Ele me Dará Sabedoria

Ainda que você, como a águia, faça o seu ninho nas alturas, de lá Eu o derrubarei. Jeremias 49:16, NVI

O animalzinho se aproximou desconfiado. Inclinou-se e passou a saborear a relva fresquinha.

O menino silencioso esperava o momento certo. A distância era boa. Colocou sua flecha em posição e soltou-a. Um balido e o bichinho caiu por terra.

Seu pai se sentiria feliz com o presente. Orgulhoso, dirigiu-se para casa com seu troféu.

Seu irmão correu ao seu encontro.

– Pobre bichinho. Sua mãe ficará muito triste por não encontrá-lo.

– Ah! Não me aborreça! Não precisa comer. Não é para você, mesmo.

O pai estava à porta de casa e viu quando o filho se aproximou com a caça.

– Bela caça! Parabéns! A carne deve estar macia e saborosa.

– Obrigado, pai! Vou levá-la para mamãe prepará-la para o senhor.

Ele era o orgulho do seu pai: forte, valente e excelente caçador. Mas havia algo nele que incomodava sua mãe. Ele gostava muito de estar fora de casa, na companhia de meninos mundanos, e ele e o irmão brigavam muito.

Os costumes e tradições da família também não lhe eram tão interessantes e não levava a sério as reuniões em família.

Começou a namorar uma garota que não tinha os mesmos costumes e crenças que ele. Acompanhava-a às festas que o povo dela fazia ao deus deles, e aos poucos foi se distanciando do verdadeiro Deus. Segundo o costume, ele teria a responsabilidade sobre as tradições e crenças da família, mas não deu importância a isso. Infelizmente, Esaú fez a escolha errada e o irmão ocupou seu lugar no plano de Deus.

Por causa de sua escolha, nasceram duas gerações opostas: uma que procurou seguir os conselhos de Deus (a do seu irmão), e a outra (a dele) que se misturou com os povos pagãos e se esqueceu totalmente de Deus, e por isso foi rejeitada (Jeremias 49:7-22).

Quanto vale uma escolha! Como influenciam minha vida! O que você tem escolhido? Que lugar Jesus ocupa em suas escolhas? Pense nisso.

Inspiração Juvenil 2010

Quero ser o seu Deus.(Príscila Gollub)



Príscilla voce é muito querida por nós....estaremos sempre orando por voce.

Nos braços do Pai 2# - Triste Porque brigou (Pr. Assad Bechara)


Se andou se estranhando como portador de temperamento forte,
E a desavença cresceu partindo para a ignorância.
Se a briga virou uma explosão grande,
E a adrenalina se alastrou como uma enxurrada,
E ambas as partes no calor do momento,
Se esqueceram de dosar a quantidade de dinamite,
E ao resolverem contabilizar o saldo das vítimas e feridos;
Ficaram admirados com os estragos
E agora a consciência ficou machucada.
Venha para os Braços do Pai.
Abaixe a guarda e relaxe.
Venha para o pronto atendimento.
Ele cuidará tanto dos ferimentos externos como dos internos,
E o sedará para que sofra o mínimo possível.
Saia então das trincheiras do orgulho,
E deponha as armas.
Seja o primeiro a propor a paz.
Se acha difícil começar,
Deixe que o Senhor pacifique os seus filhos com temores
E acalme os exaltados.
Estendam as mãos da conciliação,
E vão logo sentir que todos somos irmãos.
Desfrute este clima de paz agora mesmo,
Porque vocês estão guardados e protegidos
Amparados pelos Braços do Pai.
Grande Pai! Meu maravilhoso refúgio,
Meu amparo fiel nos conflitos terríveis.
Quero deixar os campos de batalha,
Atravessar esse território o quanto antes
E pela imensidão da Tua misericórdia,
Correr para os Teus Braços
E descansar, sentir a Tua doce paz!

Nos braços do Pai 1# - Falta voce (Pr. Assad Bechara)

Se está coberto pelo manto puro da fé
Se freqüenta o status e a comunhão dos fiéis
Se a vida eterna é a sua prioridade, mas atrações, os sonhos aos poucos seduzem a sua imaginação
Desenhando mais e mais fantasias
Se as suas atenções gravitam em órbitas estranhas que se afastam do sol da justiça
E um frio perturbador começa a cobrir o coração
Volte para os braços do Pai
Ele nunca deixou você mesmo quando esteve longe
Não quer que mergulhe nos meandros escuros da solidão
Porque nem latitude nem longitude poderão separar você do grande amor de Deus
O tumulo da paixão de Jesus por você esta vazio, o anjo que esteve com Ele no Getsêmani
Veio despertá-lo do sono por ordem do Pai
O mesmo anjo agora lidera a escolta gloriosa do vencedor dos Séculos para o triunfal banquete da recepção.
Mas Jesus diz: Não desejo comemorar ainda porque há filhos queridos longe do lar!
Então o poderoso anjo volta a terra, com o recado expresso do céu:
- A festa está preparada mas falta você, depressa filho, venha para os braços do Pai!!!

Façamos a diferença!


Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo.

Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.

"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor.
"Você não vê! - explicou o jovem - A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".

O escritor espantou-se. "Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.

O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa aqui eu fiz a diferença.".

Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor. Façamos a diferença!

Antes que chegue o inverno


Apressa-te a vir antes do inverno. 2 Timóteo 4:21

Amanhã começa o inverno, e por isso achei apropriado utilizar alguns pensamentos do famoso sermão “Come Before Winter” (Venha Antes do Inverno), de Clarence Macartney.

Ao escrever a segunda carta a Timóteo, Paulo se achava aprisionado em Roma, aguardando o julgamento e possível condenação. Paulo sabia que a vida dele estava no fim. O imperador Nero jogara a culpa do incêndio de Roma sobre os cristãos. E Paulo, como líder deles, acabou sendo julgado, condenado e decapitado em Roma.

Geralmente um cristão era acusado de dois crimes: (1) Ateísmo (acredite se quiser), pelo fato de não aceitar que o imperador fosse um deus; (2) Canibalismo. Na Última Ceia Cristo disse: “Tomai, comei; isto é o Meu corpo” (Mt 26:26). A interpretação literal das palavras do Mestre servia de argumento para essas absurdas acusações contra os cristãos.

Paulo havia encarregado Timóteo de cuidar da igreja em Éfeso, e agora escreveu-lhe pedindo que viesse a Roma com urgência – antes do inverno. Por quê? Porque no inverno não havia navegação no Mediterrâneo, por ser muito perigosa.

Se Timóteo esperasse até o inverno, teria de esperar até a primavera. E Paulo achava que não estaria vivo até lá, pois escreveu: “O tempo da minha partida é chegado” (2Tm 4:6).

Imaginamos que quando Timóteo recebeu essa carta, ele largou tudo e viajou no mesmo dia, passando por Trôade, onde apanhou os livros e a capa de Paulo, na casa de Carpo. E após vários dias de viagem chegou a Roma a tempo de ver Paulo com vida.

Há certas coisas na vida que têm de ser feitas antes do inverno. Ou nunca. Uma palavra de gratidão, de amor, um gesto de carinho, um presente. Se não for hoje, amanhã poderá ser tarde.

Um velho rabino costumava dizer: “Arrependa-se um dia antes de morrer.” “Mas não sabemos o dia de nossa morte”, respondiam os ouvintes. “Então arrependa-se hoje”, concluía ele.

Há duas razões para essa urgência. A primeira é a incerteza da vida humana. Davi, em sua última entrevista com Jônatas, disse: “Tão certo como vive o Senhor, e tu vives, Jônatas, apenas há um passo entre mim e a morte” (1Sm 20:3). Isto se aplica a cada um de nós. Só há um passo entre nós e a morte.

A segunda razão é que amanhã nossa disposição poderá mudar. O coração, tal qual o solo, tem sua estação própria para receber a semente.

Quando o Espírito Santo convida alguém a vir a Cristo, Ele nunca diz “amanhã”, mas sempre “hoje”. Hoje é o dia da salvação. Hoje, se você ouvir a voz de Deus, não endureça o coração.

Amanhã começa o inverno. Venha a Cristo hoje.

Rubens Scheffel

Um Coelhinha Chamada Nena


Tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Hebreus 12:2, NVI

Durante nosso noivado, meu noivo, Roy, e eu visitamos uma loja de animais de estimação. Encontramos uma adorável coelhinha. Uma bolinha branca com manchas pretas, cílios longos e grandes olhos de um azul-claro – era irresistível.

Demos-lhe o nome de Nena.

A graciosa bolinha branca, porém, logo se tornou uma enorme coelha que ficou maior que sua caixa. Quando ficava sozinha no apartamento de Roy, as peraltices faziam parte da sua agenda. Um dia, cortou o cabo da geladeira. Depois, os fios do telefone. Agora eu não tinha certeza se queria essa coelha, pelo menos num lugar sem pátio ou quintal.

Estávamos para levar nossos móveis para um apartamento e casar. Fiquei imaginando pés de cadeira mastigados e lâmpadas que não acendiam. Felizmente, nossos amigos que moravam numa casa com um enorme quintal concordaram em adotá-la.

Depois de vários meses, visitamos Nena. Ela morava num galinheiro com suas amigas galinhas, muito cordiais. Quando nosso amigo espalhou grãos para alimentar as galinhas, quem você acha que apareceu para comer milho junto com elas?

Nena, a coelha. Quando chegou a hora de descansar, várias galinhas subiram nos poleiros para dormir. Nena também foi pulando para o seu lugar e se acomodou quietinha, assim como suas companheiras de quarto. A coelha era simplesmente outra galinha!

Incrível! A influência recebida ao observar constantemente outros tipos de conduta e hábitos chegou a transformá-la. Que poder tem a observação! Então, pergunto: O que estamos observando? Que nutrientes usamos para alimentar nossa mente? Quais são as influências que nos rodeiam?

Se aceitamos a Cristo no coração, a vida eterna já é nossa pela fé e graça de Jesus. Nosso coração foi renovado, nossos motivos agora são puros e nossa conduta se identifica com a vontade de Deus. Mas, às vezes, mergulhados numa sociedade materialista e competitiva, com princípios diluídos, podemos copiar aquilo que observamos, e podemos não agir segundo nossa natureza espiritual.

Quão importante é observar o que nos ocupa a mente e os pensamentos! Precisamos cuidar das avenidas da alma, porque nossos atos e aquilo que a boca fala são guiados segundo o que há em nosso coração. Hoje você pode escolher o que permitirá que lhe controle os pensamentos. Deixe que sua amizade com Jesus influencie seus atos. Fale com as palavras dEle, olhe com os olhos dEle, e que você tenha, hoje, a mente de Jesus.

Cyntia de Graf

O Amor é Belo


O amor [...] tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 1 Coríntios 13:4, 7

O jovem tenente John Blanchard foi uma tarde à biblioteca do exército, na Flórida, durante a Segunda Guerra Mundial.

Interessou-se por um livro, e ao folhear suas páginas, ficou impressionado, não com seu conteúdo, mas com as notas escritas a lápis e com caligrafia feminina em suas margens. Os comentários revelavam perspicácia, compreensão e também um pouco de ternura. Ele olhou a página de rosto e encontrou o nome da pessoa a quem o livro pertencera anteriormente: a Srta. Hollis Maynell.

O tenente descobriu o endereço dela em Nova York e lhe escreveu uma carta. Durante treze meses os dois se corresponderam e abriram o coração um ao outro. Ambos sentiram que estavam se amando. Ele lhe pediu que enviasse uma foto, mas ela recusou, dizendo que se ele realmente a amava, sua aparência não teria importância.

Finalmente chegou o dia em que eles se conheceriam pessoalmente. Marcaram encontro na Grande Estação Central de Nova Iorque, às 7 horas da noite. Ela lhe disse: “Você me reconhecerá pela rosa vermelha que estarei usando em minha lapela.”

Ele assim descreve o que aconteceu: “Uma jovem veio em minha direção. Era alta e elegante, tinha olhos azuis e seu cabelo loiro caía em cachos sobre seus delicados ouvidos. Estava com um vestido verde claro. Caminhei em sua direção e nem percebi que ela não estava com uma rosa vermelha. Dei mais um passo para perto dela, e então vi Hollis Maynell.

Ela estava atrás da jovem. Era uma mulher quarentona, com cabelos grisalhos enrolados embaixo de um chapéu velho. Era bem gorda, com tornozelos grossos e calçava sapatos de salto baixo.Mas tinha uma rosa vermelha na lapela de seu casaco. A jovem de vestido verde estava se afastando rapidamente.

Fiquei dividido. Era grande o meu desejo de segui-la, mas também era profunda a minha ansiedade de conhecer a mulher que me havia acompanhado e apoiado durante todo este tempo. Não hesitei. Talvez isto não fosse amor, mas um simples companheirismo.

Aproximei-me e lhe disse. ‘Sou o tenente John Blanchard e você deve ser a Srta. Maynell. Obrigado por ter vindo. Posso convidá-la para jantar?’

O rosto dela se abriu num sorriso. ‘Eu não sei do que se trata, filho’, disse ela, ‘mas a jovem de vestido verde me pediu que eu colocasse essa rosa na lapela. E disse que se você me convidasse para jantar, eu deveria responder que ela está esperando você no restaurante do outro lado da rua.’”

O amor humano é belo, e é apenas um pálido reflexo do amor divino.

Rubens Scheffell

God Loves You! - Jaci Velasquez



Segue abaixo a tradução desta linda musica.

Título em português - Deus ama Voce!
Na calma, o amor é alcançado, na tua espera,

E ainda estar ciente de que mesmo quando você

está perdido e solitário, e pensa que já não existe solução,

Você não está sozinho.

Muito além do entendimento,

Há uma Mão que conduz, se você acreditar.

Apesar da escuridão, veja a luz. Lembre-se Deus te ama.

O caminho à frente é longo e sinuoso.

Com os olhos da fé, você encontrará o caminho.

E quando a viagem deixa você cansado,

Você pode descansar no conforto dos braços de Deus, doces braços amorosos.

E a paz te seguirá.

Que a paz esteja com você sempre,

À medida que você vá.

E saiba que...

Apesar da escuridão, há uma Luz.

Lembre-se Deus te ama.

Quando você abrir o seu coração,

Seu amor encontrará onde você está.

Ele será sempre uma parte de tudo o que faz.

Ele está aqui para tornar você livre,

E dar-lhe toda a força que você precisa

Para continuar, para continuar.

Apesar da escuridão, veja a luz.

Lembre-se Deus te ama. (Lembre-se, lembre-se)

Lembre-se Deus te ama.

Quem tem Deus nunca está sozinho!


Eu caminhava para a saída de um centro comercial através de um longo e quase deserto corredor. Poucos metros à minha frente, uma outra pessoa, um jovem rapaz, fazia o mesmo trajeto para o exterior do edifício. A cortar o silêncio, ouvimos a breve conversa das empregadas de balcão de duas das lojas do tal corredor. Perguntou uma à outra: 'estás com cara de quem está triste...?'

Esta, respondendo disse: 'pois... estou aqui sozinha!' O jovem que caminhava à minha frente deteve-se decididamente. Voltando-se com uma expressão corajosa e convencida para a menina que tinha dado aquela resposta, disse de forma que todos puderam ouvir: 'quem tem Deus, nunca está sozinho!' É verdade. Toda e qualquer pessoa pode sentir-se (com ou sem razão) abandonada pelos homens; mas jamais o poderá argumentar em relação a Deus.

Infelizmente, é fácil olharmos à nossa volta e percebermos que embora muitas vezes no meio de uma multidão, muitas pessoas passam a maior parte do tempo considerando-se sozinhas e sem alguém por perto, com quem se possam relacionar numa proximidade de afeto e estima mútua. Faça o seguinte exercício, que eu mesmo já experimentei: vá até uma das mais movimentadas ruas da cidade mais perto. Coloque-se num ponto onde possa vislumbrar o maior número possível de pessoas.

Com certeza verá rostos felizes e satisfeitos, talvez mesmo desfrutando da companhia de alguém que lhe é querido. Mas encontrará também de ambulantes correndo não sabem bem para onde, cuja fisionomia deixa transparecer que a vida está cheia de problemas e questões para as quais não encontram soluções.

Daí que, muitos se sintam sozinhos, mesmo que estejam rodeados por milhares de pessoas. Isto acontece, principalmente quando centramos a nossa atenção (apenas) na companhia e presença do nosso próximo. Repare que é excelente quando temos alguém, familiar ou amigo, com quem poder partilhar a vida.

Mas o que acontece quando, por algum motivo, todos à nossa volta parecem falhar e não estar lá quando é preciso? Existem histórias na Bíblia que têm muitos ensinamentos para além daqueles óbvios que são percebidos logo numa primeira análise. Duas delas estão registadas no livro de Daniel.

No capítulo 3, vemos como três jovens destemidos preferiram ser lançados num forno escaldante a curvarem-se perante um ídolo. Quando intimados diretamente pelo monarca a que obedecessem à sua ordem, responderam: 'não necessitamos de te responder sobre este negócio.

Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste' (Daniel 3:16-18).

Veja bem: eles disseram que o Deus que serviam os poderia livrar; por outras palavras, não estiveram preocupados em fazer amizades com os homens, antes escolheram a companhia de Deus. Com esta decisão foram mesmo atirados para a fornalha. Poderemos dizer que eles eram três e, assim, nunca estariam sozinhos mesmo em termos humanos?

Bom, se for essa a argumentação, avancemos até ao capítulo 6 onde encontramos um velho com um dilema semelhante: respeitar uma ordem real ou manter o bom hábito de pedir a companhia de Deus e arriscar com isso a vida.

Pois Daniel, o velho em causa, humanamente sozinho nesta questão, preferiu ficar com Deus, mesmo contra todos os homens: 'Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer' (6:10).

Com esta decisão, ele foi mesmo lançado numa cova de feras esfomeadas. Pensemos por um momento nas consequências que a decisão dos fiéis de Deus provocaram nestes dois casos: Não; não estou a referir-me à fornalha ardente nem à cova dos leões!

Veja bem: na primeira situação, três jovens foram atirados no fogo. Mas depois o rei disse: 'eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus' (3:25). Isto é: foram lançados três; mas lá dentro estavam quatro!

Na segunda situação, um fiel servo de Deus foi atirado aos animais selvagens. Mas na manhã seguinte, ele mesmo disse: 'o meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele' (6:22).

Isto é: foi lançado um; mas lá dentro estavam dois. Em ambos os casos, Deus manifestou-Se no meio da dificuldade, da impossibilidade humana. Em ambos os casos, Deus foi a companhia dos que, aparentemente, estavam sozinhos. E porquê? Porque como dizia aquele rapaz à saída do centro comercial, no corredor, 'quem tem Deus nunca está sozinho!' Há sempre lá Um a mais do que pensávamos!

Fonte: Blog Tempo Final

ALERTA!!!!!!!!!!!!!! Perigos Espirituais


Ave Maria, uma das mais antigas e a mais popular das orações cristãs, tem sido parte da liturgia católica desde o século XV, recitada como parte do rosário. Incorporada a melodias, ela aparece em várias versões. As composições de Franz Schubert e Charles Gounod são consideradas as mais populares. Se alguma vez você já as ouviu cantadas por Luciano Pavarotti (ou um pouco mais comovente – perdão pela irreverência— por Aaron Neville), então compreende quão cativantes são essas peças musicais. Elas me cativam toda vez que as ouço.

Não obstante os elementos bíblicos válidos da canção (com base em Lucas 1), o que temos ali é essencialmente uma oração a Maria, para muitos de nós disfarçada pela versão em latim. Será que eu me emocionaria com essa obra se a letra fosse simultaneamente traduzida enquanto a linda melodia chegasse aos meus ouvidos? Veja o que diz a letra:
“Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós pecadores,
agora e na hora de nossa morte. Amém.”

Se eu permitir que meu amor pela música ofusque o conteúdo inapropriado da letra, então será puro emocionalismo de minha parte. Orar pelos mortos é impróprio e não bíblico.

Desde seus primórdios, a Igreja Adventista do Sétimo Dia deu muita importância à teologia e à doutrina. Embora tenhamos sido zombados por isso e apesar de alguns adventistas terem involuntariamente tornado a doutrina e a teologia repugnantes, seria um erro terrível abandonar essa postura histórica. E nenhuma das doutrinas que defendemos é mais duramente rejeitada do que a questão do que acontece às pessoas quando morrem.

Onda de Livros

Certo professor, em uma de nossas universidades, entrou em contato comigo no início de 2009, perguntando se eu ouvira falar sobre “o fenomenal best-seller cristão … A Cabana.”1 Os professores da classe de Escola Sabatina, disse ele, haviam usado esse livro em lugar da lição no trimestre anterior e ele disse ter ouvido que outras igrejas adventistas também o “introduziram para discussão na Escola Sabatina e outros usos”. Desde aquele dia, tenho ouvido que outras instituições adventistas estão recomendando o livro para os alunos e até (em um dos casos) distribuindo exemplares nos dormitórios e convidando o autor para entrevistas e palestras para alunos e funcionários. (Absurdo isso!!!!)

A ficção tem recebido críticas elogiosas de alguns periódicos. Em um anúncio no site do livro na Internet, Eugene Peterson descreve A Cabana como tendo o “potencial de fazer por nossa geração o que O Peregrino, de John Bunyan, fez pela sua”.2

E qual é o assunto do livro?

Um resumo do enredo aparece na contracapa do livro: “Missy, a filha mais nova de Mackenzie Allen Philips, foi raptada durante as férias da família e encontrada morta e abandonada numa cabana no deserto do Óregon, com evidências de que tenha sido brutalmente assassinada. Quatro anos depois, no meio de sua grande tristeza, Mack recebe um bilhete suspeito, aparentemente vindo de Deus, convidando-o a voltar à cabana para um fim de semana. Contra o melhor de seu bom-senso, ele chega à cabana numa tarde de inverno e volta ao seu mais terrível pesadelo. O que ele encontra ali muda seu mundo para sempre.”

Uma coisa que nunca devemos fazer é subestimar o poder da ficção. E o que temos nesse livro é ficção com uma agenda – agenda teológica. Na cabana isolada, Mack encontra os três membros da Divindade e descobre que tudo em Deus envolve “relacionamentos”, uma palavra bem popular nos círculos cristãos hoje em dia. (Aconteceu de eu estar estudando o livro de Jeremias enquanto lia o livro e não pude deixar de observar o imenso contraste entre o Deus de A Cabana e o Deus de Jeremias. Casualmente, encontramos ali um Deus de convívio, que precisa do seu café da manhã e vai em busca de bebidas alcoólicas.)

Filhas Mortas Estão Voltando

A coisa mais importante que acontece na cabana é que Mack, mais tarde, é colocado em contato com (você adivinhou) Missy, que agora está em segurança (adivinhou novamente) no Céu. Ela lhe traz conforto, oferece pistas sobre o assassino e lhe garante que ele não é culpado por sua morte. Toda a narrativa é um sonho envolvido por torpor dentro de um trabalho de ficção. Tudo é fluido, exotérico, místico. Mas algo claramente aceito é que os mortos podem se comunicar conosco.

Esse é um assunto que tem saturado a cultura contemporânea, como observou o crítico de cinema do Los Angeles Times, Bob Mondello, em recente declaração na Rádio Pública Nacional.3 Falando sobre o recente filme, Mondello observou: “Filhas mortas voltam como fantasmas para ajudar os pais.” No filme The Lovely Bones, “o fantasma de Susie Salmon … cuida de seu pai, guiando seus passos na direção do assassino”. No The Edge of Darkness, “a garotinha do papai, ao tentar sair do caminho perigoso, é morta à porta de entrada da casa dele e, em seguida, começa a falar com ele do além. “E no drama histórico A Criação, “a filha de Charles Darwin (Annie) falecida havia pouco tempo … aparece em seu escritório e o encoraja a terminar seu legendário livro A Origem das Espécies”.4

Sussuros de Fantasmas, série da Televisão CBS, americana, que estreou em setembro de 2005, é apenas mais um de uma série de outras na mesma linha. E o enredo segue a vida de Melinda Gordon (Jennifer Love Hewitt), que é capaz de “se comunicar com espíritos presos ou fantasmas que se agarram à vida, porque eles têm questões não resolvidas em nosso mundo”.5

Perigo

A questão mais controversa para os evangelistas adventistas não é defender o sábado, mas o estado dos mortos. As pessoas querem acreditar que seus entes queridos que partiram foram para o Céu e estão “olhando para baixo”, para eles, e são capazes de enviar sinais e mensagens. Qualquer ensino contrário, enfrenta dura resistência.

O preeminente estudioso do Novo Testamento, o falecido Oscar Cullmann, disse que algumas das piores cartas que recebeu em toda a sua carreira vieram em reação a um pequeno ensaio no qual argumentava a conjectura bíblica da ressurreição dos mortos contra o conceito grego da imortalidade da alma. Uma mulher francesa escreveu-lhe: “O povo francês, morrendo por falta do pão da vida, tem recebido, em vez de pão, pedras, senão serpentes.”6 Numa cerimônia fúnebre, repleta de celebridades na Catedral Nacional de Washington, pouco depois do “11 de Setembro”, Billy Graham, cujas palavras seriam, noutras circunstâncias, um excelente sermão, afirmou aos ouvintes que “muitas das pessoas que morreram na semana passada estão no Céu agora”.7

Seja por meio da ficção ou (supostamente) narrativas da vida real (como em um programa religioso que ouvi recentemente no rádio, em que as pessoas se reúnem, como em sessão espírita, para invocar a aparição de Maria), há muita “mensagem subliminar” aí fora, numa abordagem sutil, compreendida por todo anunciante.

É importante não reagirmos 
exageradamente a cada incidente que ocorre na sociedade, mas a confusão sobre o que acontece quando morremos não é uma questão irrelevante. Pode servir como trampolim para o espiritualismo, uma evolução perigosa prevista para desempenhar papel decisivo na crise final. Olhando através dos séculos para nosso tempo, João viu: “Então, vi sair da boca do dragão, … da besta e … do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs.” Eles são, disse ele, “espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso” (Ap 16:13, 14).

Como adventistas, temos uma missão especial. Às vezes, por ingenuidade, ou por complexo de inferioridade, podemos danificar nossa “marca”. Acho que sempre serei cativado pela música da Ave Maria, mas recomendar e endossar essa peça para outras pessoas seria errado. Posso me impressionar com o brilhantismo literário de A Cabana, identificar-me emocionalmente com a tragédia que levou William Young a escrever a obra, e até indicar para meus alunos como leitura acadêmica. Mas usá-la como substituto da Lição da Escola Sabatina ou endossá-la para os alunos adventistas, seria ir muito longe. Em virtude de questões bíblicas envolvidas e o poder sobrenatural da ficção, seria tão irresponsável quanto apresentá-los a Ouija Boards e às cartas de tarô.

Indo aos extremos, para muitos, esse trabalho, embora bem intencionado, pode muito bem servir como uma incursão ao ocultismo.

1Wm. Paul Young, A Cabana (Editora Extante, 2008).
2 http://theshackbook.com.
3 “Daughters, daughters everywhere… “ NPR, 29 de janeiro de 2010 www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=123122932&sc=emaf.
4 Ibid.
5 www.cbs.com/primetime/ghost_whisperer/about.
6 Oscar Cullmann in Krister Stendahl, ed., Immortality and Resurrection (New York: Macmillan Co., 1965), p. 47.
7 www.americanrhetoric.com/speeches/billygraham911memorial.htm.
Roy Adams é editor associado da Adventist World.

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