Características Músicas – Parte 3 (Na Bíblia)

Pergunta-se a 100 pessoas a noção de equilíbrio, e teremos 100 opções diferentes.
Qual devemos seguir?
Antes de responder leve em consideração dois textos:“Assim diz o SENHOR: maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jeremias 17:5)
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?” (Jeremias 17:9).
Agora a resposta cabível é: O equilibro de Deus, é o que deve ser seguido! Não há opinião humana, muito menos gostos e desgostos que possam ser o mais correto a se seguir pois “nossa justiça é trapo de imundícia” (Isaías 64:6)
Devemos andar em linha reta, conforme nos diz o Senhor:
“Os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele; quando vos desviardes para a direita ou para a esquerda.” (Isaías 30:21)
“Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.” (Provérbios 4:27).
Devemos buscar na sua palavra a voz que nós diz o caminho, sem nos desviarmos nem para o liberalismo e comodismo conforme os prazeres nem para um fanatismo sem o Espírito Santo. E no assunto de música, nada como buscar a luz em sua palavra, e para isso vejamos alguns aspectos como os instrumentos no Santuário e de alguns acontecimentos na vida de Davi.
Vamos primeiro em 2 Samuel 6:1 à 19, aqui encontramos Davi levando a arca para Jerusalém mas algumas coisas aconteceram que são importantes para entendermos sobre música. Note que no versículo 3, a arca foi colocada sobre um carro de bois, e confirmada essa descrição do versículo 6, já no versículo 5 temos uma lista de instrumentos da qual o povo estava utilizando durante a viagem, agora notemos o que aconteceu. Os bois tropeçam Uzá (que não era levita) toca a arca e morre, (6), e Davi se enche de temor com o acontecido, questionando o que havida feito de errado (9). Por três meses a arca ficou na casa de Obede-Edom,(11) passando isso Davi resolve tentar novamente e com todo o cuidado tenta fazer o melhor possível para dar certo, ele coloca as pessoas devidamente designadas para levarem a arca e muda também a parte musical do cortejo! Levando ao som de trombetas retirando os tambores como havia colocado antes. (15). Note que para o cortejo continuar Davi teve que fazer uma reforma. Podemos dizer claramente que Davi teve que deixar de fazer do SEU jeito e passou a fazer conforme o jeito de Deus. (Leia também 1° Crônicas 15: 25 à 28 e Patriarcas e Profetas pág. 705 à 707).
Quanto a dança de Davi, adianto aqui a luz sobre essa questão: “Outra vez pôs-se em movimento o longo séquito, e a música de harpas e cornetas, trombetas e címbalos, ressoava em direção ao céu, misturada com a melodia de muitas vozes. E Davi saltava. ... diante do Senhor, acompanhando em sua alegria o ritmo do cântico.
A dança de Davi em júbilo reverente, perante Deus, tem sido citada pelos amantes dos prazeres para justificarem as danças modernas da moda; mas não há base para tal argumento. Em nosso tempo a dança está associada com a extravagância e as orgias noturnas. A saúde e a moral são sacrificadas ao prazer. Para os que freqüentam os bailes, Deus não é objeto de meditação e reverência;” (Patriarcas e Profetas pág. 707)
Instrumentos na adoração
Deus estabeleceu o santuário como a sua habitação no antigo Israel, depois temos as sinagogas no novo testamento e hoje temos nossas igrejas contemporâneas, vemos uma clara modificação nos lugares onde o povo de Deus se reuniam e se reúnem para adorar. Não precisamos mais de sacrifícios, nem sermos judeus, pais a graça de Cristo está aberta a todos. Mas será que a adoração a Deus mudou também? Temos a base de que assim como no antigo santuário Deus não permitiu tambores em sua adoração, hoje e na nova terra também não há de ter nem haverá de ter. Temos aqui versículos sobre instrumentos e adoração de Deus no céu Apocalipse 5:8-14; 7:11-12; 11:16; 14:2; 15:2; 19:4, as quais nem uma delas contam tambores, mas vamos ao santuário ver como é a adoração musical dentro dele, lembrando que o santuário terrestre é CÓPIA do celestial, logo o que houve nele aqui há lá no céu.
Em 1° Crônicas 25: 1 à 6, temos a função e os instrumentos dos quais deveriam fazer parte da adoração. Note que os profetas deveriam profetizar ao som de harpas, alaúdes e címbalos (1) e também o canto para a Casa do Senhor (6). Temos também no capítulo 28 versículo 19 a afirmação de que todo o Santuário foi escrito por mandado de Deus. Temos mais uma confirmação disso em 2° Crônicas 29:25 “Também estabeleceu os levitas na Casa do SENHOR com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do SENHOR, por intermédio de seus profetas.”
Na vitória de Josafá sobre Moabe e Amom, o povo ao retornar para Jerusalém, entraram na casa de Deus para adorar com alaúdes, harpas e trombetas. (2° Crônicas 20:28).
Interessante que é clara a distinção de instrumentos que Deus escolheu para a Sua adoração.
Nada de instrumentos que enfatizam o rito, pois Deus sabe que o ritmo estimula o corpo, a harmonia a mente e a melodia o espírito, logo devemos ter uma música com menos ênfase no ritmo, melhorando a harmonia e enfatizando a melodia, que é a mensagem que deve ser pronunciada e gravada pelo seu povo.
Esdras 3:10 e Neemias 12:27 nos relatam mais ocasiões de louvor a Deus sem tambores e sim com os instrumentos que Deus havia ordenado como úteis para o Seu louvor.
Os Salmos
Salmos são o que poderíamos dizer hoje, “hinos”, porem hinos antes de vir o Messias, Jesus o Cristo. Existe a grande polemica sobre o Salmo 149 e o 150, mas antes de irmos até eles vejamos algo interessante em outros Salmos, os quais são todos feitos para os instrumentistas dos quais
Deus ordenou para o seu louvor:
Salmo 4 – “Salmo de Davi ao mestre de canto, com instrumentos de cordas”
Salmo 5 – “Salmo de Davi ao mestre de canto, para flautas”
Salmo 6 – “Salmo de Davi ao mestre de canto, com instrumentos de cordas. Em tom de oitava.”
Salmo 45:8 – “dos palácios de marfim os instrumentos de cordas e te alegram.”
Salmo 47:5 – “o Senhor subiu ao som de trombeta.”
Salmo 67 – “Ao mestre de canto, para instrumentos de cordas”
Salmo 76 – ““Ao mestre de canto, com instrumentos de cordas. Salmo de Asafe”
Salmo 88 – “Salmo dos filhos de Cora ao mestre de canto, para ser cantado com cítara”
Salmo 92: 1,3 – “(Cântico para o dia de Sábado) Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a tua benignidade, e à noite a tua fidelidade, sobre um instrumento de dez cordas, e sobre o saltério, ao som solene da harpa.”
Salmo 108:2 – “Preparado está o meu coração, ó Deus; cantarei, sim, cantarei louvores, com toda a minha alma. Despertai, saltério e harpa; eu mesmo despertarei a aurora.”
Salmo 137:1,2 – “Junto aos rios de Babilônia, ali nos assentamos e nos pusemos a chorar, recordando-nos de Sião. Nos salgueiros que há no meio dela penduramos as nossas harpas,”
Salmo 147:7 – “Cantai ao SENHOR com ações de graças; entoai louvores, ao som da harpa, ao nosso Deus”.
Interessantemente, nota-se que foram feitos salmos de louvores destinados a todos os instrumentos permitidos dentro do santuário, os quais Deus escolheu para que fosse louvado, e não vemos nem um Salmo para o mestre da percussão ou mestre dos tambores. Por que será?
“A exclusão do tambor no templo pode indicar que Deus não quis o instrumento na música de adoração por causa de sua relação direta com o misticismo e por sua influência no sentido de excitar as danças e embotar a consciência e o juízo. O ritmo do tambor que inclinava as pessoas à dança deveria estar fora do culto que requer a lucidez da mente para a compreensão da vontade de Deus. Além disso, uma vez que o templo era uma representação do trono de Deus, a música a ser usada ali deveria distinguir-se daquela usada nas celebrações profanas”. (Pastor Vanderlei Dorneles - Professor e doutorando em Teologia pela Andrews University)
“O Estudo da música e da liturgia do Templo de Jerusalém, bem como do Santuário celestial, foi muito instrutivo. Vimos que, por respeito pela presença de Deus, instrumentos de percussão e música de entretenimento que estimula as pessoas fisicamente, não eram permitidos nos serviços do Templo, nem são usados na liturgia do Santuário Celestial. Para a mesma razão, instrumentos rítmicos e música que estimula as pessoas fisicamente em vez de elevá-las espiritualmente, está fora de lugar na igreja hoje. A adoração nos dois templos, terrestres e celestial, também nos ensina que Deus deve ser adorado com grande reverência e respeito.
Música na igreja não pode tratar Deus com frivolidade e irreverência. Deveria ajudar aquietar nossas almas e a responder a Ele em reverência.” (Pastor Samuelle Bacchiocchi - Professor e Doutor em teologia na Andrews University) In Memoriam
“Uma possível explicação para não usar bateria pode ser que, por sua natureza, não é um instrumento melódico. Em toda a Bíblia, há numerosas referências para cantar e fazer “Melodia” com a voz e com instrumentos. Como a bateria não é capaz de fazer “melodia”, as sagradas Escrituras não a apresentam como sendo usada no santuário.
Dos três principais elementos da música – ritmo, melodia e harmonia – o ritmo é o elemento que oferece satisfação imediata, e não requer o grau de reflexão e contemplação que a melodia e a harmonia requerem. O aspecto característico da bateria e de outros instrumentos de percussão na música de hoje, é o de acentuar a batida suplantando a melodia e todos os outros elementos.
Pesquisas científicas têm provado que quando o impulso e o repouso da música é rápido, apela mais ao físico. Por outro lado, quando o tempo entre o impulso e o repouso é mais lento, a mente é mais ativamente envolvida...
Esta é a razão pela qual os jovens naturalmente se inclinam para a música que é rápida ou que tem uma batida enérgica. O fato de ela ser contemporânea é significativo e relevante para eles – o que eles podem entender. Isso apóia o raciocínio de que se alguém quer que Deus controle sua mente, é difícil que Ele o faça através de uma maneira que acentua o físico no lugar da mente. ‘Satanás sabe que órgãos provocar para animar, absorver e seduzir a mente, de maneira que Cristo não seja desejado. Os anseios espirituais da alma por conhecimento divino, por crescimento na graça, estão ausentes ( LA,pág. 407).’” (Prof. Eurýdice Osterman - Professora na Universidade Adventista de Oakwlld e Doutora em Música).
E quanto aos tão polêmicos Salmos 149 e 150? Uma leitura com atenção e consideração pelo o que Deus quer dizer e o que devemos escutar e não o que queremos escutar, pode-se desvendar claramente a grande polemica. Note no Salmo 149 os versículos 5 e 6 a referencia de leito e espada de dois gumes. Agora eu pergunto: Você leva a sua cama para igreja? Ou quem sabe vai armado? Creio que não! Seria dentro do templo? Também creio que não.
Mas e agora o 150 logo no seu primeiro versículo nos diz que devemos louvar no seu santuário e no firmamento. O que falar do versículo 4 que diz que devemos louvar com adufes e danças? Isso é no santuário? Não.
O Salmo 150 não afirma desta forma: “Louvai a Deus no seu santuário COM...” mas simplesmente ele descreve uma lista de motivos e meios que podemos louvar a Deus.
Então podemos louvar a Deus com adufes?
Dois pontos com relação a isso:
1° - Nos dois capítulos (149 e 150), a palavra dança vem da palavra hebraica Maschowal que se refere a instrumento de sopro como a gaita de foles, cornetim ou flauta, e não a dança como sugere algumas traduções.
2° - Ainda que fosse adufes e danças, eu lhe pergunto: Depois de tudo o que já foi visto sobre o santuário e os instrumentos escolhidos por Deus, você acha que encontramos uma contradição Bíblica? Apenas um versículo pode contradizer toda lista e liturgia do santuário? De forma alguma! Olhando no contexto histórico é simples encontrar onde louvar a Deus com “adufes” e “danças”, e este seria durante a guerra, onde tambores eram tocados para ritmar o exército á marchar (dançar) para o combate, honrando assim a Deus, pois Ele estava com eles nas batalhas e os fazia vencer. E hoje isso ainda se enquadra em nossa igreja, não em guerras, mas nas marchas dos Desbravadores em suas cerimônias ou em eventos como o desfile do dia da independência do Brasil (07 de setembro).
“Porque eu, o SENHOR, não mudo...” (Malaquias 3:6)
“...Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.” (Tiago 1:17)
Deus ainda é o mesmo, e ainda quer o louvor como Ele ordenou que fosse. Deus não é secular, nem mundano, Deus é santo e quer um povo santo, com hábitos santos (separados).
Jean R. Habkost

Provações Vêm, Provações Vão

Porque Ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Hebreus 13:5.
A vida está cheia de mudanças. De algumas, nós gostamos; de outras, não – especialmente daquelas que nos levam a deixar nossa zona de conforto. Mas, dizem, a mudança é a constante da vida. Será? Ao recapitular minha vida, parece mesmo que a constante foi a mudança. Mudanças de uma casa para outra ou de um país para outro; amigos que vêm e vão, dependendo de onde moramos. Mudança de escola para os filhos. Mudança no meu manequim ao longo dos anos (essa, agora, eu preferiria esquecer, especialmente meus esforços para perder peso indesejado). Mudanças de corte de cabelo (e já houve muitas), do longo ao curto.
Meu esposo, Joe, e eu nos casamos em 1979, e com o passar dos anos vivemos muitas mudanças, pessoalmente e como casal. Algumas mudanças vêm com facilidade, outras são inesperadas e muitas foram contra nossa vontade. Mas assim mesmo vieram.
Sim, parece mesmo que a mudança é a constante da vida. Mas isso não é verdade. Como cristã, descobri que a única coisa imutável na minha vida é Deus. Ele nunca muda. É sempre o mesmo – ontem, hoje e amanhã. Nosso texto nos faz lembrar desse fato. E esse fato, mais do que qualquer outro, tem sido meu conforto.
Independentemente do que acontecesse, uma mudança para outro país ou a perda de velhos amigos – mesmo a perda de nosso filho primogênito muitos anos atrás – a constante na minha vida foi que Deus sempre esteve comigo. Mesmo quando eu não podia senti-Lo, percebê-Lo ou ouvi-Lo, sabia que Ele estava comigo.
Não sei por quais mudanças você está passando em sua vida hoje, ao ler esta página, mas sei de uma coisa que não mudará e da qual você pode depender, não importa o que aconteça – é que nosso Amigo e Salvador, nosso Pai e Criador, nunca a deixará nem a abandonará.
Anime-se hoje, minha amiga – Deus está com você. Lembre-se dos discípulos no barco durante a tempestade. Jesus dormia profundamente enquanto eles lutavam contra suas tormentas. Não conseguiam ouvi-Lo nem vê-Lo em ação para salvá-los, mas ali estava Ele. Uma lição que a vida me ensinou é que Deus pode estar em silêncio, mas nunca está ausente. Louvado seja Ele.
Escrito por Heather-Dawn Small

Caminhos Inescrutáveis

Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os Seus juízos, e quão inescrutáveis, os Seus caminhos! Romanos 11:33.

Alguma vez você já foi conduzida por Deus de maneira misteriosa, desagradável ou difícil, maneira que, no fim, você viu ser de fato a mais apropriada, a mais favorável para sua vida espiritual? Por algum tempo, ao me encontrar aos pés do Senhor, tenho lido o texto de Romanos 11:33. Toda vez, junto com Paulo, tenho admirado as riquezas da sabedoria de Deus, tendo consciência da mesquinhez e do desamparo humano.

Não é fácil confiar nos caminhos e planos de Deus, mas isso traz a paz de Cristo, que excede todo entendimento. Experimentei plenamente essa paz, em março de 2003. Era sábado à noite, e meu esposo e eu, no culto, procurávamos apresentar a Deus uma oferta aceitável, através do estudo, de hinos, oração e especialmente nosso coração. Após uma entrega total às mãos de Deus, meu esposo caiu no sono rapidamente. Não muito tempo depois, notei que ele estava em coma.

Eu estava sozinha e fiquei assustada, sem saber o que fazer. Caí de joelhos e pedi que Deus me mostrasse o que fazer. Então, telefonei para Gabi, uma vizinha e irmã no Senhor. Ela veio imediatamente e chamou uma ambulância.

Em pouco tempo, chegamos ao hospital. A caminho do quarto, como por milagre, meu esposo melhorou e começou a falar. Depois de dois dias, fomos enviados ao hospital de neurocirurgia em Bucareste, para exames adicionais. Lá ficamos por vários dias, juntos num quarto semiprivativo com outro paciente, que estava sendo cuidado por sua mãe e filha.

Na primeira noite, as duas mulheres observaram enquanto meu esposo e eu oramos, e pareceram interessadas. Isso nos deu uma oportunidade maravilhosa de testemunhar de Deus.

A Sra. Gera, Marta e Petre reconheceram que somente Deus havia tornado possível nosso encontro. Passamos tempo conversando acerca de Deus e Seu amor, e no final da internação hospitalar os três me prometeram que se batizariam.

Então, entendi mais uma vez o amor divino, e descobri a resposta para o “por quê?” da enfermidade do meu esposo. Um vez mais me entreguei a Deus, pedindo-Lhe que me guiasse em Seus caminhos – independentemente de eu considerá-los compreensíveis ou insondáveis.

Escrito por Lidia Floricel

Cristo diz....

"Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse: Está Escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transforma em covil de salteadores." Mateus 21:12 e 13
Com a purificação do templo, anunciou Jesus Sua missão como Messias. Aquele templo, erigido, para morada divina, destinava-se a ser uma lição objetiva para Israel e o mundo. Desde os séculos eternos era o desígnio de Deus que todos os seres criados, desde os luminosos e santos serafins até ao homem, fossem um templo para morada do Criador.
Devido ao pecado, a humanidade cessou de ser o templo de Deus. Obscurecido e contaminado pelo pecado, o coração do homem não mais revelava a glória da Divindade. Pela encarnação do Filho de Deus, porém, cumpriu-se o desígnio do Céu. Deus habita na humanidade, e mediante a salvadora graça, o coração humano se torna novamente um templo. O Senhor tinha em vista que o templo de Jerusalém fosse um testemunho contínuo do elevado destino franqueado a toda alma.
Os judeus, no entanto, não haviam compreendido a significação do edifício de que tanto se orgulhavam. Não se entregavam como templos santos para o divino Espírito. Os pátios do templo de Jerusalém, cheios do tumulto de um tráfico profano, representavam com exatidão o templo da alma, contaminado por paixões sensuais e pensamentos profanos.
Purificando o templo dos compradores e vendilhões mundanos, Jesus anunciou Sua missão de limpar a alma da contaminação do pecado - dos desejos terrenos, das ambições egoístas, dos maus hábitos que a corrompem.
"Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo". I Cor. 3:16 e 17. Homem algum pode de si mesmo expulsar a turba má que tomou posse do coração. Unicamente Cristo pode purificar o templo da alma. Não forçará, porém, a entrada.
Não vem ao templo do coração como ao de outrora; mas diz: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa". Apoc. 3:20. Ele virá, não somente por um dia; pois diz: "Neles habitarei, e entre eles andarei: ... e eles serão o Meu povo". II Cor. 6:16.
Sua presença purificará e santificará a alma, de maneira que ela seja um santo templo para o Senhor, e uma "morada de Deus em Espírito". Efés. 2:21 e 22.
Enquanto não permitirmos que Jesus habite em nossa coração, será muito difícil haver transformação genuína em nossa vida.
Precisamos deixar que isso aconteça, para que nossos objetivos na vida não sejam mais frustrados e sejamos verdadeiramente felizes.

Caça as Esmeraldas

Tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Filipenses 4:8, NVI
Meu esposo e dois filhos exploravam o campo e as cavernas em torno de um lago na Noruega.
Tudo ao redor deles era tosco, pedras feias empilhadas em montes desorganizados. Nathan chutou uma pedra isolada. Parecia barro seco, inútil e sem graça. Mas, enquanto rolava para longe dele, algo pareceu cintilar à luz do sol. Quando ele virou a pedra, viu um agrupamento de minúsculas esmeraldas escondido por baixo. Aquilo que parecia barro era realmente um tesouro!
Quando olhamos para outras pessoas, muitas vezes enxergamos apenas o barro, e não as esmeraldas. Mesmo assim, ainda não encontrei uma pessoa que fosse só barro! Quando olho com atenção, descubro que sempre posso achar algumas esmeraldas.
Veja estas dicas:
1. Calce os sapatos da outra pessoa por algum tempo.
2. Faça uma lista de tudo o que a outra pessoa faz bem. Vire de cabeça para baixo alguma característica que você considera negativa, e descubra um modo diferente de descrevê-la.
Quando, sem intenção, uma pessoa faz algo que desaponta você, coloque seu ato numa outra moldura – encontre maneiras diferentes de descrever o que ela está fazendo. (O motorista lerdo que está à sua frente pode ser descrito como alguém que está impedindo que você seja multada por excesso de velocidade!)
3. Toda vez que você se achar pensando de modo negativo acerca de alguém, pare, pince o pensamento e vire-o do avesso até que ele se torne algo positivo. Quando for tentada a dizer algo crítico acerca de alguém, pare e encontre uma coisa positiva para dizer no seu lugar.
4. Desenvolva senso de humor. Descobrir o humor de uma situação pode ajudá-la a pensar positivamente acerca dos outros.
E quando estiver falando com as pessoas, realce as esmeraldas de cada uma, fazendo perguntas que as ajudarão a procurar qualidades positivas em si mesmas e nos demais.
Quando você começar a procurar esmeraldas nas outras pessoas, ficará espantada diante do que encontrará! E começará a ver as pessoas como Deus as vê. Aos olhos dEle, somos muito mais preciosos que esmeraldas!
Escrito por Karen Holfo

Quando estou pensando...

Pensar. Formar ideais, refletir, raciocinar, tencionar, imaginar, fazer curativo, opinião, pensamento. Neste momento, reflita quais pensamentos tem alimentado a sua mente? São de dúvida, amargura, derrota, tristeza, pessimismo? ou são pensamentos de vitória, amor, alegria, esperança, justiça, paz?
Os pensamentos estão diretamente ligados aos 5 sentidos. Tudo o que você vê, escuta, cheira, come, toca, influencia os pensamentos “ Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Lucas 6:21
Muitas vezes nos demoramos tanto em pensamentos vãos, em tantos questionamentos que não conseguimos discernir a vontade de Deus para a nossa vida. Deus está constantemente nos dizendo ”Até quando hospedarás contigo os teus maus pensamentos?... Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.”Jeremias 4:14 e 29:11. “ Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” Isaías 55:8,9.
Somente Deus tem o caminho certo para a vitória em todos os aspectos da nossa vida. “Não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos”. Jeremias 10:23 “Confia no Senhor e não se apoie na sua própria inteligência”Prov. 3:5
“Temos, cada um de nós, uma obra individual a fazer: cingir o nosso entendimento, ser sóbrios e vigiar em oração. A mente precisa ser firmemente controlada para que se demore em assuntos que fortaleçam as faculdades morais. Os jovens devem começar bem cedo a cultivar corretos hábitos de pensamento. Devemos educar a mente, para que pense de maneira salutar, e não permitir que se demore em coisas que são más. “(Review and Herald, 12 de junho de 1888. E.G.W) “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Rom. 12:2
“Finalmente irmãos tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso que ocupe o vosso pensamento”. Filip. 4:8
Escrito por Tânia Ferro

Diretor do ministério Jovem da DSA fala sobre musica, cds jovens, hinario e bateria na igreja

MINISTÉRIO JOVEM O HINÁRIO ADVENTISTA É PRA JOVEM
Cantar os hinos do Hinário Adventista é celebrar os extraordinários feitos do passado. É relembrar as histórias de lutas e desafios dos nossos pioneiros. È firmar parte de nossa histórica herança de fé cristã escrita com oração e muita dedicação por parte de nossos heróis do passado. Agora, o grande desafio é voltar a cantar os nossos hinos em reuniões de juvenis, jovens e adultos. Penso que ao deixarmos de cantar os hinos do Hinário estamos dizendo que o passado tem pouca importância.
O Hinário Precisa Voltar Com Força Total
O que deve ser mo Hinário para nossa juventude na atualidade? Comparo a um diamante que está perdendo o brilho sutilmente. Por quê? Porque tem sido usado muito pouco em reuniões espirituais, em nossas reuniões e cultos para jovens e juvenis. Vejo que os jovens, na maioria das vezes, só querem cantar com o uso de projetores e computadores. Acho que estamos formando uma nova geração, absolutamente dependente das maquinas como nunca.
É Imperioso Usar a Capacidade Imaginativa
Percebo que, aos poucos, estamos perdendo nossa capacidade imaginativa e reflexiva na hora da adoração a Deus. Alguns irmãos já não levam mais o Hinário Adventista para a igreja, afinal os hinos serão projetados num lindo telão super colorido e todos poderão cantar fazendo uso da mais avançada multimídia mundial. Isso não é de todo ruim, só que tem que haver equilíbrio no uso da multimídia em nossas igrejas e eventos. O que ocorre na hora do louvor é que estamos olhando, na maioria das vezes, mais as paisagens, as imagens, o lindo colorido do que a própria letra da música que estamos cantando. Assim a música perde um pouco sua eficácia de fixar a verdade em nossa mente.
Excesso de Sermões em Power Point Está Atrapalhando
O mesmo ocorre com o excesso de sermões apresentados em Power Point – o que era pra ser uma bênção está limitando intelectualmente os pregadores e os ouvintes. Estamos perdendo a beleza da profundidade do texto bíblico. A beleza, na maioria das vezes, fica só no slide e nada mais. Tenho ouvido que algumas igrejas se cansaram de sermões em Power Point, em especial no Sábado de manhã. Nossos pregadores correm o risco da superficialidade bíblica e, assim, nossas igrejas não são nutridas espiritualmente como precisam e como devem ser.
Não Perca a Capacidade de Pensar e Argüir
“Cada ser humano criado à imagem de Deus é dotado de certa faculdade própria do Criador – a individualidade – faculdade esta de pensar e agir.” Ellen White; Educação, p. 17
Voltemos a usar nossa capacidade imaginativa e reflexiva de forma especial na hora da adoração a Deus. Pensemos nas coisas do alto. Precisamos, urgentemente, usar muito mais o nosso Hinário e suas músicas belas, significativas e inspiradoras. O DVD e o Cd Jovem não vieram para substituir ou anular o Hinário. Eles são apenas algumas “ferramentas” a mais para louvarmos o nome de Jesus. A intenção dos realizadores dos DVD e CD Jovem tem sido firmar na América do Sul o tema jovem de cada ano com uma ou mais músicas especiais. Além de auxiliar as igrejas mais simples que não dispõem de músicos para tocar nossos hinos.
Que Tipo de Música Você Está Oferecendo a Deus?
Outro tema preocupante é quanto ao estilo de música que estamos oferecendo a Deus nas nossas reuniões espirituais. Temos presenciado grande diversidade de estilos musicais. Então surge a pergunta: “Que tipo de música é aceitável por Deus?”.Percebo que o estilo de música neopentecostal está invadindo nossas igrejas. A emoção está tomando conta da adoração. Começamos com o movimento de levantar as mãos, em seguida veio a bateria elétrica e, agora, infelizmente já temos bateria acústica em algumas de nossas igrejas – isso é uma lástima. Pelo andar da carruagem, o próximo passo será dançar. Claro que isso não vai acontecer, porque Deus está no comando de Sua preciosa igreja.
O Que Ellen White Viu Em Matéria de Adoração com Instrumentos de Percussão nos Últimos Dias?
“As coisas que me descrevestes como tendo lugar em Indiana, o Senhor me revelou que haveriam de ter lugar imediatamente antes da terminação do tempo da graça. Demonstrar-se-á tudo o que é estranho. Haverá gritos com tambores (baterias), música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas.”
Ellen White, Eventos Finais, p. 138. É interessante notar que a palavra para “tambores” no texto original, em inglês, da citação, é “drums”, que significa bateria. É importante frisarmos que nos centros de espiritismo e macumba os principais instrumentos usados são os tambores – a percussão. Qual música Deus aceita?
A Música Aceitável Por Deus
“A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado, e enternecido, e santificado por sua docilidade”. Ellen White, Evangelismo. P. 512O que me chama atenção na citação é a frase ”o coração é consagrado”. É que o coração consagrado é seletivo, por sua natureza, na hora de escolher uma música para louvar o nome de Jesus. Esse desafio não é de hoje, é desde a época do apóstolo Paulo quando ele disse, em certa ocasião, escrevendo aos Coríntios: “Cantarei com o meu espírito, mas também com a mente...” I Coríntios 14:15.
Paulo está falando que a música que deve ser cantada na casa de Deus, em especial, deve ter um tênue equilíbrio entre nossa emoção e razão, o que não é algo fácil de acontecer, porém, também não é impossível. Estou certo que a música sacra que agrada a Deus tem sutil equilíbrio entre a letra, a melodia, a harmonia e o ritmo. O nosso Deus é o Deus do equilíbrio. Satanás é o agente da desordem e ele está sempre nos extremos, e os extremos são sempre perigosos. Quando um dos quatro elementos universais da música chama demasiadamente a atenção para si, então começamos a ter um “ruído”, digo, uma interferência na prefeita adoração a Deus.
Cantemos com Razão e Emoção
É interessante frisarmos que a palavra no original grego para “espírito” é pneuma. Essa palavra é usada tanto para descrever o princípio vital que traz vida ao corpo como o espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa e decide. Já a palavra para mente é nous, ela descreve as nossas faculdades de perceber, de entender, de sentir, de julgar, é a razão no sentido mais estreito, é a nossa capacidade de perceber as coisas divinas, é o poder de ponderar com sobriedade, calma e imparcialidade. A palavra pneuma também é usada no Novo Testamento para referir-se ao Espírito Santo.
A serva do Senhor, fazendo um comentário elucidativo sobre o texto Paulino de ICoríntios 14:15, disse, com firmeza: “Quando os seres humanos cantam com o espírito e com o entendimento, os músicos celestiais apanham a harmonia, e unem-se ao cântico de ações de graça.” Ellen White, Obreiros Evangélicos, p. 357.
Busquemos o Equilíbrio Espiritual na Adoração
Para mim está muito claro que, em se tratando de adoração musical ou ministério de louvor, é imperioso haver equilíbrio. Um cristão só poderá ser equilibrado espiritualmente se levar uma vida de estreita comunhão com Deus, porque daí vem sua percepção ou visão espiritual. Por quê? Por que as coisas espirituais “se discernem espiritualmente”. (I Coríntios 2:14) O Espírito Santo é quem nos fornece cada dia nova capacidade de discernimento espiritual. Já que estamos buscando o equilíbrio no louvor e na adoração A Deus, penso que estamos um pouco desequilibrados no uso excessivo dos DVDs e CDs Jovem em nossas reuniões espirituais. Se não houver uma tela grande, animada, colorida, com a letra da música e pessoas se movimentando na mesma, parece que nos limitamos na adoração a Deus. Estou convicto de que estamos perdendo nossa capacidade de imaginação e até de pensamento no que estamos louvando. Estamos supervalorizando o sentido da visão e nos esquecendo da santa imaginação e percepção espiritual.
Onde Usar o CD Jovem?
Quero pontuar algumas reuniões que considero mais apropriadas para o uso do CD Jovem, equipamento que todos so anos a igreja lança na América do Sul como subsídio para a juventude louvar a Deus. Estou certo de que o mesmo cabe para muito bem em nossas reuniões de pequenos grupos ou koinonias de jovens, camporis, acampamentos, retiros espirituais, congressos e no culto jovem se Sábado à tarde; o que também não impediria de usá-lo com mais critério em algumas reuniões formais da igreja.
Já nos cultos de quarta-feira, domingo e, em especial, no Sábado pela manhã, é imprescindível cantarmos com os hinos do Hinário. São momentos de adoração distintamente mais solenes e formais. Penso que até uma ou outra música do DVD Jovem poderia ser cantada em nossos cultos mais formais, o que não podemos é fazer disso um modus vivendi - nossa forma de adorar. O DVD Jovem na pode substituir nosso poderoso Hinário Adventista.
É claro que mesmo nessas reuniões que acabo de mencionar, também poderemos cantar hinos do Hinário Adventista em português, que tem 610 hinos. Percebo que não cantamos a metade deles porque não sabemos. O Hinário em português tem uma seção de 35 hinos voltados para os interesses peculiares da juventude. Já o Hinário Adventista em espanhol tem nove hinos voltados para os jovens, totalizando no geral 527 hinos. Também imagino que não usamos a metade.
É Imperioso Aprender Novos Hinos
O salmista diz: “Aleluia! Cantai ao Senhor um cântico novo e o seu louvor na assembléia dos santos.” Salmo 149:1. Parece-me mais oportuno que em cada culto ou reunião de jovens, reservemos um momento para aprender um hino novo do Hinário. Seria muito interessante que antes que aprendêssemos o hino, ouvíssemos um pouco da história de sua composição, o que seria extremamente enriquecedor para a juventude. Se assim fizermos, certamente o interesse dos jovens pelos hinos será outro, e o resultado será uma supervalorização dos nossos hinos, porque há sempre uma linda história por trás de cada um deles. É sempre oportuno valorizarmos mais a congregação, o todo por que “raramente deve ser o canto feito por uns poucos” (Ellen White, Evangelismo, p.504). Numa certa matéria no programa de mestrado em Teologia, ouvi de um professor que “o solo é a forma mais primitiva de adoração”. Portanto, cantemos em nossas reuniões espirituais com beleza, emoção e poder.
Deus Aceita Somente o Nosso Melhor
Quando o tema é adoração a Deus, é preciso que fique bem claro na nossa mente que Deus aceita somente o nosso melhor. Eu pergunto a você e a mim também: Tenho ofertado a Jesus aquilo que de melhor Ele me concedeu? O meu estilo musical está trazendo divisão para dentro da minha igreja, ou agrada apenas um segmento etário dentro da mesma? Os instrumentos que tenho usado na hora do louvor estão unindo ou trazendo desunião para a família de Deus? Quando faço apresentações musicais, meus irmãos me vêem como um “artista” ou como um irmão deles à serviço de Deus? Depois que me apresento, paro para ouvir o sermão em seguida ou fico rodando por aí dando autógrafos e tirando fotos? Tenho ouvido as críticas e as sugestões dos meus irmãos e tenho procurado mudar para melhor, ou minha percepção musical é o bastante?
Deus Ama o Equilíbrio e o Critério Espiritual
Ao usarmos o DVD e o CD Jovem é preciso que nos organizemos um pouco mais. Por exemplo: uma escala de pianistas e cantores encarregados de fazer o louvor é um sinal de importância para o Ministério da música. Usar mais o piano ou o órgão, em detrimento do play back reflete organização. Sempre começar os momentos de louvor com oração, orar com os músicos antes e depois dos ensaios, cuidar para que as vestimentas dos cantores e músicos estejam em harmonia com sua apresentação, levando sempre em conta a modéstia cristã. Leve em consideração que não somos artistas somos apenas os “amigos do noivo”, A glória é do noivo, o poder é do Noivo, a festa é para o Noivo, e quando o Noivo chega o amigo sai de cena.
Pastor Otimar Gonçalves
Diretor do Ministério Jovem
Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Setimo dia
Revista do AnciãoAbril – Junho 2009
Obs. Divulguem este artigo pela internet e nas igrejas, pois agora se trata de uma autoridade maior da igreja falando sobre este importante assunto.

Espírito e seus significados - Imortalismo

Com letra maiúscula = Deus Espírito. Um dos membros da Divindade composta de três: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Aliás, já no começo de Gênesis, nós encontramos essa qualificação de Deus muito bem articulada por Moisés quando escreveu o Pentateuco.
Em Gênesis 1, encontramos a palavra Elohin que é o plural de Eloha. Marca presença do Espírito logo no começo do mundo, quando o Eloha Espírito parava sobre a face das águas. Logo depois o verbo fazer vem conjugado na primeira pessoa do plural "façamos o homem..." (Gn. 1: 26). É evidente que quem soprou nos narizes de Adão e Eva foi o ato dos três.
Em Gênesis 2 a forma processual da Criação, a identidade de Deus é expressa no singular do tetagrama YHWH, que deu origem a palavra Jeová. Foi no "espírito" de Criador que o Filho de Deus criou todas as coisas (João 1:3 -4, Cl. 1:15-18 e Rm 11:33-36).
O ato de formar a tudo, o Eloha Pai outorgou ao Eloha Filho, inclusive ideiar o Plano da nossa Salvação.
Os diversos significados da palara "espírito" em nossa língua portuguesa:
Para o espiritismo, espírito é a alma da pessoa que viveu na Terra ou em outros mundos, fora do envoltório material. Não sei com base em que é feita essa afirmação pelos os adeptos.
Se os nossos "irmãos" evangélicos crêem que o "espírito é uma identidade imaterial independente que se desprende do corpo, vai para algum lugar, eles também são espíritas, pois os mortos não sabem coisa alguma, é a afirmação categórica de Salomão (Ecl. 9:5 em diante). Os católicos também. Estes últimos até acendem velas para as almas do outro mundo. Certamente elas estão em trevas. Se estão, então não habitam na presença da Glória de Eloha o Pai. Claríssimo olhar por esta ótica.
O "espírito" é também o sopro do Criador de Deus. É o ruach ou nepesh de Elohim na versão original do hebraico, e pneuma no grego. É princípio vital. O sopro da vida. O fôlego de vida.
Vamos ver dois exemplos clássicos disto. O primeiro é Ezequiel na visão dos ossos secos.
Retratando o poder de Deus para ressuscitar aqueles que já estavam com seus ossos ressequidos (Ez. 37:1-14). Na visão do verso 7, Deus desafia o profeta sobre o Seu poder de dá espírito aquilo que já estava morto há muito tempo. Ezequiel aceitou o desafio e profetizou. E o resultado foi encantador. Maravilhoso. Aconselho ler o texto indicado é entrar no mundo Maravilhoso.
Mas, "espírito" é também a mente, sede dos nossos pensamentos, das nossas emoções. É a cabeça, essa carapaça que esconde o maravilhoso computador da vida, controlado pelo Arquiteto do Universo.
É a caixinha de segredo. É ali que está o lugar mais íntimo do ser humano. Somente Deus e o próprio ser penetram e sabem o seu conteúdo. Nenhum outro ser tem acesso a esse mundo maravilhoso do pensamento. A não ser quando verbalizado esse departamento não pode ser acessado pelo inimigo.
Ah!, Se satanás tivesse autorização para acessar a mente humana, este mundo já teria virado uma desgraça total. Só a Palavra de Deus tem esse poder aqui na Terra. .
"espírito" é também é Inteligência, capacidade de realização. Princípio pensante. Princípio dinâmico. Tendência, disposição. Uma idéia predominante. Um significado real. Uma intenção.
Um exemplo desse conceito é quando fazemos a alguém a pergunta: Com que espírito você age dessa maneira? Que espírito é esse, meu rapaz? Portanto, é a representação disponível de alguém para consumar um ato.
Também pode ser um diacronismo antigo usado para representar um líquido destilado ou obtido pela destilação. Qualquer bebida alcoólica, aguardente, cachaça, etc.
Por último, é a identificação do grau de pronúncia das vogais na língua grega quando elas são aspiradas. É também um sinal crítico na própria língua grega para indicar que as vogais são ou não aspiradas.
Como na forma antiga dos aoristos, o uso da palavra "espírito" também é sem limites. São indeterminados.
Toda essa narrativa é para você ver que a palavra "espírito" tem uma contextualização amplíssima onde numa escritura nos reserva muitos significados.
Vamos dar exemplos para que você se coloque no âmago da questão. Por exemplo: Apoc. 21:9-10 e Apoc. 1:9 e 10. – existem mais outros textos. A Bíblia está enxameada deste vocábulo. Mas, precisamente estes dão-nos uma idéia muito claramente que repreende a controvérsia da tese de que o espírito, o corpo e alma têm identidades diferentes. E são independentes De Deus.
O que significa ser levado, transportado, arrebatado em espírito?
É estar morto?
De modo algum. João foi transportado em espírito. Foi levado em visão até o último dia da história deste mundo. Ele viu a Santa Cidade , a Nova Jerusalém. Não saiu do lugar onde estava. Muito menos morreu.
Por conseguinte, o espírito não é uma entidade imaterial que se larga do corpo.
Vamos dar outro exemplo. I Cor. 12:1-4. Veja como Paulo descreve uma visão que ele teve há 14 anos atrás do seu tempo de vida. Certamente no caminho de Damasco.
Veja que ele não sabia dizer "... se no corpo ou fora do corpo..."fora arrebato em espírito, e foi até o 3º Céu e ouviu coisas..."Veja que foi arrebato em espírito.
O que Paulo quis dizer é que uma pessoa quando está em visão, ele está desligado de tudo, mas ele não está morto. Fica quase sem fôlego, o nepesh ou pneuma não sai dele. Ele está vivo. Daniel diz que não ficou fôlego nele, mas estava vivo.
Agora consolide este aprendizado, se questionando o que é será uma amargura de espírito? (Gn. 26:35). O sentido exato era que Esaú com seus casamentos mistos amargurara a vida de seus pais. Espírito aqui é vida.
Agora, fica muito fácil entender ITes. 5:23.
Só dividem esse trinômio
Corpo / Espírito / Alma,
Quando não se está comprometido com a Vinda do Nosso Senhor Jesus Cristo. Ou quem quer aceitar a idéia que roubou de Adão / Eva a vida eterna / imortal, pelo "... certamente não morrerás." (Gn. 3: 4).
O eco da voz da "serpente" continua animando os contraventores da Santa Lei de Deus. Como os evangélicos são egressos da religião catolicista, muitas doutrinas deles têm o seu radical livre na ignorância dos santos mandamentos de Deus.
Eles vieram da dissidência entre os seus credos doutrinários. Trouxeram a antropolatria dos caldeus; o mitraísmo de medos/persas; a filosofia agnóstica e gnóstica com seu imortalismo dos gregos. E por fim a divinização e o deísmo dos romanos.
Como eles vieram da reforma protestante de Lútero, e sendo este um monge católico, a única contribuição deste reformador foi a doutrina da justificação pela fé, no mais ele continuou católico.
Nós adventistas, não somos resto de evangelho de ninguém. Nascemos da profecia. Abalamos o mundo e continuamos a abalá-lo, com essa doutrina impecável – a Doutrina do Santuário.
Não há salvação fora do Santuário. O sacrifício de Jesus só tem sentido eficaz à guisa desse projeto divino.
É por isso que os evangélicos ficam dando ouvidos a doutrina de demônios, proibindo o que Deus não proibiu. E mais, inventando crendices tais como: a doutrina do arrebatamento secreto, os que morrem vão para a glória, o domingo, o imortalismo, etc.
Se buscarmos a verdade que Cristo ensinou, nós a encontraremos em Sua Palavra. E, jamais seremos enganados pelas doutrinas do inimigo.
Escrito pelo Pastor Olavo Ferro

O Sábado é do Senhor....

Depois de ter criado o mundo em seis dias e ver que tudo era bom,

Deus descansou, abençoou e santificou o sétimo dia.
O Sábado é do Senhor, feito por causa do homem.
Dia Santo, Deleitoso, propício para intimidade com o Criador
Dia Vivo, Imutável que serve de sinal entre o Senhor e os filhos Seus
Veja o Éden até a eternidade, será honrado como uma prova de amor
Dia Bendito, dia Feliz, SÁBADO.
Quem guarda esse dia conforme o mandamento
Do céu recebe bençãos mil
A Lei de Deus perfeita é
Ele sempre é fiel a quem obedece
O Sábado é do Senhor…

A Guarda do Sábado

E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. Gênesis 2:2
Deus santificou e abençoou o dia em que descansara de toda a Sua maravilhosa obra. E esse sábado, santificado por Deus, devia ser guardado como concerto perpétuo. Era um monumento comemorativo que devia permanecer de século a século, até o fim da história terrestre.
Deus tirou os hebreus da servidão egípcia, e ordenou que observassem o Seu sábado e guardassem a lei dada no Éden. Cada semana Ele operava um milagre para fixar-lhes na mente o fato de que instituíra o sábado no começo do mundo. [...]
No terceiro mês vieram ao deserto do Sinai, e ali a lei foi proclamada do monte em tremenda grandeza. Durante sua permanência no Egito, Israel ouvira e vira por tanto tempo a idolatria praticada que perdeu em elevado grau o conhecimento de Deus e de Sua lei e o senso da importância e da santidade do sábado; a lei foi dada uma segunda vez para trazer essas coisas à sua lembrança. Nos estatutos de Deus foi definida a religião prática para toda a humanidade. Diante de Israel foi colocada a verdadeira norma de justiça.
“Disse mais o Senhor a Moisés: Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os Meus sábados” (Êx 31:12, 13). Alguns, os quais têm estado ansiosos para tornar sem efeito a lei de Deus, têm citado a palavra “sábados”, interpretando-a como os sábados anuais dos judeus. Não relacionam, porém, esse requisito positivo com o que segue: “Pois é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica. Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós outros; aquele que o profanar morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo. Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá. Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre Mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque, em seis dias, fez o Senhor os Céus e a Terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento” (v. 13-17) (RH, 30/8/1898).
A todos os amigos um FELIZ SÁBADO!!!!

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