Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos Céus, dará coisas boas aos que Lhe pedirem! Mateus 7:11, NVI.
Remexendo em caixas de enfeites de Natal, encontrei um pacote grande, embrulhado com um colorido papel natalino. Ai, não! pensei. Ainda tenho isso?
“Isso” era um presente que eu havia comprado anos antes para um sobrinho. Não me lembrava por que o havia embrulhado mas não o dera a ele. Talvez tenha sabido posteriormente que ele já possuía um pequeno dirigível da Goodyear igual. Então, o enfiei no porão e me esqueci da história.
Pensei em doá-lo a uma família carente, através da nossa igreja. Mas quando foi colocada a lista de presentes no mural, não estava incluído um dirigível.
O dirigível ocupa a prateleira junto com alguns livrinhos natalinos para colorir – todos caprichosamente embrulhados e sem destino. Eu os comprei em liquidações no ano em que meu filho mais novo já não se interessava por eles. Depois há também coisas que comprei em promoções, para ter em casa quando houvesse algum chá de panela ou de bebê. Mas esses objetos em promoção eram em número maior do que os chás.
Pensar em todos os presentes que nunca dei é francamente embaraçoso. Mas existe algo pior: presentes dados, mas não recebidos. Como deve ser terrível oferecer amavelmente um presente, só para descobrir que o destinatário nem mesmo o abriu! Nunca recusei o presente de outra pessoa, mas temo não poder dizer o mesmo acerca das dádivas de Deus.
Venho me tornando consciente acerca da esmagadora generosidade de Deus. É claro que a maior dádiva de Deus é o Menino Jesus. Todos os cristãos aceitam essa dádiva. Mas não ignoramos outros presentes que Deus tem em Seu estoque para nós?
A Escritura ensina claramente que Deus deseja dar-nos paz, alegria, coragem, fé e muito mais. Todavia, quantos dos presentes de Deus nos daremos ao trabalho de “abrir” neste Natal? Se não reduzirmos a marcha e concentrarmos a atenção neles, Deus pode ter de colocá-los de volta na “prateleira”, com a esperança de que os desejemos em outra oportunidade.
Os presentes de Deus excedem nossa contagem. E além de não existir nenhum com a etiqueta “Não Abrir Antes do Natal” afixada, os presentes não param no dia 25 de dezembro. Deus continua dando, dando e dando.
Dolores Klinsky Walker
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