito por Anna May Radke Waters

O Senso da Presença de Deus

Eu lhes darei um coração capaz de conhecer-Me e de saber que Eu sou o Senhor. Serão o Meu povo, e Eu serei o seu Deus, pois eles se voltarão para Mim de todo o coração. Jeremias 24:7, NVI

Muito tempo atrás, precisei ficar fora da minha casa por um período prolongado. Meu esposo estava em casa, e eu, numa cidade distante. Não tínhamos dinheiro suficiente para viajar de avião ou ônibus e estar um com o outro – as passagens eram muito caras. Assim, conversávamos todos os dias por telefone. Foi um tempo difícil.

Certa noite, meu esposo telefonou para dizer que estava passando por uma situação terrível. Fiquei arrasada! Queria estar ao lado dele, mas como? Não tinha tempo, para ajudá-lo e, além disso, não tinha dinheiro para viajar.

Não comi aquele dia todo e orei a noite inteira. Pela manhã, entendi que Deus me dizia que devia ir para estar com meu esposo, e assim comprei um bilhete aéreo e entrei no avião.

De repente, eu me senti muito só. Normalmente gosto de viajar sozinha, mas dessa vez senti falta da presença de Deus, e me assustei! No dia anterior, eu havia passado longo tempo na presença de Deus, e não conseguiria viajar sem a Sua presença no coração. Assim, orei incessantemente ao meu Senhor. Examinei minha mente, pedindo que Deus me fizesse lembrar dos pecados que não confessara.

Então, olhei para fora, pela janela do avião, e vi um arco-íris – não um arco-íris simples, mas um arco horizontal que tinha lindas cores, e parecia seguir a aeronave. Não acreditei. Olhei atentamente para fora. Achei que estivesse vendo um reflexo do avião, mas não era. O arco-íris permaneceu por algum tempo, e mais tarde desapareceu.

Naquele momento, tive o senso da presença de Deus, e Sua presença continuou comigo. Eu não estava sozinha. Havia Alguém ao meu lado; eu podia falar sobre minhas preocupações e dar graças por Suas dádivas para mim. Sentia-me segura.

Essa experiência me ensinou a clamar pelo senso da presença de Deus até obtê-lo. Deus deseja permanecer ao nosso lado, mas devemos pedir Sua presença perfeita em nossa vida. Peçamos mais da Sua presença. Seremos recompensadas.

Escrito por Iani Dias Lauer-Leite

Lição da Escola Sabatina - Poder de Recuperação - O segredo de estar contente

5. Quinta: O segredo de estar contente

O principal a se buscar para viver com qualidade de vida é estar “em paz com DEUS”. Os personagens do passado que viveram próximos a DEUS possuíam essa paz. Mas que paz é essa? É não ter o sentimento de culpa, ou, sentir-se perdoado. É mais que isso. É ter vivido de um modo que, quando chegar a idade mais avançada, não ter muitas coisas de que se envergonhar ou lamentar.

Por exemplo, um marido que bate na esposa, que testemunho ele dá aos filhos? Então, um dia desses ele se arrepende, pede perdão a DEUS e a esposa e aos filhos, e muda de atitude. Isso é muito bom. Mas há um porém: aquela história permanece no currículo dele na mente da esposa, dos filhos e de muitas pessoas.

Embora arrependido e transformado, aqui na Terra essa é uma passagem negativa que ele vai ter que suportar pelo resto de sua vida. Se um dia comemorarem, digamos, 60 anos de casados, essa parte será lembrada, mas deverá não ser pronunciada. É uma parte vergonhosa que ele agora estará lamentando ter feito. Que bom fosse se naqueles dias passados não tivesse realizado aquela brutalidade.

Estar em paz com DEUS é estar arrependido e se sentir perdoado, e, então, daí em diante, mudar de vida. Logo, quanto antes na vida alguém se entrega a DEUS, menos fatos fará dos quais não só o arrependimento será suficiente, e sim, também o esquecimento de coisas vergonhosas será necessário. Mencionamos um caso real bem comum, mas esse passado poderia ter sido pior. Digamos que a pessoa tenha se arrependido de ter matado alguém, ou de ter abusado sexualmente de outra pessoa, ou de ter sido traficante de drogas, coisas assim. O que fez no passado, do qual se arrependeu, teve consequências que ele não pode repor, e que não gosta de lembrar, pois, mesmo perdoado, ainda há pessoas sofrendo pelo que fez ou deixou de fazer. Portanto, quanto antes na vida ocorrer a verdadeira e total entrega a JESUS, mais motivos terá para viver contente sem remorsos do passado.

É realmente diferente poder dizer: este homem ou esta mulher, se arrependeu, mudou de vida e se tornou um verdadeiro cristão ou uma verdadeira cristã, e dizer: este sempre foi um verdadeiro cristão ou uma verdadeira cristã. Os dois se salvam para a vida eterna, mas a segunda pessoa prejudicou menos a outros que a primeira. Isso é importante, e é motivo de contentamento. Portanto, seja lá qual for a sua situação, se houver necessidade de mudança de vida, faça agora mesmo sua entrega a JESUS, e lute pela transformação, fazendo sua parte que DEUS fará a dEle.

Que coisas produzem contentamento? Há dois grupos de contentamento: um que é duradouro e outro passageiro. O primeiro grupo contém fontes de contentamento tais como: esperança da vida eterna; ter fé crescente em DEUS; sentir-se sendo transformado pelo poder do ESPÍRITO SANTO; agir em favor de outras pessoas fazendo algum bem a elas; andar com DEUS e estar em paz com Ele, isto é, sentir-se perdoado; aprender sobre a verdade bíblica; estudar as profecias e sentir que a segunda vinda se aproxima; ficar meditando nas coisas do alto; livrar-se de alguma coisa que o prendia aqui à Terra; mudar de vida para maior intimidade com JESUS; levar uma pessoa ao arrependimento; dar um estudo bíblico; dar um testemunho sobre a verdade; escrever sobre a verdade; dar conselhos às pessoas em necessidade psicológica; socorrer um pobre; sofrer por JESUS por se manter fiel; ter uma família que cresce espiritualmente; fazer o culto familiar; recrear-se de forma sadia, não competitiva; estar com DEUS no por do sol na entrada do sábado; cultivar espiritualmente as horas do sábado; rever amigos e saber que se converteram (tenho alunos que anos mais tarde se converteram); perceber que há pessoas que se iluminam pelo testemunho que dá; orientar pessoas espiritualmente... Motivos para o verdadeiro contentamento não faltam, há muitos mais. E esse tipo de contentamento inibe as preocupações e até a depressão; eles nem chegam a se manifestar.

Há também coisas que produzem contentamento passageiro, ou seja, nunca satisfazem, isso quando não produzem mal estar posterior. Exemplos: viver ansioso por seguir as mudanças da moda; lutar por riquezas, prestígio, poder, status, fama; adquirir um carro novo (não há erro nisso, mas muitos o tem por fonte de prestígio); espírito competitivo, até na recreação e esportes; centrar no “eu”; gostar de elogios, etc. (vamos deixar essa lista mais curta).

Paulo disse “aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Fil. 4:11) porque ele entendia que podia tudo naquele que o fortalecia, ou seja, ele vivia em paz com DEUS. Ele saiu da classe privilegiada dos judeus, tinha status social, mas, por seguir a CRISTO, isso se tornou irrelevante, não era o principal em sua vida. Por exemplo, antes, ser cidadão romano era status e prestígio, mas agora, uma vez convertido, servia para se proteger eventualmente de perseguições, e assim continuar na obra da pregação. Mudou tudo na vida de Paulo, e ele centrou a importância dessa vida em CRISTO. Aí descobriu a verdadeira fonte da felicidade, que se situa na esperança da vida eterna.

Comentário de Sikberto Marks

O Exemplo de Enoque


Enoque andou trezentos anos com Deus antes de sua trasladação ao Céu, e a situação do mundo não era então mais favorável ao aprimoramento do caráter cristão do que hoje. E como Enoque andava com Deus? Habituou a mente e o coração a sempre sentirem que ele se achava na presença de Deus, e quando estava perplexo, suas orações ascendiam a Deus, para que o guardasse.

Ele recusava tomar alguma decisão que ofendesse a seu Deus. Mantinha o Senhor continuamente diante de si. Orava: “Ensina-me o Teu caminho, para que eu não erre. Qual é o Teu desejo a meu respeito? Que farei para honrar-Te, meu Deus?” Assim ele moldava constantemente a vontade e as atitudes de acordo com os mandamentos de Deus, e tinha completa confiança de que seu Pai celestial o ajudaria. Não tinha algum pensamento ou desejo egoísta. Sua vontade estava toda submersa na vontade de seu Pai.

Pois bem, Enoque era um representante daqueles que estarão sobre a Terra quando Cristo vier, e que serão trasladados ao Céu sem provar a morte. Sermons and Talks, vol. 1, pág. 32.

Enoque tinha tentações assim como nós. Estava rodeado de uma sociedade que não era mais propícia à justiça do que aquela que nos rodeia. O ar que ele respirava estava impregnado de pecado e corrupção, como o nosso; contudo, levava uma vida de santidade. Não se manchava com os pecados que predominavam na época em que vivia. Nós também podemos permanecer puros e incontaminados. Testimonies, vol. 2, pág. 122. (Eventos Finais Pág, 71 e 72)

Lição da Escola Sabatina - Poder de Recuperação - Ester

4. Quarta: Os dias de estresse de Ester

Hoje, que esses fatos já viraram história, admiramo-nos como foi que Mordecai e Ester acertaram em algumas decisões críticas. Por exemplo, Mordecai orientou Ester que não revelasse a identidade de seu povo. E isso foi bom. Também orientou para que se apresentasse perante o rei no momento mais crítico, e isso também deu certo. E tiveram a idéia de realizar um banquete para o rei e Amã, que foram dois banquetes, e isso também foi uma decisão sábia.

A pergunta aqui é: como foi que eles acertaram tão bem em momentos que não poderiam falhar em hipótese alguma?

Mordecai e Ester (o nome original dela era Hadassa), foram capturados da Judéia e levados pelo poder do Império Babilônico para o exílio. Ester ficou órfã dos pais, e seu tio Mordecai a adotou e continuou educando. Aqui começa o segredo dos acertos precisos: eles seguiram a fé em seu DEUS, e, embora exilados, não descreram desse DEUS, mantive-ram-se fiéis. E foi assim que o tio continuou educando a sobrinha. Estavam exilados, em terra estranha, parecendo abandonados por DEUS. Só parecia, pois no momento crítico, souberam que DEUS estava lá, e conduzia tudo com Sua poderosa mão. Quando o mundo parecia estar ruindo sobre o povo de Judá em exílio, quando seriam exterminados pelo poder do demônio por meio de seu agente Hamã, quando tudo parecia perdido, DEUS Se levantou e Se revelou a Seus filhos fiéis. Não fosse a fidelidade desses dois, e DEUS não Se manifes-taria mais.

Agora vamos meditar: como deve ter sido emocionante, já que esse é o assunto, para esses dois nos lances que davam certo para eles! Imagine a emoção de Mordecai e de Ester, quando Hamã, já tendo construído uma forca, ter que conduzir Mordecai com o cavalo do rei, com as vestes do rei e até com sua coroa real, todo paramentado como se fosse ele mesmo o rei. O inimigo Hamã ia apregoando pelas ruas da cidadela de Susã: “assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar.” Esse foi um forte indicativo de DEUS, dizendo: “estou com vocês.” Ou seja, deviam ir em frente, pois não só DEUS estaria lhes garantindo poder como também orientando no que fazer e como fazer. Essa história é um excelente exemplo sobre como devemos confiar e como devemos entregar o nosso proceder a DEUS para que Ele nos oriente quanto ao que fazer. E mais uma de dar arrepios: Hamã, agente do demônio, não sabia que estava tramando contra a esposa do rei, que pertencia ao povo que ele queria exterminar, cujo tio era o homem que ele mais odiava. DEUS age, e quando Ele age, é com classe. Ele pega o inimigo e faz com ele o que quer. Agora imagine mais uma coisa: enquanto Hamã cumpria a ordem do rei de honrar Mordecai, quem ele mais odiava, que motivou a querer exterminar o povo todo, em algum lugar já estava preparada uma grande forca para nela publicamente matar quem, no entanto, estava sendo publicamente homenageado. Como DEUS inverte os fatos quando se trata de Seus filhos, os que Lhe são fiéis!

Havia mais fatos emocionantes para aqueles personagens. À noite chamaram Hamã para o banquete dado pela rainha Ester, somente para ele e o rei. Era um banquete privativo e bem íntimo. Esse era o segundo banquete, o primeiro fora na noite anterior. Naquele dia, desse segundo banquete, Hamã, que estava todo orgulhoso de ser o único convidado além do rei, estava totalmente arrasado, pois fora humilhado e seu desafeto fora exaltado, e por ele mesmo. E naquela noite Hamã caiu por completo. A rainha revelou duas coisas: que ela pertencia ao povo que Hamã queria exterminar. Acontece que naquele dia mesmo o rei havia mandando honrar o homem que Hamã tinha por motivo do extermínio. Agora ainda fica sabendo que esse mesmo Hamã tramou um morticínio contra o povo desse homem que o havia livrado da morte de uma outra trama, e ainda por cima, aparentado de sua própria esposa. Era o homem que havia educado a sua esposa, que agora ele amava. E ela pertencia ao povo contra o qual Hamã fizera um decreto. Quanta informação ruim para Hamã num mesmo momento!

Pare e pense: quantos erros Hamã cometeu, um após o outro, e quantos acertos fizeram Mordecai e Ester, um após o outro! Com satanás as coisas dão errado, com DEUS dão certo. A forca que Hamã preparara para Mordecai foi utilizada para enforcá-lo, publicamente. Que dia de fortes emoções, fato após fato, e sempre dando tudo certo para o povo de DEUS. E Mordecai ocupa o lugar de Hamã, ele foi o segundo em poder no reino de Assuero, e a sobrinha dele era a rainha. De exilados, ao topo do poder! Que história para se arrepiar! De condenados à morte para o trono do império mais poderoso daqueles tempos. Esse é o DEUS a quem sirvo, e por isso escrevo, para que outros O sirvam também, em espírito e em verdade.

Comentário de Sikberto Marks

Lição da Escola Sabatina - Poder de Recuperação - Noemi

3. Terça: Noemi

Viver numa terra estrangeira por opção ou por conveniência é uma situação bem melhor que viver em terra estrangeira por força de algum motivo ruim. Por exemplo, ser um exilado ou um fugitivo, não ter direitos e não ser aceito por aquele povo, isso é doloro-so.

Elimeleque e Noemi formavam um casal jovem, com dois filhos, e moravam em seu país, Israel, especificamente na cidade de Belém, onde no futuro distante nasceria JESUS. Esses fatos ocorreram no tempo dos juízes, antes de haver rei em Israel. Então fez naquela terra uma severa seca, e houve escassez de alimento e fome.

Elimeleque, vendo que a situação estava dramática, resolve se mudar para outro pa-ís, o dos moabitas. Estes eram descendentes de Moabe, um dos filhos de Ló com sua filha (o outro filho de Ló formou os Amonitas). Esses Moabitas habitavam do outro lado do Mar Morto, uma região montanhosa, eram vizinhos dos israelitas, e também hostis a eles. Foram eles que contrataram Balaão para que amaldiçoasse o povo de Israel. “Uma vez que os e-domitas, os moabitas e os amonitas eram aparentados com os israelitas, não foi permitido a Moisés atacar ou tomar qualquer parte do país destes povos (Dt 2:4, 5, 9, 19). Contudo, Balaque, o rei de Moabe, ficou alarmado quando os israelitas conquistaram o território do rei Seom, tornando-se, deste modo, vizinhos de Moabe, a norte. Temendo não conseguir vencê-los pela força das armas, contratou Balaão, esperando enfraquecer os hebreus através de maldições. Por intervenção divina, as maldições transformaram-se em bênçãos. Seguin-do a sugestão de Balaão, as moabitas seduziram os israelitas para a idolatria e licenciosida-de (Nm 22-25). Por causa disso, os moabitas foram excluídos da congregação de Israel até à 10ª geração e foi dito a Israel que se mantivesse longe deles (Dt 23:3-6; Nm 13:1, 2)” (http://www.jesusvoltara.com.br/dicionariobiblico/moabe.htm).

Para esta terra que foi Elimeleque, sua esposa Noemi, e seus dois filhos Malom e Quiliom, que se casaram com mulheres moabitas, Rute e Orfa. Mas faleceu Elimeleque, o que já deve ter sido uma tragédia, especialmente em terra estrangeira, naqueles tempos em que mulheres viúvas eram desprezadas. Passando o tempo, faleceram também os dois filhos dela, restando três viúvas. Que situação a de Noemi, pois se tornou viúva, em terra que não era sua pátria, cujo governo frequentemente se mostrava belicoso com Israel. Ela não só poderia sofrer discriminação como ser atacada por fanáticos. E também, como iria viver, obter o sustento, nessa situação? Esses eram tempos em que a uma mulher sem marido a sociedade se mostrava cruel.

Qual eram as condições de Noemi? Havia deixado sua terra natal por fome para vi-ver em terra estrangeira, portanto, encontrava-se em país estranho, pagão, inimigo de sua terra natal. O marido morreu, e também seus filhos, e fica só com duas noras, mas que ti-nham parentes nessa terra. No desespero, entre passar fome, e sem ninguém, decide retor-nar à sua terra natal, e tentar alguma coisa para se sustentar, por lá. Para o seu conforto, as duas noras decidem ir com ela. Mas ela entende o drama das noras, pois, assim como ali ela se sentia perdida em terra estranha, as noras se sentiriam perdidas em Israel, terra estranha a elas. Noemi, sabiamente, insta com elas que retornem às casas de seus respectivos pais, pois poderiam casar novamente, eram ainda jovens. Mas Rute permanece ao lado de Noe-mi, pronunciando um dos mais emocionantes trechos da Bíblia: “Não me instes para que te deixe, e me obrigue a não seguir-te; porque aonde quer que fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu DEUS é o meu DEUS” (Rute: 1:16). Essa é a frase de um converso de verdade.

Agora, decisão tomada por Rute, uma das duas, em algum lugar desse mundo, seria sempre estrangeira.

Vamos tentar imaginar as emoções de Noemi e Rute. Naquele momento de iminente separação, Rute se descobre apegada a sua sogra, e ao DEUS dela. Que família era a de Elimeleque? Eles haviam dado a seus filhos as instruções devidas, e quando se casaram com mulheres estrangeiras, pagãs, em vez de eles irem adorar os deuses estrangeiros (como mais tarde fez Salomão), conquistaram as mulheres para o DEUS de Israel. Pois bem, foi isso que resolveu a dramática situação de Noemi: agora Rute queria ir com ela, fazer parte de seu povo, e adorar o seu DEUS. Que emoção Noemi deve ter sentido quando a sua nora pronunciou essas palavras! Tanto que não insistiu mais que ela retornasse a seu povo e sua família. E, juntas, as duas foram enfrentar uma nova vida, na pátria de Noemi, onde agora Rute seria a estrangeira. E DEUS guiou tudo, pois elas não ficaram desampara-das. Não muito depois de chegarem em Israel, tendo que trabalhar duro para sobreviverem, Rute casa-se com Boás, e portanto, põe fim ao sofrimento e a incerteza. Desse casamento nasceu Obede, que gerou Jessé que gerou o rei Davi.

Onde foi que Elimeleque e Noemi acertaram, para que mais tarde, outra vez em dias maus, Noemi tivesse amparo? Acertaram em educar seus filhos na fé de seu DEUS, convertendo as duas noras, vindo uma delas a ir com sua sogra, e depois se casando com um israelita. Noemi e Elimeleque um dia ainda saberão que daquela fuga da seca para Moabe, da educação dada a seus filhos, resultou que uma das noras viesse a ser ancestral do rei Davi, e também do salvador JESUS. Esse mesmo JESUS que os guia-va em sua fidelidade, da saída de seus pais do Egito, e os guiava na terra dos moabitas, e os salvou de terra estranha, veio ao mundo para salvar a humanidade, e voltará ou-tra vez para resgatar aqueles que Lhe forem fiéis. Para Noemi, quando ressuscitar, quando souber do que aconteceu depois, será motivo de dupla emoção. Que valor teve a-quela fidelidade a DEUS!

Comentário de Sikberto Marks

A Descoberta do Perdão

Tu és um Deus perdoador, um Deus bondoso e misericordioso, muito paciente e cheio de amor. Neemias 9:17

Algumas vezes, no início de um de meus sermões sobre o perdão, a fim de estimular a mente e proporcionar um momento de reflexão no auditório, faço a seguinte declaração, pedindo que respondam se é falso ou verdadeiro: “O perdão de Deus existe antes de eu pedir perdão.” Como ninguém quer se expor, as reações são lentas e se dividem entre falso e verdadeiro.

Vamos pensar um pouco na reação do pai do filho pródigo: Em que momento começou a existir perdão no coração desse pai? Quando viu que o filho estava se aproximando com andar vacilante? Depois de o filho confessar? Ou o perdão já estava antes no coração do pai?

Há muitos que pensam que Deus precisa ser convencido de que deve nos perdoar. E imaginam que Ele quer que Suas criaturas se apaguem, se anulem, mendiguem o perdão. Que rastejem no pó antes de ser perdoadas.

Para surpresa do filho, o pai correu ao seu encontro. Chegou até a interromper o discurso que o filho tinha ensaiado para pedir readmissão no convívio da família.

O pai não jogou na cara do filho tudo o que ele havia feito. Nem perguntou onde havia estado. Não ficou resmungando nem tagarelando, dizendo: “Olha, eu avisei! Bem feito! Vê se aprende e se não faz de novo! Agora pode ir, está perdoado!”

Não houve nada disso. Não houve repreensão nas palavras do pai. Nenhuma afirmação de que ele continuava sendo a autoridade e tinha algo para ensinar ao filho.

Note, não era o pai que estava mudando a opinião em relação ao filho, mas o filho em relação ao pai. Ele descobriu que o pai sempre estivera esperando por ele e que nunca deixara de amá-lo. E o havia recebido não para repreender, mas para restaurar; não para punir, mas para fechar a ferida e refazer o relacionamento. Até deu uma festa para comemorar seu regresso!

Assim, a declaração é verdadeira: o perdão de Deus existe antes que peçamos perdão. É essa certeza que leva aqueles que erraram a se aproximar com mais ousadia; e se aproximar na confiança de que serão recebidos.

Perdão conquistado ou que você ganha deixa de ser perdão. O perdão de Deus é livre, gratuito, sem pendências, porque alguém já pagou antecipadamente por esse perdão.

Não espere uma ocasião especial nem uma emoção maior. Ele está à sua espera. Deus não muda. O perdão já é seu.

Pastor José Maria Barbosa Silva

Lição da Escola Sabatina - O Poder de Recuperação - A Paciência de Jó

1. Primeiro dia ( Domingo): A paciência de Jó

Paciência e perseverança – qual a diferença? A paciência é uma virtude que leva a pessoa a suportar incômodos, ou o que está demorando a ser resolvido, com calma, sem se queixar ou se revoltar.

Perseverança é a qualidade de quem continua insistindo ou trabalhando, apesar das dificuldades ou incômodos.

Portanto, é excelente ter as duas qualidades, pois se complementam. Enquanto a primeira gera força para aguentar e tolerar a passagem por situação difícil, a segunda mantém a pessoa ativa, agindo, fazendo alguma coisa. Pela primeira a pessoa não desiste; pela segunda, esse não desistir ainda agrega a luta pela superação.

Pela primeira se espera ou mantém a esperança; pela segunda, também se envolve em fazer alguma coisa, buscar auxílio, “não entregando os pontos”, para fazer a sua parte na busca da solução.

Um cristão paciente tem energia para manter a fé e esperar em DEUS, que Ele vai agir. E sendo perseverante, esse cristão irá também orar, ler, se aconselhar, trabalhar, manter-se ativo, para fazer a sua parte, e participando com DEUS, juntos, superar as dificuldades. O cristão paciente, como Jó, continua esperando em DEUS, dizendo: “eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim Se levantará sobre a Terra”.

E ter a fé, como Jó, para dizer: “vê-Lo-ei por mim mesmo, com os meus próprios olhos” (Jó 19:25 e 27).

Nesse mundo de pecado, nesse ambiente hostil há seres humanos bons e maus, mas mais ainda aos bons, é frequente entrarmos em situação que nos cause ansiedade. Jó foi um caso. Ele passou por uma situação terrível, de perder tudo, só conservando a vida e a esposa. Mas não perdeu a esperança, pois era paciente. Para manter a esperança, sem ver indício de solução, tem que ser paciente.

Hoje é assim. E os dias de perseguição aos cristãos seguidores da Bíblia se aproximam. Não demora muito, eles chegarão. Mas temos algumas informações confiáveis para esses dias, para pacientemente manter a esperança e também perseverar. Veja algumas características até boas desses dias:

 eles serão os últimos – depois dessa crise, afinal, JESUS volta;

 a duração dessa crise não será de 1.260 anos, embora não saibamos quanto tempo durará - será bem curta;

 não será como na Idade Média, quando os verdadeiros cristãos quase só fugiam – dessa vez estaremos envolvidos no Alto Clamor, executando a proclamação mais vigorosa de todos os tempos sobre o Reino de DEUS;

 como no passado, nosso pão e nossa água serão certos;

 perderemos o emprego e o direito de comprar e vender – mas isso não nos fará falta, pois teremos o sustento básico como o que Elias recebeu, que tendo comido uma porção caminhou durante 40 dias e noites, com a força daquele pão. O problema mesmo será com os ímpios, pois a crise levará à falência todo o sistema de produção e comércio global;

 não teremos mais o direito de trabalhar ou estudar – mas isso também nem será mais necessário, pois estaremos nos últimos dias aqui na Terra;

 os templos serão fechados, e parece que a igreja irá sucumbir – mas isso não acontecerá, pois DEUS tomará as rédeas em Suas próprias mãos, diz o Espírito de Profecia, e conduzirá a multidão dos salvos ao rumo da vitória final;

 terminando-se a proclamação do Alto Clamor, fecha-se a porta da graça, vem as pragas, e em seguida, JESUS volta, e salva os que nEle confiaram.

Esse, em poucas palavras, é o cenário final. Agora pense, sendo assim, do que mesmo devemos temer? O que devemos fazer é nos entregar cada dia a JESUS, e buscar saber pelos estudos, ouvindo o ESPÍRITO SANTO, o que em nossa vida devemos mudar, e assim nos preparar para essa transição dolorosa até o grande dia aguardado. A crise vai ser intensa, mas de curta duração. Portanto, precisaremos de paciência para passar por ela, pois, dessa vez, nessa crise, veremos cumprir-se a grande promessa: a segunda vinda de CRISTO.

Comentário de Sikberto Marks

Deus é Fiel

Todavia, como Deus é fiel, nossa mensagem a vocês não é “sim” e “não”, [...] nEle sempre houve “sim”. 2 Coríntios 1:18, 19

Entre as várias características mais marcantes desta geração, uma é mencionada repetidamente pelos sociólogos: a de se tratar de uma geração que não se compromete. Há uma fuga de lealdade e compromisso. Homens e mulheres se encontram por uma noite e nada mais. Outros chegam a viver juntos e até dividir as despesas, mas sem compromisso. Esposos e esposas trocam parceiros. Patrões se desfazem de empregados. Atletas e jogadores mudam de time. Para não falar em fidelidade dentro da classe política, onde se diz que “a coisa mais permanente é a mudança”.

A fidelidade é importante em qualquer relacionamento. Uma pesquisa feita entre namorados e noivos indica que é a qualidade indispensável no relacionamento.

No momento em que noivo e noiva estão no altar, a aliança é símbolo de uma promessa permanente. Ao surgirem problemas, em lugar de pensar em sair do relacionamento, devem dizer: “Por que não lutamos para que o relacionamento que era bom volte a ser bom novamente? Podemos acreditar que um erro ou fracasso no começo não significa que tudo vai continuar dando errado.”

A fidelidade de Deus num mundo de incertezas, com muitas placas indicativas e nenhuma direção, é um dos Seus atributos que enche de tranquilidade o coração de Seus filhos. Quando aqueles com quem você contava de verdade “caíram fora” no momento em que mais precisava de apoio e companhia; quando no meio da noite você acorda e se sente muito só, a figura de um Deus fiel é reconfortante e alentadora.

Deus é fiel em Suas promessas: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28:20). Deus é fiel em Sua esfera da graça: “Minha graça é suficiente para você” (2Co 12:9).

“Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel” (Hb 10:23). “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre” (Hb 13:8). “As Suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a Sua fidelidade!” (Lm 3:22, 23). Como na canção “Ele é Fiel”:

“Em momentos de dor e através das lágrimas / Há um Deus que é fiel a mim. / Quando a força se vai e canção já não há, / Seu amor é fiel a mim. / Suas promessas está a cumprir, / O que era impossível meu Deus fez por mim...” (Letra e música de Carol Cymbala, versão Ereli Prates).

Pastor José Maria Barbosa Silva

Lição da Escola Sabatina - Poder de Recuperação

“DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam” (Salmo 46:1-3).

Que fatores ajudam na recuperação de problemas que nos causam doença, tristeza, angústia, insegurança, estresse, depressão, etc.?

Há uma lista desses fatores, que são: vida ativa; buscar a natureza; atividade física; cultivar amizades; alimentação natural e saudável; tomar medicamentos se necessário; es-perança; atitude positiva. Não poderíamos esquecer dos chamados oito remédios naturais, muito eficientes: nutrição adequada, exercícios regulares, água pura, luz solar, equilíbrio, ar puro, descanso e confiança em DEUS. Acima desses fatores, o mais importante é fé em DEUS. Se cultivarmos esses itens em nossa vida, estaremos tomando uma atitude preventi-va. E se tivermos problemas, eles serão solucionados.

A lição cita o importante livro “Gradles of Eminence”. Os dois autores pesquisaram a vida de 700 pessoas bem sucedidas. Duas curiosidades sobre o que encontraram:

a) Das 700 pessoas, 525 tiveram infância problemática, como pobreza extrema, mu-danças bruscas na vida e até mesmo abusos por parte de familiares.

b) Das 700 pessoas, 199 conviveram com deficiências físicas como surdez, cegueira ou falta de membros.

É, portanto, alta a proporção de pessoas bem sucedidas cuja vida lhes era fortemente desfavorável, mas elas tornaram seus problemas em fonte de motivo para lutar e obter a superação.

JESUS não faz parte da lista dessas 700, mas deveria fazer, pois foi uma pessoa que nasceu num lar bem pobre, numa localidade desprestigiada pela sociedade da época, Seu pai era de profissão humilde, de família sem status social, incapaz de dar uma formação escolar formal de alto nível. A profissão de JESUS foi a de Seu pai, carpinteiro. Ele apren-deu a ler e escrever com Sua mãe. As Suas condições determinavam que deveria ser alguém que não constasse de qualquer citação bibliográfica.

No entanto, sobre Ele se escreveu far-tamente antes mesmo de nascer, e se continuou escrevendo fartamente depois de ter nasci-do, morrido e ressuscitado. O que se escreveu sobre Ele é o que mais se publica no mundo. E Ele, dessas condições, tirou forças para Se tornar a maior eminência do mundo, e do Universo – nada menos que o Salvador do mundo!

Ele, JESUS, serve de inspiração para quem quer vencer na vida?

Comentário de Sikberto Marks

Deus Pode Restaurar-nos


O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. ... Restaura-me o vigor. Salmo 23:1 e 3, NVI.

Por mais de um ano, tenho trabalhado meio expediente num albergue noturno, como assistente da lavanderia. Meus deveres incluem lavar, secar, passar a ferro, dobrar e colocar a roupa nas gavetas ou nas prateleiras de roupa de cama. Remendar é outra parte importante do que faço. Toalhas, panos de chão, lençóis, colchas, fronhas, toalhas de mesa e cachecóis se rasgam ou furam e precisam de conserto. Tenho costurado e cerzido, juntado peças de colchas de retalhos e reforçado acolchoados.

Mas a costura mais delicada de todas envolve refazer peças de crochê ou renda nas colchas e toalhas de mesa. Quando os fios se rompem, essas peças precisam ser consertadas rapidamente. É um trabalho interessante e desafiador. Se for devidamente reforçada, é possível que a peça fique mais resistente e em melhores condições do que se achava originalmente.

As pessoas são mais ou menos como essas peças que eu restauro. As tormentas da vida podem fazer estragos com tragédias como abuso, doença, morte, divórcio e calamidades, tanto as naturais como as causadas pelo ser humano. Qualquer uma delas pode romper os fios daquilo que deveriam ser os resistentes relacionamentos com as pessoas mais importantes de nossa vida e até levar-nos a questionar nossa posição diante de Deus. Sentimo-nos física e emocionalmente fragilizados quando o tecido de nossa vida se rasga.

Nessas ocasiões, precisamos recordar que Deus não só existe, como também nos ama e não deseja que permaneçamos "rotos". Ele está mais do que disposto a ser o grande cerzidor, providenciando novos fios para reforçar-nos. Como diz o salmo do pastor, Deus nos restaura. Uma vez restaurada a alma, o corpo geralmente acompanha. E com o passar do tempo, começamos a sentir mais uma vez que vale a pena viver.

Isaías 41:10 diz: "Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a Minha destra fiel."

Tudo o que precisamos fazer é pedir, reivindicando as promessas de Deus e crendo que as receberemos. A obra de restauração de Deus é muito melhor que a minha. A minha pode durar pelo tempo de vida útil da peça consertada. A dEle resistirá ao teste da eternidade.

Escrito por Bonnie Moyers

Deus Sabe, Deus Ouve, Deus Vê

Porque a Seus anjos Ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos. Salmo 91:11, NVI.

Aquela noite de fevereiro parecia ter sido feita especialmente para nós. Estávamos deixando nossa congregação em São Paulo, onde havíamos trabalhado por três anos. Agora nos dirigíamos ao Sul, onde assumiríamos uma nova igreja. Em nosso carro, junto com sonhos, levávamos expectativas, alguns preciosos pertences pessoais e nossos dois filhos pequenos.

Tínhamos dois dias para passar nessa longa viagem, mas estávamos com pressa e ansiosos por chegar. Eu queria ver minha nova casa! Assim, decidimos que viajaríamos naquela noite. Dirigimos pela única rodovia que leva ao Sul do Brasil. Perigosa a qualquer hora do dia, ela é conhecida por todos como "a rodovia da morte".

Estávamos entusiasmados. Cantávamos para as crianças e parecia que éramos as únicas pessoas naquela estrada. Alguns quilômetros adiante, entretanto, uma tempestade tropical se abateu sobre nós. O tráfego de caminhões era intenso. Luzes brilhantes e a alta velocidade nos prejudicavam a visão. A certa altura tivemos de parar e esperar um pouco. A chuva, entretanto, continuava.

Finalmente, após a meia-noite, foi impossível prosseguir. Quando o carro caiu num buraco e perdeu dois pneus, o medo tomou conta de nós. Estávamos cansados, com fome e com medo. Pensei: Ninguém vai parar sob uma chuva como essa, numa escuridão total. Com minha fértil imaginação, pude ver-nos sendo roubados ou algo pior.

Oramos. Embora nos sentíssemos abandonados, Deus estava ali. Meu esposo decidiu procurar ajuda enquanto eu permanecia trancada dentro do carro com as crianças. Mas ele voltou sem auxílio.

Passaram-se horas. Finalmente um carro pequeno, com um senhor de idade ao volante, parou. Ele bateu na janela e perguntou: "Precisam de ajuda?"

Minutos mais tarde, esse homem nos conduziu ao posto mais próximo. Estávamos seguros. Saí do carro para agradecer ao homem, porém não o encontrei. Olhei em volta na fraca iluminação, mas ele não estava mais ali. No íntimo, sei que Deus enviou auxílio.

Naquela noite aprendi que Deus sabe tudo sobre mim e você; Ele está preocupado com cada um e cuida de nós individualmente.

Escrito por Raquel Costa Arrais

Olhar o Lado Positivo da Vida

Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam. Romanos 8:28, NVI.

Quando eu era garotinha, meu pai fez para mim uma linda casa de boneca, com móveis e tudo. Tinha até mesmo iluminação. Eu gostava muito de brincar com ela e com minha família de bonequinhas.

A mesa da sala de jantar era de plástico e tinha quatro pernas. Quando a primeira se quebrou, eu disse à minha mãe: "Não tem problema. Vou encostar contra a parede o lado da mesa da perna que falta, e a mesa vai ficar em pé com três pernas." Quando a segunda perna quebrou, meu comentário foi: "Não foi bom ter quebrado a perna do mesmo lado da primeira? Assim, posso colocar um carretel em baixo da extremidade da mesa e ela fica em pé." Quando a terceira perna quebrou, tirei a que restava e disse: "OK, não preciso mesmo desta perna. Agora posso colocar o carretel bem no meio da mesa, e ela fica em pé sobre ele."

Nasci com uma atitude otimista. Quando nos mudamos para a África e vimos o que nossa casa nos ofereceria em termos de conforto, escrevi minha primeira carta aos meus pais: "Na verdade, é bom que as coisas sejam como são. Pelo menos não podem piorar, e assim temos a esperança de que só melhorem!" E, pouco a pouco, a vida se tornou mesmo mais confortável. Mas a experiência foi muito valiosa porque me ensinou que podemos viver com menos e ainda assim ser felizes.

A vida tem agredido minha atitude positiva, e já houve ocasiões em que nem pude reconhecer a mim mesma. Cheguei a pensar até que tinha perdido meu lado otimista. Mesmo nessas ocasiões tenebrosas, entretanto, sempre entendi que haverá novamente luz no fim do túnel e que um dia estarei outra vez no lado brilhante da vida. Nem sempre é fácil viver, mas não precisamos tornar o viver mais difícil.

Nem todos nascem com uma atitude otimista, mas podemos ainda controlar a forma como encaramos a vida. Podemos aprender a procurar o lado positivo das coisas, e isso tornará nossa vida muito mais fácil. A única coisa que não pode ser tomada de nós é a liberdade de escolher nossa atitude, e isso vai fazer a diferença.

Um dia, em breve, descobriremos que por causa de Jesus tudo contribuiu para o nosso bem, afinal de contas.
Meditação da Mulher 2005
As Cores da Graça
Hannele Ottschofski

O Que Há Neste Suco?

Mas o fruto do espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Gálatas 5:22, 23, NVI

Tenho o hábito de dizer “bom-dia” a todos, em voz bem alta e tom alegre. Fico tão agradecida por ver um novo dia que nada pode suprimir meu júbilo no início de cada manhã.

Durante o dia, porém, encontro pessoas que andam devagar demais, que me fazem desperdiçar tempo, fazem as coisas indevidamente ou não revelam sobriedade na maneira de vestir-se, comportar-se ou agir. Não costumo criticar nem fazer comentários. Mas, se alguém pudesse ler meus pensamentos, o que acharia que eu ando bebendo?

Tomei uma injeção de amargura como desjejum? Existe evidência de que amassei e engoli inveja na hora do intervalo? Alguém detectaria o cheiro de fofoca no meu hálito, na hora do lanche? Condescendi com um grande gole de discórdia no almoço? Depois de sair do trabalho, parei para me embriagar com o suco do pessimismo?

Para os cristãos, o fruto do Espírito é o único traço que alguém deveria acusar-nos de revelar. Devemos pensar antes de falar ou agir. Jamais deveríamos responder ou retrucar sem uma palavra de oração ou cautelosa consideração, porque palavras descuidadas podem destruir a representação que fazemos de Cristo e do cristianismo.

Se esperamos representar Deus em nosso andar e falar, não pode ser do nosso jeito. Devemos, com alegria, beber diariamente o suco do fruto do Espírito. Esse suco puro consiste em permanecer em espírito de oração, repetindo preciosas promessas e palavras da Bíbia em ocasiões oportunas, e estudando a Bíblia com vigor e esperança.

Olhe para sua vida. Que tipo de suco as pessoas diriam que você toma durante o dia? Se for honesta consigo mesma, multiplique sua resposta por 10. Lembre-se de que você é o único Jesus que algumas pessoas conhecerão na vida. Se você procurar apresentá-las a Jesus, elas dirão: “Não, obrigado; se Ele é como você, melhor nem conhecê-Lo”? Ou pedirão que você as conduza a Jesus – o Homem que lhe dá tanta paz e esperança? Compareceremos perante Jesus e daremos conta de nossos atos, pensamentos e palavras. O que você vai beber hoje?

Meditação da Mulher - Santuário
Escrito por Sharon Michael

Fora de Estação

Orai sem cessar. 1 Tessalonicenses 5:17

Chegara mais uma manhã de segunda-feira, e eu precisava voltar “àquele lugar” – meu trabalho, minha vocação. Estressante, hostil, um ambiente insalubre. Senhor, como devo florescer neste ambiente? orei. Será que manifesto algum desses comportamentos? Precisei lembrar a mim mesma que a oração muda as coisas.

Aquilo acontecia semana após semana. Seria provocação ou exploração? Ou seria simplesmente o jeito deles de comportar-se, e eu estaria sendo analítica e sensível demais? A batalha não é sua, é do Senhor, repetia eu para mim mesma. Lembrei-me de um sábio conselho: quando você vai à batalha com seus inimigos, não use a mesma arma. Então, usarei o quê, Senhor? Como?

Pensei: Davi usou aquilo que conhecia melhor, uma pedra em lugar de armas como as de Golias. Deus parecia estar dizendo: Amontoe brasas sobre a cabeça deles (cf. Provérbios 25:22). Na verdade, eu precisava orar a respeito da situação, em vez de chorar, embora o tormento se multiplicasse. Sabia, porém, que precisava confiar no Deus que eu conhecia. Com orações contínuas do meu grupo de oração, de amigos, da minha mãe – e Deus me sustentando diariamente – houve uma grande mudança. Também comprei um livro escrito por T. D. Jakes, The Ten Commandments of Working in a Hostile Environment [Os Dez Mandamentos Para Quem Trabalha num Ambiente Hostil]. Posso garantir-lhe que foi difícil de ler, pois dá a entender que Deus não vai tirar você dessa circunstância, mas estará ao seu lado e lhe dará a vitória.

Senti-me como Moisés, quando recebeu uma ordem e apresentou desculpas (Êxodo 3 e 4). Eu estava apresentando desculpas. Deus, entretanto, me fez lembrar que eu era a pessoa mais indicada para aquele trabalho, e o aconselhável era que o aprendesse bem.

Comecei a desabrochar, a despeito das circunstâncias. Senti-me como uma florzinha – uma flor fora de estação. Depois de muita oração, recebendo apoio e solidariedade, consegui sorrir outra vez. Os tempos difíceis não duram para sempre.

Deus pode reverter toda e qualquer situação. Minha atitude para com a vida e meus colegas mudou – e eles também. Ore, ore uma vez mais. Ele responderá.

Meditação da Mulher - Santuário
Escrito por Susan Riley

Quando a Corda se Rompe

Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Filipenses 4:12, NVI.

Itzhak Perlman, o grande violinista, apresentou-se certa noite no Lincoln Center, na cidade de Nova Iorque. Sendo que Perlman fora atacado pela paralisia infantil quando criança, chegar ao palco não é para ele uma realização pequena. Ele usa aparelhos em ambas as pernas e caminha com a ajuda de duas muletas. Vê-lo caminhar pelo palco, com dificuldade porém majestosamente, é uma cena impressionante.

Com esforço, ele colocou suas muletas no chão, desafivelou os aparelhos das pernas, curvou-se para apanhar o violino, colocou-o sob o queixo, fez sinal para o regente e passou a tocar. O auditório estava acostumado a esse ritual e permaneceu em silêncio. Mas agora alguma coisa estava errada. Ao concluir os primeiros compassos, uma das cordas do violino se rompeu. O estalo soou como arma de fogo. Todos entenderam que ele teria de encontrar outro violino ou outra corda.

Não havia nenhum dos dois. Ele aguardou um momento, fechou os olhos e fez sinal para que o regente começasse de novo. Perlman tocou com uma paixão e um poder que o auditório nunca tinha ouvido antes! Como pôde fazer isso? Todos sabem que é impossível tocar uma obra sinfônica com três cordas apenas. Mas mentalmente ele mudou e recompôs a peça.

Quando terminou, havia um silêncio impressionante no recinto. Então se ouviu uma explosão extraordinária de aplausos. Todos se puseram em pé, gritando e dando vivas. Perlman sorriu, enxugou o suor da testa, levantou o arco para silenciar o auditório e então disse com um tom calmo, reflexivo e reverente: "Às vezes é tarefa do artista descobrir quanta música pode fazer com o que lhe resta."

Ali estava um homem que se havia preparado a vida inteira para fazer música com quatro cordas e, de repente, se acha com apenas três. Assim, ele faz música com três. E a música que ele produziu naquela noite foi mais bela e memorável do que em todas as ocasiões anteriores.

Talvez nossa tarefa neste mundo atordoante, de mudanças tão rápidas, seja fazer música com o que nos resta. Tome aquilo que a vida lhe trouxe e tire dele o melhor. Faça do dia de hoje um dia feliz.

Escrito por Nancy L. Van Pelt

O Cesto de Roupa Suja

Aí sim, você clamará ao Senhor, e Ele responderá; você gritará por socorro, e Ele dirá: Aqui estou. Isaías 58:9, NVI

É engraçado como nossas atividades cotidianas podem estruturar nossa perspectiva acerca das questões mais importantes da vida. Tome, por exemplo, nossa abordagem relativa à lavagem de roupas. A maioria das pessoas tem um cesto no qual jogam a roupa usada até o dia de lavá-las, e o dia de lavá-las, geralmente, é determinado pela quantidade de roupa no cesto. Raramente você verá alguém lavando roupa à medida que se apresenta cada peça usada; a pessoa espera até que tenha, pelo menos, uma carga de roupa. Outras têm um método mais sistemático, que envolve separar as roupas sujas no mesmo instante em que são removidas.

A mesma tática é frequentemente empregada ao lidar com problemas: busca-se uma solução apenas quando os desafios se acumulam ao ponto de ebulição. Essa maneira de solucionar problemas considera desnecessário e até ineficiente lidar com pequenos desafios.

Seria surpreendente, então, que nos aproximássemos de Deus da mesma forma? Oramos somente quando o problema é grande demais para lidarmos com ele, ou quando pensamos que devemos primeiro separar as coisas para depois apresentá-las a Ele de forma organizada. Esse é o plano do diabo, que entende claramente que, no ponto de estresse máximo, estamos assoberbadas demais para orar. Ele sabe que, quanto mais tentamos, por conta própria, separar nossas dificuldades em diferentes categorias, piores elas se tornam. Hesitamos diante da ideia de incomodar um Deus tão bom, e assim nos privamos de partilhar nossas pequenas preocupações.

Deus, porém, já sabe tudo o que passa pela nossa mente e está ansioso por ouvir-nos partilhá-lo com Ele. Ellen White diz: “Conte sempre ao Senhor acerca de suas necessidades, alegrias, tristezas, cuidados e temores. Você não conseguirá sobrecarregá-Lo; não O poderá cansar. [...] Coisa alguma é muito grande para Ele, pois sustenta os mundos e dirige o Universo. [...] Nada do que, de algum modo, se relacione com nossa paz é tão insignificante que Ele deixe de observar” (Caminho a Cristo, p. 100).

Acumular pode funcionar no caso da roupa suja, mas não em nosso relacionamento com Deus. Faça de sua vida uma oração perpétua, partilhando com Jesus cada questão, à medida que surge.

Meditação da Mulher - Santuário
Escrito por Patrice Williams-Gordon

LIção da Escola Sabatina - Bons Pensamentos - Mudança (im)possível

6. Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado - Mudança (im)possível

A formação do caráter, obra de uma vida toda, é tarefa muito delicada. Somos nós mesmos que escolhemos onde envolvemos nossos pensamentos, e eles é que formam nosso caráter. Tudo o que vemos, fazemos, falamos, lemos e pensamos, vai formando o caráter. E como já estudamos, esse caráter nos serve para continuarmos fazendo escolhas do que ver, fazer, falar, ler e pen-sar, e assim, o caráter é reforçado numa certa direção. Ou, se mudarmos o que vemos, fazemos, falamos, lemos e pensamos, o caráter é também gradativamente mudado.

É por isso que JESUS explicou que não é o que comemos que contamina a nossa mente, mas o que fala-mos, o que sai de nossa boca. O que falamos contamina a nossa mente, e a dos outros. Quanto mais nos demorarmos sobre certos assuntos, mais eles influenciarão sobre as nossas crenças que determinam o que aceitamos e o que re-jeitamos. Assim sendo, quem assiste muitos filmes de violência, com o tempo passa a gostar e aceitar, e não entende ser mal assistir tais filmes.

O delicado de tudo isso é que nós mesmos, a nossa própria mente, deve escolher com que se envolver, e, por sua vez, essas escolhas resultam numa trilha determinante de escolhas futuras. Aqui vem o ponto deli-cado: como que a própria mente pode escolher em que se envolver, e com isso formar seus hábitos, e ainda assim, não errar para formar maus hábitos, que a dominarão por toda a vida? Ou seja, podemos confiar em nossa mente para ela mesma formar seus próprios hábitos, que nos poderão tirar a vida eterna? Esse é o ponto delicado, de alto risco.

Nós, seres humanos, pecadores, portanto, propensos a gostar do que tem natureza pecaminosa, não podemos, de maneira alguma, confiar em nossa mente. Devemos viver de modo diferente que essa natural manei-ra de traçar o nosso futuro, se quisermos não arriscar a perda da vida eterna. Devemos entregar a DEUS a nossa mente. Ele é quem sabe como conduzi-la para a transformação; nós não sabemos. Temos a nosso dispor a mente, que DEUS nos deu. Ela contém a capacidade, também dada por DEUS, de desen-volver a inteligência. Cabe a nós fazermos as escolhas das coisas com que a mente se envolverá, mas devemos sempre pedir a DEUS que nos ajude nessas escolhas. Aí desenvolveremos o domínio próprio, e gradativamente tere-mos sabedoria para saber o que é o certo e teremos força para escolher esse certo e deixar de lado o errado.
Comentário de Sikberto Marks

"Deus deseja que tenhamos um coração que busque a verdade, a nobreza, a justiça e a pureza (Fp 4:8). Pessoalmente, luto para fazer isso. Posso compreender Paulo quando ele diz: “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.” (Rm 7:18, 19)".

O amor de Deus pode mudar seu coração e elevar sua mente. Você crê nisso?

Georgina Hobson | Sunshine Coast, Austrália

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