Orando pela pequena Ayme

Queridos Amigos,
A Oração é o meio pelo qual podemos falar com Deus, e sentir Seu maravilhoso Poder nos tocando.
Recebi um email do irmão Claudio Roberto dos Santos pedindo oração pela pequena Ayme que tem um problema sério de visão.
Vamos orar por ela, para que o nosso Pai Celestial cuide dela segundo a Sua Vontade.
Desejo a todos um maravilhoso Sábado!!!

Vaso de bênção

Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Jeremias 18:3, 4
O profeta Jeremias, em obediência à instrução de Deus, foi à casa do oleiro e o encontrou trabalhando com as rodas de modelar barro – duas rodas ligadas por um eixo, uma embaixo, acionada pelos pés, e outra em cima, sobre a qual é colocado o barro a ser trabalhado.
O oleiro estava modelando um vaso. Em suas mãos, o vaso ainda não estava pronto. Mas em sua mente, o oleiro podia ver o vaso pronto para ser usado. Então houve um problema: o barro resistiu à modelagem, apresentou rachaduras, e se quebrou.
O que fez o oleiro, então? Jogou fora o vaso quebrado? Não. Aproveitou aquele mesmo material, fez dele uma massa informe e recomeçou sua tarefa, fazendo um novo vaso.
Essa experiência contém uma grande lição espiritual: Quando resistimos ao propósito original que Deus tem para nós, e nos rebentamos, Ele pode nos recriar, nos fazer de novo. Mas é importante observar que Ele faz de nós um “outro vaso”, não o mesmo.
Deus percebe que, em virtude de nossa resistência, Ele não poderá fazer de nós o vaso que tinha em mente. Então muda Seu plano e parte para a segunda alternativa: fazer de nós outro vaso.
Mas, vamos supor que o segundo vaso também se quebre. O oleiro desmancha tudo outra vez e começa de novo. E assim sucessivamente. Enquanto isso, o barro vai ficando cada vez menos moldável, até que não possa mais ser aproveitado. E daí, o que acontece? É só olhar para o quintal da casa do oleiro. Ali está um montão de vasos quebrados, cujo barro resistiu a todas as tentativas de moldagem.
Esta é a história de muitas pessoas. Resistem, resistem, até que o divino Oleiro nada mais pode fazer com elas. Se rejeitarmos a prioridade divina para nossa vida, Deus não nos abandona. Ele nos apresenta Seu segundo plano. Se também não aceitarmos este, Ele apresenta o terceiro, o quarto, até esgotarmos as alternativas divinas.
Deus procura a cada dia, a cada momento, através do Seu Santo Espírito, quebrar a nossa resistência ao Seu melhor plano para a nossa vida. E esse plano é o de nos preparar “para a satisfação do serviço neste mundo, e para aquela alegria mais elevada por um mais dilatado serviço no mundo vindouro” (Educação, p. 13).
Se aceitarmos o plano nº 1 de Deus, colheremos também o melhor das Suas bênçãos.
RUBEM M. SCHEFFEL

Contando a História de Abraão - II

SAÍRAM DO EGITO e foram para o norte, para o Neguebe. E Ló ia junto. Abrão estava muito rico. Tinha muito gado, prata e ouro. Continuaram na direção norte, indo para o lugar onde tinham acampado antes, entre Betel e Ai.
Chegaram ao lugar onde Abrão tinha construído um altar. E ali de novo prestou culto ao Senhor. Ló também estava rico. Possuía muitas ovelhas, muito gado e muita gente a serviço dele. Mas a terra ficou sendo pequena para os dois. Não dava para sustentar as pessoas e os rebanhos. Não podiam continuar vivendo juntos. Por isso começaram as brigas entre os pastores de Abrão e de Ló, apesar do perigo em que estavam, pois os cananeus e os ferezeus viviam naquelas terras!
Vendo a situação, Abrão disse a Ló: "Não devemos estar brigando. Nem os meus pastores com os seus. Somos parentes chegados! Veja o que devemos fazer. A terra se estende para todos os lados. Escolha a parte que você quiser, e ficaremos separados. Se você escolher as terras do lado leste, eu ficarei aqui, no oeste. Se você preferir ficar no oeste, eu irei para as terras do leste.
Ló olhou a fértil planície do rio Jordão, bem regada em toda a extensão. É bom lembrar que isto aconteceu antes de Sodoma e Gomorra serem destruídas. Aquela região era uma beleza! Fazia a gente pensar no jardim que o Senhor plantou no Éden! Era comparável à bela região do Egito, situada a meio caminho de Zoar! Então Ló escolheu aquela parte: toda a baixada banhada pelo rio Jordão. E partiu para lá, para o leste.
Abrão continuou onde estava, na terra de Canaã. Vivendo na planície, Ló usava as cidades daquela região como praças de comércio. E foi avançando, armando as suas tendas cada vez mais adiante, até Sodoma. Os homens daquelas cidades eram muito maus. Viviam pecando horrivelmente contra o Senhor.
Depois que Ló partiu, o Senhor disse a Abrão: 'Olhe até onde sua vista alcançar. Olhe para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste. Toda essa terra eu vou dar a você e aos seus descendentes! E para sempre! "Darei a você muitos descendentes. Tantos, que não dará para contar. Só poderia contar o número deles quem fosse capaz de contar os grãos do pó da terra!
"Agora, vá e ande por toda essa terra. Examine o território em todo o comprimento e largura dele. Porque é como digo: Eu darei a você toda essa terra!" Abrão mudou as tendas para o arvoredo de Manre - dono de um bosque de carvalhos. Esse lugar ficava perto de Hebrom. Ali Abrão construiu um altar ao Senhor.

Contando a História de Abraão - I

Aos setenta anos de idade, Terá era pai de três filhos: Abrão, Naor e Harã. Harã tinha um filho chamado Ló. Mas Harã morreu cedo. Morreu em Ur dos Caldeus, onde tinha nascido. Terá, o pai dele, ainda vivia quando Harã morreu.
Nesse meio tempo, Abrão e Naor casaram. Abrão casou com uma moça chamada Sarai. Naor casou com Milca, filha de Harã e irmã de Ló. Sarai não tinha filhos.
Terá resolveu partir para a terra de Canaã. Levou com ele seu filho Abraão, seu neto Ló - filho do finado Harã - e sua nora Sarai. Saíram de Ur dos Caldeus para ir a Canaã, mas pararam em uma cidade chamada Harã, e lá ficaram. Ali Terá morreu.

Depois da morte de Terá, Deus disse a Abrão: "Deixe a sua terra e os seus parentes. Vá para uma terra que eu mesmo vou mostrar. "Faça isso, e eu farei de você o pai de uma grande nação. Abençoarei você e farei que o seu nome fique famoso. E você será uma bênção para outros. "Abençoarei aqueles que abençoarem você. Amaldiçoarei aqueles que amaldiçoarem você."O mundo inteiro será abençoado por sua causa!"

Abrão obedeceu ao Senhor, e partiu. Estava com setenta e cinco anos quando começou a viagem. Ló foi com ele. Abrão levou Sarai, sua mulher, Ló, seu sobrinho, e todos os bens e escravos que tinha conseguido em Harã. Partiram para Canaã e chegaram lá.

Abrão percorreu a terra de Canaã até o carvalho de Moré, perto de Siquém. Acampou ali. Nesse tempo os cananeus viviam naquele território. O Senhor apareceu a Abrão, e disse: "Vou dar esta terra aos seus descendentes." Abrão construiu um altar ali, para comemorar o aparecimento do Senhor.

Depois saiu daquele lugar. Viajou para o sul, até à região montanhosa situada entre Betel, a oeste, e Ai, a leste. Acampou ali, fez um altar e orou ao Senhor. Mais tarde Abrão saiu dali. Seguiu viagem, indo sempre em direção ao Neguebe. Naquela época houve terrível fome na região toda. Abrão desceu ao Egito, para sobreviver. Quando estava chegando no Egito, Abrão disse a Sarai, mulher dele: "Você é muito bonita.

Quando os egípcios virem você, vão dizer: 'Esta é a mulher dele. Vamos matar o marido e ficar com a mulher!' Mas se você disser que é minha irmã, eles me tratarão bem por sua causa, e me deixarão com vida. Foi dito e feito! Mal chegaram no Egito, os egípcios repararam na grande beleza de Sarai.

Os oficiais do palácio real viram Sarai. Falaram da beleza dela a Faraó. A mulher de Abrão foi levada para a casa de Faraó! Faraó tratou bem de Abrão, por causa de Sarai. Com isso Abrão progrediu muito. Logo era dono de muitas ovelhas, bois, jumentos, escravos e escravas, e camelos.

Mas o Senhor mandou grandes pragas a Faraó e à casa dele, por causa de Sarai. Faraó mandou chamar Abrão."Que foi que você me fez?" perguntou ele."Por que não disse que ela era sua mulher? Por que disse que era sua irmã? Por isso tomei Sarai para ser minha mulher. Agora, aqui está a sua mulher. Vá embora com ela! Faraó mandou Abrão sair do Egito. E deu ordens para que fosse levado para fora do país por um grupo armado. Assim saíram Abrão, sua mulher e tudo que possuía.

Uma Confusão de línguas....Babel

NOS PRIMEIROS TEMPOS, depois do dilúvio, a humanidade toda falava a mesma língua. Todos se entendiam. A população avançou para o leste. Achou uma planície na terra de Sinear, na Babilônia, e se estabeleceu ali.
Eles começaram a pensar em construir uma grande cidade e uma torre que chegasse até os céus. O desejo era construir um monumento para fama deles e para que ficassem juntos para sempre. "Assim nada nos espalhará pelo mundo.", disseram.
Para isso se lançaram à fabricação de tijolos queimados para servirem de pedras. E juntaram muito piche para usar como reboco. Mas o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os homens estavam construindo, e disse: "Vede! Eles formam um só povo e falam a mesma língua. Por isso já se animam a fazer essas coisas grandiosas! "Que não farão mais tarde?! Nada será capaz de parar essa gente!
"Vinde! Desçamos lá e atrapalhemos a linguagem deles. Façamos isso para que não se entendam mais, uns aos outros!" Fazendo assim, o Senhor espalhou os homens pela face da terra. E eles pararam de construir a cidade.
Por esse motivo aquele lugar recebeu o nome de Babel, que quer dizer "Confusão". Porque ali o Senhor deu muitas línguas aos homens, o que produziu confusão entre eles. E eles se espalharam por todas as partes da terra. Para repovoar a Terra desolada, da qual tão recentemente havia o dilúvio varrido a corrupção moral, Deus tinha preservado apenas uma família, a casa de Noé, a quem Ele declarou: "... te hei visto justo diante de Mim nesta geração". Gên. 7:1.
Contudo, nos três filhos de Noé rapidamente se desenvolveu a mesma grande distinção que se via no mundo anterior ao dilúvio. Em Sem, Cão e Jafé, que seriam os fundadores do gênero humano, estava prefigurado o caráter de sua posteridade.
Noé, falando por inspiração divina, predisse a história das três grandes raças que se originariam desses pais da humanidade. Seguindo a linhagem de Cão, por meio do filho em vez de o pai, declarou ele: "Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos." Gên. 9:25.
O atentado aos sentimentos de afeição natural por parte de Cão, declarou que a reverência filial muito tempo antes havia sido repelida de sua alma; e revelou a impiedade e vileza de seu caráter. Estas más características perpetuaram-se em Canaã e sua posteridade, cujo delito, continuado, atraiu-lhes os juízos de Deus.
Do outro lado, a reverência de Sem e Jafé por seu pai, e assim pelos estatutos divinos, prometia um futuro mais brilhante aos seus descendentes. Com relação a esses filhos foi declarado: "Bendito seja o Senhor Deus de Sem; e seja-Lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo". Gên. 9:26 e 27.
A linhagem de Sem deveria ser a do povo escolhido, do concerto de Deus, do Redentor prometido. Jeová era o Deus de Sem. Dele devia descender Abraão, e o povo de Israel, por intermédio do qual Cristo devia vir. "Bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor." Sal. 144:15. E Jafé "habite nas tendas de Sem". Das bênçãos do evangelho os descendentes de Jafé deveriam especialmente participar.
A posteridade de Canaã desceu às mais degradantes formas de paganismo. Posto que a maldição profética os condenasse à escravidão, esta condenação foi retida durante séculos. Deus suportou sua impiedade e corrupção até que eles passaram os limites da longanimidade divina. Então foram despojados, e se tornaram escravos dos descendentes de Sem e Jafé.
A profecia de Noé não foi uma manifestação arbitrária de ira ou uma declaração de favor. Ela não fixou o caráter e destino de seus filhos. Mas mostrou qual seria o resultado da conduta de vida que cada um havia escolhido, e o caráter que tinham desenvolvido. Era uma expressão do propósito de Deus para com eles e sua posteridade, em vista de seu próprio caráter e conduta.
Em regra, os filhos herdam as disposições e tendências dos pais, e imitam-lhes o exemplo, de modo que os pecados dos pais são praticados pelos filhos de geração em geração. Assim a vileza e irreverência de Cão foram reproduzidas em sua posteridade, acarretando-lhes maldição por muitas gerações. "Um só pecador destrói muitos bens." Ecl. 9:18.
De outro lado, quão ricamente galardoado foi o respeito de Sem para com seu pai! e que ilustre estirpe de homens santos aparece em sua posteridade! "O Senhor conhece os dias dos retos", "a sua descendência é abençoada." Sal. 37:18 e 26. "Saberás pois que o Senhor teu Deus é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que O amam e guardam os Seus mandamentos." Deut. 7:9.
Durante algum tempo os descendentes de Noé continuaram a habitar entre as montanhas onde a arca repousara. Aumentando o seu número, a apostasia logo determinou a divisão. Aqueles que desejavam esquecer-se de seu Criador, e lançar de si as restrições de Sua lei, sentiam um incômodo constante pelo ensino e exemplos de seus companheiros tementes a Deus; e depois de algum tempo resolveram separar-se dos adoradores de Deus. Portanto viajaram para a planície de Sinear, nas margens do rio Eufrates. Eram atraídos pela beleza do local e fertilidade do solo; e nesta planície decidiram-se a fazer sua morada.
Ali resolveram edificar uma cidade, e nela uma torre de altura tão estupenda que havia de torná-la uma maravilha do mundo. Estes empreendimentos destinavam-se a impedir que o povo se espalhasse ao longe, em colônias. Deus determinara que os homens se dispersassem pela Terra toda, para povoá-la e subjugá-la; mas estes construtores de Babel resolveram conservar unida a sua comunidade, em um corpo, e fundar uma monarquia que finalmente abrangesse a Terra inteira.
Assim, a sua cidade tornar-se-ia a metrópole de um império universal; sua glória imporia a admiração e homenagem do mundo, e tornaria ilustres os fundadores. A magnificente torre, atingindo os céus, tinha por fim permanecer como um monumento do poder e sabedoria de seus construtores, perpetuando a sua fama até as últimas gerações.
Os moradores da planície de Sinear não criam no concerto de Deus de que não mais traria um dilúvio sobre a Terra. Muitos deles negavam a existência de Deus, e atribuíam o dilúvio à operação de causas naturais. Outros criam em um Ser supremo, e que fora Ele que destruíra o mundo antediluviano; e seu coração, como o de Caim, ergueu-se em rebelião contra aquele Ser.
Um objetivo que tinham na construção da torre era garantir sua segurança em caso de outro dilúvio. Elevando a construção a uma altura muito maior do que a que foi atingida pelas águas do dilúvio, julgavam colocar-se fora de toda possibilidade de perigo. E, como pudessem subir à região das nuvens, esperavam certificar-se da causa do dilúvio. Todo o empreendimento destinava-se a exaltar ainda mais o orgulho dos que o projetaram, e desviar de Deus a mente das futuras gerações e levá-las à idolatria.
Quando a torre se completara parcialmente, parte dela foi ocupada como habitação de seus construtores; outros compartimentos, esplendidamente aparelhados e ornamentados, eram dedicados a seus ídolos. O povo regozijava-se com o seu êxito, e louvava os deuses de prata e ouro, e colocavam-se em oposição ao Governador do Céu e da Terra. Súbito sustou-se a obra que estivera avançando tão prosperamente.
Anjos foram enviados para reduzir a nada o propósito dos edificadores. A torre havia alcançado uma grande altura, e era impossível aos trabalhadores no cimo comunicar-se diretamente com os que estavam na base; portanto foram estacionados homens em diferentes pontos, devendo cada um receber os pedidos de material de que se necessitava, ou outras instruções relativas à obra, e transmiti-las ao que estava imediatamente abaixo.
Passando assim os avisos de um para o outro, foi confundida a língua, de modo que se pedia material de que não havia necessidade, e as instruções transmitidas eram muitas vezes o contrário das que tinham sido dadas. Seguiram-se a confusão e o desânimo. Todo o trabalho paralisou-se. Não mais podia haver harmonia ou cooperação.
Os edificadores eram inteiramente incapazes de dar a razão dos estranhos mal-entendidos entre eles, e em sua raiva e decepção, censuravam uns aos outros. Terminou sua confederação em contenda e carnificina. Raios do céu, como prova do desagrado de Deus, quebraram a parte superior da torre, e a lançaram ao solo. Os homens foram levados a compenetrar-se de que há um Deus que governa nos Céus.
Até aquele tempo todos os homens falavam a mesma língua; agora, aqueles que compreendiam a fala uns dos outros, uniram-se em grupos; alguns foram para um lado, outros para outro. "O Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a Terra." Gên. 11:8. Esta dispersão foi o meio de povoar a Terra; e assim o propósito do Senhor se cumpriu pelo próprio meio que os homens haviam empregado para impedir a sua realização.
Mas com que perda para aqueles que se colocaram contra Deus! Era Seu propósito que, ao saírem os homens para fundarem nações nas várias partes da Terra, levassem consigo o conhecimento de Sua vontade, para que a luz da verdade pudesse resplandecer com todo o brilho às gerações que se sucedessem.
Noé, o fiel pregoeiro da justiça, viveu trezentos e cinqüenta anos depois do dilúvio, e Sem quinhentos anos; e assim seus descendentes tiveram oportunidade de familiarizar-se com os mandos de Deus e a história de Seu trato para com os pais. Estavam, porém, indispostos a ouvir estas verdades, que lhes desagradavam; não tinham o desejo de conservar a Deus em seu conhecimento; e pela confusão das línguas ficaram em grande medida excluídos do intercâmbio com aqueles que lhes poderiam proporcionar luz.
Os edificadores de Babel tinham alimentado o espírito de murmuração contra Deus. Em vez de se lembrarem com gratidão de Sua misericórdia para com Adão, e de Seu gracioso concerto com Noé, queixaram-se de Sua severidade ao expulsar do Éden o primeiro par, e destruir o mundo por um dilúvio. Entretanto enquanto murmuravam contra Deus, como sendo arbitrário e severo, estavam a aceitar o governo do mais cruel dos tiranos.
Satanás estava procurando levar o desdém às ofertas sacrificais que prefiguravam a morte de Cristo; e, obscurecendo-se a mente do povo pela idolatria, ele os levou a falsificar essas ofertas, e a sacrificar seus próprios filhos sobre os altares de seus deuses. Desviando-se de Deus os homens, os atributos divinos de justiça, pureza e amor foram suplantados pela opressão, violência e brutalidade.
Os homens de Babel tinham-se decidido a estabelecer um governo que fosse independente de Deus. Alguns houve entre eles, entretanto, que temiam ao Senhor, mas tinham sido enganados pelas pretensões dos ímpios, e arrastados aos seus desígnios. Por amor a estes fiéis, o Senhor retardou os Seus juízos, e deu ao povo tempo para revelar o seu verdadeiro caráter.
Desenvolvendo-se este, os filhos de Deus trabalharam para os demover de seu intuito; mas o povo estava completamente unido em seu empreendimento que se atrevia contra o Céu. Houvessem eles continuado sem serem impedidos, e teriam aviltado o mundo em sua infância.
A confederação foi fundada de modo revoltoso; estabelecido fora um reino para a exaltação própria, mas no qual Deus não deveria ter domínio ou honra. Houvesse sido permitida esta confederação, e uma grande potência teria exercido o domínio para banir da Terra a justiça, e com esta a paz, a felicidade e a segurança. Os homens estavam a esforçar-se por substituir os estatutos divinos, que são justos, santos e bons (Rom. 7:12), por leis que conviessem aos intuitos de seu coração egoísta e cruel.
Os que temiam ao Senhor clamavam a Ele para que interviesse. "Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam." Gên. 11:5. Usando de misericórdia para com o mundo, frustrou o propósito dos edificadores da torre, e transtornou o memorial de sua ousadia. Misericordiosamente confundiu-lhes a língua acabando com seus propósitos de rebelião.
Deus suporta longamente a perversidade dos homens, dando-lhes ampla oportunidade para o arrependimento; mas nota todos os seus expedientes para resistirem à autoridade de Sua santa e justa lei. De tempos em tempos a mão invisível que segura o cetro do governo estende-se para restringir a iniqüidade. Prova inequívoca é dada de que o Criador do Universo, o Ser infinito em sabedoria, amor e verdade, é o supremo governador do Céu e da Terra, e de que ninguém pode impunemente desafiar o Seu poder.
Os planos dos construtores de Babel terminaram com vergonha e derrota. O monumento ao seu orgulho tornou-se no memorial de sua loucura. Os homens, todavia, estão continuamente a prosseguir no mesmo caminho, confiando em si mesmos e rejeitando a lei de Deus. É o princípio que Satanás procurou pôr em prática no Céu; o mesmo que governou Caim ao apresentar ele a sua oferta.
Há edificadores de torre em nosso tempo. Os incrédulos constroem suas teorias pelas supostas deduções da Ciência, e rejeitam a Palavra revelada de Deus. Pretendem dar sentença contra o governo moral de Deus; desprezam Sua lei e vangloriam-se da suficiência da razão humana. Então, "visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal". Ecl. 8:11.
No professo mundo cristão, muitos se desviam dos claros ensinos da Bíblia, e edificam um credo com especulações humanas e fábulas aprazíveis; e apontam para a sua torre como um caminho para subir ao Céu. Os homens ficam tomados de admiração ante a eloqüência, enquanto esta ensina que o transgressor não morrerá, que a salvação pode ser conseguida sem a obediência à lei de Deus.
Se os professos seguidores de Cristo aceitassem a norma de Deus, esta os levaria à unidade; mas enquanto a sabedoria humana for exaltada sobre a Sua santa Palavra, haverá divisões e dissensão. A confusão existente entre credos e seitas em conflito uns com os outros, é apropriadamente representada pelo termo "Babilônia", que a profecia aplica às igrejas amantes do mundo, dos últimos dias. Apoc. 14:8; 18:2.
Muitos procuram fazer um Céu para si mesmos, obtendo riquezas e poderio. "Tratam maliciosamente de opressão; falam arrogantemente" (Sal. 73:8), pisando os direitos humanos, e desrespeitando a autoridade divina. O orgulhoso pode por algum tempo estar em grande poderio, e pode ver o êxito em tudo que empreende; mas no fim encontrará apenas decepção e desgraça.
O tempo do juízo de Deus está próximo. O Altíssimo descerá para ver o que os filhos dos homens têm edificado. Revelar-se-á Seu poder soberano; derribar-se-ão as obras do orgulho humano. "O Senhor olha desde os Céus, e está vendo a todos os filhos dos homens; da Sua morada contempla todos os moradores da Terra." Sal. 33:13 e 14. "O Senhor desfaz o conselho das nações, quebranta os intentos dos povos. O conselho do Senhor permanece para sempre; os intentos do Seu coração de geração em geração." Sal. 33:10 e 11.

Como tudo começou.....O Dilúvio - 2ª Parte

DEUS NÃO ESQUECEU Noé e os animais que estavam com ele no barco. Ventos mandados por Ele sopraram sobre a terra e, com isso; foi baixando o nível das águas. As fontes subterrâneas foram fechadas. Pararam de lançar água para cima da terra. Também os céus pararam de despejar chuvas na terra.
As águas foram escorrendo e foram esvaziando a terra, Depois de cento e cinqüenta dias de inundação total, no dia 17 do sétimo mês, o navio ficou parado no alto das montanhas de Ararate. As águas continuaram baixando. Três meses depois, apareceram os cumes dos montes.
Quarenta dias mais tarde, Noé abriu uma janela que tinha feito, e soltou um corvo. O corvo ficou a voar, indo e voltando até a terra ficar inteiramente seca. Logo depois de ter soltado o corvo, Noé soltou uma pomba, para, ver se ela poderia encontrar algum terreno seco; Não achando lugar onde pisar, a pomba voltou a Noé. As águas ainda cobriam a terra. Noé estendeu a mão para fora e recolheu a pomba. Sete dias mais tarde, Noé soltou a pomba de novo. Desta vez ela só voltou de tarde ao navio. Trazia no bico uma folha nova de oliveira. Assim Noé ficou sabendo que restava pouca água da grande inundação.
Noé deixou passar mais uma semana, e tornou a soltar a pomba. Ela não voltou mais. Vinte e nove dias depois disso, no dia em que Noé fez 601 anos, a terra ficou seca. Noé fez uma abertura no barco, olhou, e viu que a terra já não estava com sinais de águas. Perto de oito semanas mais se passaram. Exatamente no dia 27 do segundo mês do ano 601 de Noé, a terra estava seca.
Então Deus disse a Noé: "Saia do navio, com a sua mulher, os seus filhos e as suas noras. "Faça sair também os animais de toda espécie que estão com você. Os animais, as aves e os répteis.
Que saiam todos, para se reproduzirem, multiplicarem e encherem a terra." Assim Noé, seus filhos, sua mulher e suas noras saíram do navio. Também saíram todos os animais, todos os répteis, todas as aves e todos os seres vivos que estavam no barco. Saíram aos pares e aos grupos, segundo as diferentes espécies. Noé construiu um altar e sacrificou nele animais e aves aceitáveis a Deus. Apresentou as ofertas queimadas.
O Senhor gostou das ofertas, e disse consigo mesmo: "Nunca mais vou lançar maldição sobre a terra, e nunca mais vou destruir os seres vivos como fiz, por causa do homem. O homem é assim mesmo. Desde moço está sempre inclinado para o mal. "Enquanto a terra durar, haverá sementeira e colheita, frio e calor, inverno e verão, dia e noite."
DEUS ABENÇOOU NOÉ e os filhos dele. E disse a eles: "Tenham muitos filhos e restabeleçam a população da terra. "Todos os animais e aves terão medo de vocês", disse Deus."Entreguei ao domínio dos homens todos os seres vivos da terra e das águas. Servirão de alimento, além dos produtos vegetais. "Mas só poderão comer carne depois de tirado o sangue. Porque o sangue é vida. "E ninguém tem direito de tirar a vida de nenhum ser humano. O animal que matar um homem terá de ser morto. E a pessoa que matar algum ser humano terá de ser morta. Porque matar um ser humano é matar um ser que foi criado segundo a imagem de Deus. "Mas volto a dizer a vocês: Tenham muitos filhos. Povoem a terra e exerçam domínio sobre ela."
Deus disse mais estas coisas a Noé e aos filhos dele: "Faço agora uma séria promessa, um verdadeiro contrato com vocês e com os seus descendentes. O contrato é com vocês e com os animais que trouxeram aves, animais domésticos, animais do mato. Prometo que nunca mais os seres vivos da terra serão destruídos pelas águas. Prometo que nunca mais haverá dilúvio para destruir a terra. "E o sinal e selo desta aliança é o seguinte para todo o tempo e para todos os seres vivos.
"Ponho nas nuvens o meu arco, como sinal da minha promessa para os homens e para a terra toda. "Quando Eu mandar nuvens sobre a terra e aparecer o arco-íris, lembrarei minha promessa. Cumprirei, então, a promessa que fiz a vocês e a todos os seres vivos. E nunca mais mandarei águas em dilúvio para destruir todos os homens e animais.
"Verei o arco-íris e lembrarei a aliança eterna que Eu, como Deus, fiz com os seres vivos de toda espécie que existem na terra."Digo e repito: O sinal e selo desta promessa é o arco-íris."

Como tudo começou.....O Dilúvio - 1ª Parte

Nessa época houve rápido crescimento da população mundial. Aconteceu então que os filhos de Deus foram atraídos pela beleza das filhas dos homens. Eles casaram com as mulheres que escolheram, ao gosto deles.
Disse então o Senhor: "Meu Espírito não permanecerá sempre no homem. A natureza dele está sempre inclinada para o mal. Vou limitar a vida do homem a 120 anos". Naquele tempo existiam gigantes na terra. E também depois, quando da mistura dos filhos de Deus com as filhas dos homens. Pois dessas uniões nasceram filhos que foram homens valentes. Vieram a ser grandes e famosos heróis dos tempos antigos.
O Senhor viu como o homem foi ficando cada vez pior, e que tudo que pensava e queria era sempre mau. O Senhor ficou triste por ter criado o homem. Isto cortou o coração dEle! Disse o Senhor: "Vou fazer desaparecer da terra a humanidade que criei. Vou destruir os homens, os animais, os répteis e as aves. Foram criados por mim - e isso me entristece!"
Mas Noé dava alegria ao Senhor. Noé era o único homem reto, de todos os que viviam naquele tempo. Ele procurava viver sempre de acordo com a vontade de Deus. Sem, Cão e Jafé eram os três filhos de Noé.
A violência dominava a terra. Aos olhos de Deus, a terra estava completamente corrompida. Vendo Deus como estava ruim a situação, e que os homens estavam cheios de vícios e depravados, disse a Noé: "Resolvi destruir todas as criaturas da terra, porque o mundo está cheio de crimes, por culpa dos homens. Vou destruir a humanidade toda, juntamente com as demais criaturas da terra.
"Faça um navio de tábuas de cipreste, tapando bem as frestas com piche, por dentro e por fora. Faça diversas divisões no navio”. "Estas são as medidas do barco que você vai construir: 150 metros de comprimento, 25 de largura e 15 de altura”. "Pouco abaixo do teto, faça uma abertura de meio metro de altura, em toda a volta do navio, para ventilação e iluminação. Num dos lados faça uma porta. E construa três andares no navio - um embaixo, outro no meio e um terceiro em cima. Faça isso, pois logo vou derramar águas em verdadeiro dilúvio sobre a terra. Todos os seres vivos da terra morrerão afogados! Vou destruir tudo que tem fôlego de vida debaixo dos céus!”
"Mas prometo conservar com vida você, a sua mulher, os seus filhos e as mulheres deles”. "De todos os animais, leve um casal para dentro do navio. Um casal de cada espécie de animais, incluindo os répteis e as aves. Assim vamos conservar em vida as espécies todas. Os animais e as aves mesmos virão até você!”
"Guarde no barco uma grande provisão de alimento para você, para a sua família e para os animais e aves." Noé fez tudo que Deus mandou. CHEGOU POR FIM O DIA em que o Senhor disse a Noé: "Entre no navio, você e sua família. Só você vive retamente no meio de todo o povo da terra! "Leve para dentro do barco, como já disse, um casal de cada espécie de animais impróprios para comer. Mas dos animais próprios para os sacrifícios e para alimento, leve sete casais de cada um deles. Das aves também, sete casais de cada espécie. Assim todas as espécies se reproduzirão, e poderão sobreviver ao dilúvio.
"Daqui a uma semana vou fazer cair chuva durante quarenta dias e quarenta noites, sem parar. E todos os homens, animais, répteis e aves que fiz, morrerão." Noé obedeceu. Fez tudo o que Deus mandou. Quando as águas do dilúvio cobriram a terra, Noé tinha seiscentos anos de idade.
Ele, a mulher dele, os filhos e as noras embarcaram no navio para escapar da inundação. Entraram também todas as espécies de animais. Os limpos, isto é, próprios para sacrificar e comer, e os impuros, isto é, impróprios para alimento e para os sacrifícios. Também todas as espécies de répteis e de aves. Foram atrás de Noé, entrando no navio de dois em dois - macho e fêmea. Tudo como Deus tinha mandado.
Uma semana mais tarde, quando Noé estava com 600 anos; no dia 17 do segundo mês, começaram a cair as grossas chuvas do dilúvio. Rebentaram as fontes subterrâneas, e os céus despejaram grande volume de água sobre a terra. Caiu forte chuva durante 40 dias e 40 noites.
Mas no dia em que as chuvas começaram a cair, Noé entrou no navio. Ele, a mulher, as noras e os filhos dele, Sem, Cão e Jafé. Entraram também no barco casais de todas as espécies de animais domésticos, bichos do mato, répteis, aves e pássaros. Não faltou espécie nenhuma de todos os seres vivos da terra. Entraram de dois em dois no navio - o macho e a fêmea de cada espécie. Tudo como Deus tinha mandado. Depois o Senhor fechou a porta.
As chuvas caíram em dilúvio durante quarenta dias. E as águas cresceram e levantaram o navio de sobre a terra. O nível das águas foi subindo mais e mais, cobrindo a terra. Mas o navio flutuava na superfície das águas. As águas aumentaram tanto, que encobriram até os mais altos montes existentes debaixo do céu, chegando até sete ou oito metros acima dos picos dos mais altos montes!
Todos os seres vivos existentes na terra morreram. As aves, os animais domésticos, os animais das matas, todo tipo de criaturas que enchem a terra, e os homens - morreram todos! Tudo que respirava e vivia na terra seca morreu! Assim foram destruídos todos os seres vivos que existiam na terra. A humanidade inteira, os animais, os répteis e as aves foram destruídos. Só continuaram vivos Noé e os que estavam com ele no barco. E as águas cobriram a terra durante cento e cinqüenta dias.....
continua...

Como tudo começou.....Caim e Abel

Adão deitou-se com Eva e ela concebeu e deu à luz um filho a quem deu o nome de Caim, que significa: "Forjado" ou "Adquirido". Pois, como disse ela: "Consegui um filho homem com o auxilio do Senhor Deus."
Depois nasceu Abel, irmão de Caim. Abel veio a ser pastor de ovelhas, enquanto Caim se dedicou à agricultura. Passado algum tempo, Caim juntou alguns produtos da terra e com eles fez uma oferta a Deus. Abel também fez uma oferta a Deus. O que Abel apresentou a Deus foram as primeiras crias do rebanho dele. Feito o sacrifício, ofereceu ao Senhor Deus as melhores porções.
Deus aceitou a pessoa e a oferta de Abel. Mas rejeitou a pessoa de Caim e a oferta dele. Caim ficou cheio de raiva e seu rosto mostrava ódio. "Por que você está com raiva?", perguntou o Senhor."Por que está com o rosto mau? Se andar direito, é claro que vou aceitar você! Mas se fica praticando o mal, então veja lá! O pecado está escondido, pronto para atacar e destruir. Mas bem que você pode dominar o pecado!
Certo dia Caim convidou Abel para um passeio ao campo. Quando estavam por lá, Caim atacou e matou o irmão. Depois o Senhor perguntou a Caim: "Que é do seu irmão? Onde está Abel?" "Como posso saber?" retrucou Caim. E acrescentou: "Por acaso tenho de ficar tomando conta do meu irmão?!" Disse, porém, o Senhor: "O sangue do seu irmão está clamando da terra a mim.
O que foi que você fez? Você atraiu maldição sobre a sua vida na terra que manchou com o sangue do seu irmão. Quando você fizer plantio, a terra não dará nada. E você vai passar a vida inteira como fugitivo, vagando de lugar a lugar.
Caim então disse ao Senhor: "O castigo que devo receber é grande demais para mim! Não vou agüentar isso! Pois o Senhor faz que eu seja rejeitado pela terra, e vou estar sempre querendo me esconder da sua presença! Vou vagar por toda parte, e toda gente vai querer acabar comigo! " O Senhor respondeu: "Ninguém matará você, pois darei castigo sete vezes pior do que o seu a quem fizer isso". Então o Senhor pôs certa marca de identificação em Caim, para não ser morto por quem quer que se encontrasse com ele. Caim foi para longe da presença do Senhor. Passou a morar na região de Node, a leste do Éden.
A mulher de Caim concebeu e deu à luz um filho, que recebeu o nome de Enoque. Quando Caim fundou uma cidade, ele lhe deu o nome de Enoque.
Enoque foi o pai de Irade. Irade foi o pai de Meujael. Meujael foi o pai de Metusael. Metusael foi o pai de Lameque. Lameque casou com duas mulheres: Ada e Zilá. Ada teve um filho chamado Jabal. Ele foi o primeiro criador de gado e o primeiro daqueles que moram em tendas. O irmão dele, Jubal, foi o primeiro músico. Foi ele que inventou a harpa e a flauta. Zilá, a outra esposa de Lameque, deu à luz a Tubalcaim e Naamá. Tubalcaim foi o primeiro a fazer obra de fundição, forjando instrumentos de bronze e de ferro.
Um dia Lameque disse às esposas dele: "Ada e Zilá, escutem: Matei um homem porque me machucou, e um rapaz só porque me pisou. Se aquele que matar Caim vai receber castigo sete vezes pior do que o dele, aquele que quiser vingar o que fiz sofrerá castigo setenta e sete vezes pior! "
Eva, mulher de Adão, tornou a conceber. Deu à luz um filho a quem deu o nome de Sete, que quer dizer "Designado". Pois, nas palavras de Eva: "Deus me concedeu outro filho para ocupar o lugar de Abel, que Caim matou". Sete veio a ser o pai de Enos. Foi depois que nasceu Enos que começaram a invocar o nome do Senhor.

Como tudo começou....Adão e Eva e o pecado

Não existia nenhuma planta. Nenhuma semente havia brotado na terra; pois o Senhor Deus ainda não tinha feito cair chuva. E também não havia ninguém para fazer lavoura. Mas um vapor subia da terra e molhava o solo em toda parte.
Então Deus formou o corpo humano usando para isso o pó da terra. Depois soprou nele o sopro da vida, e ele veio a ser alma vivente.
O Senhor Deus plantou um jardim no Éden, para os lados do leste, e colocou no jardim o homem que Ele tinha formado. O Senhor Deus fez crescer no jardim todas as espécies de lindas árvores, árvores que produziam frutas boas como alimento. No meio do jardim Deus fez crescer a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.
Da região do Éden saía um rio que banhava o jardim. Dali se dividia em quatro braços. Um deles é o Pisom. Ele rodeia a terra de Havilá, onde existe ouro de boa qualidade, finas pérolas, e a pedra de ônix. O segundo tem o nome de Giom, e atravessa toda a extensão da terra de Cuxe. O terceiro é o rio Tigre, que flui ao leste da Assíria. O quarto é o Eufrates.
O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivar a terra. Mas o Senhor Deus avisou o homem: "Você pode comer qualquer fruta do jardim, menos a fruta da Árvore do Conhecimento do bem e do mal. Isso porque essa fruta abrirá os seus olhos e você ficará com a consciência despertada para o certo e o errado, para o bem e para o mal. Se comer essa fruta, você estará condenado a morrer".
Depois disse o Senhor Deus: "Não é bom que o homem fique sozinho. Vou fazer uma companheira para ele, uma auxiliadora à altura dele".
O Senhor Deus formou da terra todas as espécies de animais e de aves, e trouxe todos eles ao homem para ver que nome daria a eles. O homem deu os nomes que quis, e com esses nomes ficaram. O homem deu nome a todos os animais domésticos, às aves e aos animais que vivem nas matas e nos campos. Mas o homem não tinha nenhuma auxiliadora à altura dele. Então o Senhor Deus fez o homem cair em sono profundo. Tirou uma das costelas dele e fechou o lugar da costela tirada. Da costela fez uma mulher, que trouxe ao homem.
"Isto sim!", exclamou Adão."Ela é parte dos meus ossos e da minha carne! Pode-se dizer que ela é varoa, porque foi tirada do varão." Esta é a razão por que o homem deixa de viver junto com seu pai e sua mãe e se une à mulher dele. E de tal maneira se unem os dois, que se tornam uma só pessoa! Pois bem, embora o homem e a mulher não estivessem usando roupa nenhuma, não ficavam envergonhados.
DE TODOS OS ANIMAIS que Deus criou, o mais astuto era a serpente. A serpente aproximou-se então perguntou à mulher: "Será verdade?! Nenhuma fruta do jardim?! Deus disse que vocês não podem comer nem uma só fruta?!" "Claro que podemos!", respondeu a mulher."Só a fruta da árvore que está no meio do jardim é que não podemos comer. Deus disse que não podemos comer fruta daquela árvore, e que não podemos nem pôr as mãos nela porque se não, morreremos”.
"É mentira!", contestou a serpente."Vocês não morrem não! Deus sabe muito bem que se vocês comerem essa fruta, no mesmo instante vocês ficarão como Ele, pois os seus olhos se abrirão. Vocês vão ficar sabendo distinguir entre o bem e o mal!" A mulher acreditou nisso. Então achou que a fruta era boa para comer. Agora a árvore parecia tão bonita! E parecia boa até para dar sabedoria! Pensando assim, ela apanhou uma fruta e comeu. Deu ao marido, e ele comeu também. Mal acabaram de comer, ficaram conscientes da nudez em que estavam, e se encheram de vergonha. Então juntaram folhas de figueira e fizeram aventais para se cobrir.
Na tarde desse mesmo dia, ouviram o som produzido pelo Senhor Deus que passeava no jardim no frescor do dia. Os dois ficaram escondidos entre as árvores. O Senhor Deus chamou Adão: "Por que você se escondeu?" Adão respondeu: "Percebi que o Senhor vinha vindo e não queria que me visse nu. Por isso me escondi."
"Quem disse que você estava nu?", perguntou o Senhor Deus."Vai ver que comeu a fruta da árvore que proibi!" "É, comi, " admitiu Adão, "mas foi a mulher que o Senhor me deu que me ofereceu a fruta, e eu comi." Então o Senhor Deus perguntou à mulher: "Como é que você foi fazer uma coisa dessas?!" "A serpente me enganou, " replicou ela.
O Senhor Deus disse à serpente: "Eis o seu castigo: Você será maldita e ficará isolada não só de todos os animais domésticos como também dos bichos do mato. Vai sofrer verdadeira maldição. Vai passar a vida inteira rastejando sobre o seu ventre e comendo pó. De agora em diante, você e a mulher serão inimigas, uma da outra. Também a sua descendência será inimiga do descendente da mulher. Ele ferirá você na cabeça, ao passo que você ferirá o calcanhar dele".
Depois Deus disse à mulher: "Você vai ter muitas dores e sofrimentos, quando estiver para ser mãe e quando tiver filhos. Todavia, apesar disso, você receberá bem o seu marido, e ele terá domínio sobre você."
E a Adão disse Deus: "Você deu ouvidos à sua mulher e comeu aquela fruta que Eu disse para não comer. Por isso, lanço maldição sobre a terra. A vida toda você terá de lutar para conseguir o ganha-pão. Ela produzirá também espinheiros e ervas daninhas, e você comerá verduras. A vida inteira você vai suar para dominar a terra, até o dia da sua morte. Depois você voltará ao pó de onde veio. Pois você foi feito da terra e vai voltar para a terra.
O homem deu o nome de Eva à mulher, sendo que "Eva" é sinônimo de "vida". Pois disse ele: "Ela será a mãe da humanidade toda." O Senhor Deus vestiu Adão e sua mulher com roupas feitas de peles de animais.
Disse o Senhor: "Agora que o homem é como nós, conhecendo o bem e o mal, vejamos que ele não venha a comer fruta da Árvore da Vida e passe a viver eternamente!" Assim o Senhor Deus mandou o homem embora do jardim do Éden, para que fosse cuidar da terra da qual tinha sido formado. Depois Deus colocou poderosos seres angélicos a leste do jardim do Éden. Colocou também uma brilhante espada que não parava de se mover para vigiar o caminho que levava à Árvore da Vida.
Comentário: Muitos de nós culpamos Adão e Eva pelo mal que trouxe a Terra. Hoje acontece a mesma coisa. Erramos como eles. Nosso pensamento nunca es´ta totalmente voltado pra Deus e por isso nós pecamos diariamente. Precisamos parar de se esconder de Deus e confiar nas Suas promessas. Promessas de amor e misericórdia. Precisamos deixar de ouvir a voz de Satanás e ouvir a doce e suave voz do Mestre Jesus nos convidando para estar com Ele para sempre.

Como Tudo Começou....

NO COMEÇO, quando Deus criou os céus e a terra, a terra era vazia e sem forma definida. O Espírito de Deus estava em cima das águas.
Disse Deus: "Haja luz". E a luz apareceu. Deus ficou satisfeito, e separou a luz da escuridão. Assim, Ele deixou a luz brilhar um pouco, e depois escureceu de novo. Deus chamou "dia" à luz, e à escuridão chamou "noite". O dia e a noite juntos formaram o primeiro dia.
Disse Deus: "Que as águas se separem para formar a expansão do céu em cima e os oceanos embaixo". Deste modo, Deus fez o céu, separando as águas de cima das águas de baixo. Tudo isso aconteceu no segundo dia.
E disse Deus: "Que as águas que estão embaixo do céu se juntem e formem os oceanos, de modo que apareça a parte seca". E foi assim. Deus deu o nome de "terra" à parte seca e de "mares" às águas. Deus ficou satisfeito, e disse: "Que a terra faça brotar toda espécie de ervas e de plantas que dão semente, e também árvores frutíferas que têm sementes nas frutas que elas dão. Isso para que as sementes façam nascer as espécies de plantas e de frutas que tinham produzido essas sementes. E foi assim, e Deus ficou satisfeito. Tudo isso aconteceu no terceiro dia.
Disse Deus: "Haja luzeiros na expansão do céu para iluminarem a terra e para fazerem diferença entre o dia e a noite. Eles servirão para dirigir as estações e para marcar os dias e anos". E foi assim. Deus fez dois enormes luzeiros para iluminarem a terra. O maior, que é o sol, para dirigir o dia, e o menor, que é a lua, é para dirigir a noite. Fez também as estrelas. Deus colocou os luzeiros na expansão do céu para iluminarem a terra e para fazerem separação entre a luz e a escuridão. E Deus ficou satisfeito. Tudo isso aconteceu no quarto dia.
Então disse Deus: "Que as águas fiquem cheias de peixes e de outras formas de vida, e que os céus fiquem cheios de aves de toda espécie". Assim Deus criou os grandes animais marinhos e toda espécie de peixes e de aves. Deus ficou satisfeito e abençoou essas criaturas que fez."Multipliquem, enchendo as águas dos mares, " falou. E às aves disse: "Sejam cada vez mais numerosas. Encham a terra!" Com isso o quinto dia terminou.
Disse Deus: "Que a terra produza os animais. Animais domésticos, répteis e animais do mato". E assim foi. Deus fez os animais, cada um de uma espécie. Os animais que vivem nas selvas e nos campos, incluindo os répteis, e os animais domésticos. E Deus ficou satisfeito com o que fez.
Depois disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Tenha ele domínio sobre os animais marinhos, sobre as aves, sobre os animais domésticos e sobre os répteis. Domine a terra toda! Assim Deus criou o homem à imagem do seu Criador. Deus fez o homem conforme a semelhança dele. Deus criou o homem e a mulher. Deus abençoou os dois e disse: "Multipliquem, encham a terra e tenham domínio sobre a terra. Vocês são os senhores dos peixes, das aves e de todos os animais.
Olhem! Eu dou a vocês todas as plantas que dão sementes, e todas as árvores frutíferas para alimento. E dou todo capim e toda erva aos animais e às aves para alimento deles." Então Deus olhou tudo que tinha feito. Era excelente em todos os aspectos! Assim terminou o sexto dia.
AFINAL FICOU completa com sucesso a obra de criação dos céus e da terra, com tudo o que existe neles. Assim, foi no sétimo dia que Deus terminou o seu trabalho. Por isso, Deus abençoou o sétimo dia, descansou, e declarou santo esse dia. Porque nele Deus, o Criador, terminou a obra da criação. O Sábado!

Cuidado com as Palavras!

O que Me oferece sacrifício de ações de graças, esse Me glorificará; e ao que ordena corretamente a sua conversação, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus. Salmo 50:23, versão King James.
Há um velho ditado que aprendi enquanto crescia na área rural da Jamaica: “Paus e pedras quebrarão meus ossos, mas as palavras que você diz não me ferirão.” Dizíamos essa frase para aqueles com quem tínhamos algum conflito, “garantindo-lhes”, de maneira orgulhosa, que nada do que dissessem exerceria qualquer impacto sobre nós.
Usar essa frase nos dava, de modo estranho, o conforto e a confiança em ocasiões nas quais devíamos confrontar nossos adversários. Mas, por estranho que pareça, enquanto eu crescia e amadurecia, e tinha tempo para refletir sobre aquelas experiências da infância, cheguei à conclusão de que, embora paus e pedras possam quebrar meus ossos caso seja aplicada a força correta, as palavras que dizemos também podem produzir efeitos de longo alcance.
Tiago 3:5-10 diz: “Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! [...] A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. [...] De uma só boca procede bênção e maldição.” Puxa! Sabemos que é possível consertar ossos fraturados. Mas as palavras que falamos podem curar ou quebrar uma pessoa.
Conta-se a história de um cavalo que caiu num grande buraco e não conseguia sair. Então, o proprietário do cavalo decidiu enterrá-lo ali. Chamou seus vizinhos e, juntos, começaram a jogar terra dentro do buraco para sepultar o cavalo. Mas, depois de algumas horas, o cavalo saltou de dentro do buraco e se viu livre. Como conseguiu a liberdade? Toda vez que a terra era jogada em cima dele, o animal a sacudia e pisava em cima dela. Pouco a pouco, foi subindo até poder sair.
Que devemos fazer quando surgem situações dolorosas? Sacudi-las! Lembre-se, tudo podemos em Cristo, que nos fortalece (Filipenses 4:13). Toda vez que apelei a Jesus, Ele me socorreu.
Nem sempre me comportei como deveria – às vezes resolvia as coisas à minha maneira, o que acabava em desastre. Mas, mesmo então, quando me arrependia e clamava a Ele, Ele me resgatava. O Deus a quem servimos nunca falha; resgata-nos dos nossos inimigos sempre na hora certa.
Thamer Cassandra Smikle

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