Diante da consciência de que motivo é uma razão que nos move, e que a vida não seria vida sem motivos, notamos que o mundo move e está alicerçado em seus inúmeros motivos. Enquanto o final do ano nos leva à reflexão quanto ao motivo que nos levou a fazer o que fizemos, e a agradecer quem fomos e o que conquistamos; o galgar no novo ano nos traz ansiedade diante do que virá. Estamos diante de um livro de páginas em branco, onde desconhecemos sua introdução e conclusão. O despontar de um novo ano renova nossas expectativas que passam a ser motivo para prosseguirmos, e para a execução de planos, que se tornam promessas.
Há quem diga que o começo de um ano é o lugar onde nascem várias promessas. Ser um melhor pai, uma melhor mãe, sermos melhores filhos, se dedicar com mais responsabilidade ao trabalho, e principalmente investir no relacionamento com Deus. Como cumprir tantas promessas? Como não assistir o seu descumprimento ao final do primeiro trimestre, ou até mesmo do primeiro mês deste ano corrente? Como não tornar nosso motivo que gera expectativas, em planos frustrados mais uma vez? Precisamos ter alguns conceitos e princípios em mente, para evitarmos tais catástrofes que tornam nossos motivos em derrotismo.
Iniciemos analisando os nossos planos que surgem de nossa expectativa gerada por um motivo. Planejar não demonstra apenas organização, capacidade e tecnicidade. Mas, antes de tudo confiança. Não em projetos, força humana ou estratégias delineadas, mas Naquele que nos tornou vitoriosos, pelo cumprimento do ano que passou com seus desafios. Planejar implica em declararmos certeza que os eventos futuros já estão comprometidos com o cumprimento de Salvação para o mundo perdido, e o avançamento da obra que será realizado pela igreja que foi comprada com o sangue de Cristo.
As nossas expectativas e planos só encontrarão pronto êxito, se nascerem do motivo da fé Naquele que garante o futuro e salvaguarda o amanhã. Necessitamos aprender a vencermos um dia por vez neste ano, não por mês ou semestre. Por isso Cristo disse: “Portanto não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal. (Mat. 6:34). Este ano pela cosmovisão profética pode ser definido como mais um tempo que Deus quer outorgar, nomenclaturando-o de tempo de misericórdia. O controle está com o Senhor. Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo qualquer um pode começar agora e fazer um grande fim. Se avançar com o Senhor.
*Pastor José Orlando é mestre em Teologia Sistemática, e pastor do distrito de Boa Viagem
Uma excelente semana pra todos!!!!
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