Ultimamente tem sido assim: quando está em minha frente surgem mil idéias e nenhuma ação.
Planejo dizer e não consigo, faço arrodeios, dou meia volta e desisto. Mas hoje realmente gostaria que não fosse assim. Tenho pensado, há uns três dias, num texto bíblico que está no meu atual "livro de travesseiro" (acho que as outras pessoas têm livro de cabeceira, os meus ficam mesmo embaixo do travesseiro) e quero dividí-lo com vocês.
Sempre li esta história dos saduceus e a ressurreição como um saduceu leria, observava apenas a questão mencionada, e me concentrava mais no desenrolar da conversa do que em seu desfecho, me preocupava mais com a pergunta dos saduceus do que com a resposta de Jesus. Quanta besteira! Por quê? Porque as perguntas que fazemos nem sempre são as que precisam ser feitas, mas as respostas de Jesus são sempre imprescindíveis!
Jesus tenta direcionar a conversa pra o que realmente importa "Por ventura não errais vós de não saberdes as escrituras nem o poder de Deus?" (Marcos 12: 24) Não erramos nós em deixar de estudar a Bíblia e não estar certos do poder do nosso Pai? Não erramos nós em fazermos as perguntas erradas? Perguntas que estão cheias de incredulidade de "quandos", "comos" e "por quês"? Não erramos nas perguntas quando nossa fala deveria ser: "Creio que és poderoso e sábio para fazer tudo da melhor forma!?"
Depois da pergunta sugerida por Jesus, para encerrar Seu discurso, Ele diz: "Ora, Deus não é de mortos, mas sim é Deus de vivos. Por isso, vós errais muito." (Marcos 12: 27) O nosso Deus é de vivos, ele quer um povo vivo que creia nEle, que O adore, que O conheça e, por isso, confie em Seu poder.
Senhor, me ajuda a conhecê-lO, a viver, a crer e encontrar as frases certas!Ultimamente tinha sido assim: começava a escrever, parava ainda na introdução, e não conseguia continuar, as idéias engasgavam, tinha esquecido que as melhores idéias, os melhores ensinamentos para nossa vida estão em Sua palavra.
Que Deus nos dê poder para não errarmos em nossos questionamentos durante a semana!
Boa semana!
Escrito por Bila Cardona
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