6. Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado - Mudança (im)possível
A formação do caráter, obra de uma vida toda, é tarefa muito delicada. Somos nós mesmos que escolhemos onde envolvemos nossos pensamentos, e eles é que formam nosso caráter. Tudo o que vemos, fazemos, falamos, lemos e pensamos, vai formando o caráter. E como já estudamos, esse caráter nos serve para continuarmos fazendo escolhas do que ver, fazer, falar, ler e pen-sar, e assim, o caráter é reforçado numa certa direção. Ou, se mudarmos o que vemos, fazemos, falamos, lemos e pensamos, o caráter é também gradativamente mudado.
É por isso que JESUS explicou que não é o que comemos que contamina a nossa mente, mas o que fala-mos, o que sai de nossa boca. O que falamos contamina a nossa mente, e a dos outros. Quanto mais nos demorarmos sobre certos assuntos, mais eles influenciarão sobre as nossas crenças que determinam o que aceitamos e o que re-jeitamos. Assim sendo, quem assiste muitos filmes de violência, com o tempo passa a gostar e aceitar, e não entende ser mal assistir tais filmes.
O delicado de tudo isso é que nós mesmos, a nossa própria mente, deve escolher com que se envolver, e, por sua vez, essas escolhas resultam numa trilha determinante de escolhas futuras. Aqui vem o ponto deli-cado: como que a própria mente pode escolher em que se envolver, e com isso formar seus hábitos, e ainda assim, não errar para formar maus hábitos, que a dominarão por toda a vida? Ou seja, podemos confiar em nossa mente para ela mesma formar seus próprios hábitos, que nos poderão tirar a vida eterna? Esse é o ponto delicado, de alto risco.
Nós, seres humanos, pecadores, portanto, propensos a gostar do que tem natureza pecaminosa, não podemos, de maneira alguma, confiar em nossa mente. Devemos viver de modo diferente que essa natural manei-ra de traçar o nosso futuro, se quisermos não arriscar a perda da vida eterna. Devemos entregar a DEUS a nossa mente. Ele é quem sabe como conduzi-la para a transformação; nós não sabemos. Temos a nosso dispor a mente, que DEUS nos deu. Ela contém a capacidade, também dada por DEUS, de desen-volver a inteligência. Cabe a nós fazermos as escolhas das coisas com que a mente se envolverá, mas devemos sempre pedir a DEUS que nos ajude nessas escolhas. Aí desenvolveremos o domínio próprio, e gradativamente tere-mos sabedoria para saber o que é o certo e teremos força para escolher esse certo e deixar de lado o errado.
Comentário de Sikberto Marks
"Deus deseja que tenhamos um coração que busque a verdade, a nobreza, a justiça e a pureza (Fp 4:8). Pessoalmente, luto para fazer isso. Posso compreender Paulo quando ele diz: “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.” (Rm 7:18, 19)".
O amor de Deus pode mudar seu coração e elevar sua mente. Você crê nisso?
Georgina Hobson | Sunshine Coast, Austrália
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