Lição da Escola Sabatina - O Poder de Recuperação - A Paciência de Jó

1. Primeiro dia ( Domingo): A paciência de Jó

Paciência e perseverança – qual a diferença? A paciência é uma virtude que leva a pessoa a suportar incômodos, ou o que está demorando a ser resolvido, com calma, sem se queixar ou se revoltar.

Perseverança é a qualidade de quem continua insistindo ou trabalhando, apesar das dificuldades ou incômodos.

Portanto, é excelente ter as duas qualidades, pois se complementam. Enquanto a primeira gera força para aguentar e tolerar a passagem por situação difícil, a segunda mantém a pessoa ativa, agindo, fazendo alguma coisa. Pela primeira a pessoa não desiste; pela segunda, esse não desistir ainda agrega a luta pela superação.

Pela primeira se espera ou mantém a esperança; pela segunda, também se envolve em fazer alguma coisa, buscar auxílio, “não entregando os pontos”, para fazer a sua parte na busca da solução.

Um cristão paciente tem energia para manter a fé e esperar em DEUS, que Ele vai agir. E sendo perseverante, esse cristão irá também orar, ler, se aconselhar, trabalhar, manter-se ativo, para fazer a sua parte, e participando com DEUS, juntos, superar as dificuldades. O cristão paciente, como Jó, continua esperando em DEUS, dizendo: “eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim Se levantará sobre a Terra”.

E ter a fé, como Jó, para dizer: “vê-Lo-ei por mim mesmo, com os meus próprios olhos” (Jó 19:25 e 27).

Nesse mundo de pecado, nesse ambiente hostil há seres humanos bons e maus, mas mais ainda aos bons, é frequente entrarmos em situação que nos cause ansiedade. Jó foi um caso. Ele passou por uma situação terrível, de perder tudo, só conservando a vida e a esposa. Mas não perdeu a esperança, pois era paciente. Para manter a esperança, sem ver indício de solução, tem que ser paciente.

Hoje é assim. E os dias de perseguição aos cristãos seguidores da Bíblia se aproximam. Não demora muito, eles chegarão. Mas temos algumas informações confiáveis para esses dias, para pacientemente manter a esperança e também perseverar. Veja algumas características até boas desses dias:

 eles serão os últimos – depois dessa crise, afinal, JESUS volta;

 a duração dessa crise não será de 1.260 anos, embora não saibamos quanto tempo durará - será bem curta;

 não será como na Idade Média, quando os verdadeiros cristãos quase só fugiam – dessa vez estaremos envolvidos no Alto Clamor, executando a proclamação mais vigorosa de todos os tempos sobre o Reino de DEUS;

 como no passado, nosso pão e nossa água serão certos;

 perderemos o emprego e o direito de comprar e vender – mas isso não nos fará falta, pois teremos o sustento básico como o que Elias recebeu, que tendo comido uma porção caminhou durante 40 dias e noites, com a força daquele pão. O problema mesmo será com os ímpios, pois a crise levará à falência todo o sistema de produção e comércio global;

 não teremos mais o direito de trabalhar ou estudar – mas isso também nem será mais necessário, pois estaremos nos últimos dias aqui na Terra;

 os templos serão fechados, e parece que a igreja irá sucumbir – mas isso não acontecerá, pois DEUS tomará as rédeas em Suas próprias mãos, diz o Espírito de Profecia, e conduzirá a multidão dos salvos ao rumo da vitória final;

 terminando-se a proclamação do Alto Clamor, fecha-se a porta da graça, vem as pragas, e em seguida, JESUS volta, e salva os que nEle confiaram.

Esse, em poucas palavras, é o cenário final. Agora pense, sendo assim, do que mesmo devemos temer? O que devemos fazer é nos entregar cada dia a JESUS, e buscar saber pelos estudos, ouvindo o ESPÍRITO SANTO, o que em nossa vida devemos mudar, e assim nos preparar para essa transição dolorosa até o grande dia aguardado. A crise vai ser intensa, mas de curta duração. Portanto, precisaremos de paciência para passar por ela, pois, dessa vez, nessa crise, veremos cumprir-se a grande promessa: a segunda vinda de CRISTO.

Comentário de Sikberto Marks

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