SÁBADO - O Selo de Deus

 
 
Eu sou o Senhor, vosso Deus; andai nos Meus estatutos, e guardai os Meus juízos, e praticai-os; santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus. Ezequiel 20:19, 20.

O sábado foi dado a toda a humanidade, para comemorar a obra da criação. O grande Jeová, quando lançou os fundamentos da Terra, quando revestiu o mundo todo com seus trajes de beleza e criou as maravilhas da Terra e do mar, instituiu o dia do sábado e o santificou. ... Deus santificou e abençoou o dia no qual repousou de toda a Sua maravilhosa obra. E esse sábado, santificado por Deus, devia ser guardado como concerto perpétuo. Era um memorial que devia permanecer de geração em geração, até o fim da história terrestre. ...

Durante sua permanência no Egito, Israel por tanto tempo vira e ouvira a idolatria  sendo praticada, que em grande medida perdeu seu conhecimento de Deus e de Sua lei, bem como o senso da importância e santidade do sábado. A lei foi dada uma segunda vez para trazer-lhes essas coisas à lembrança. Nos estatutos de Deus definiu-se a religião prática para toda a humanidade. ...
 
Existem aqueles que afirmam que o sábado foi dado somente para os judeus; mas Deus nunca disse isso. Ele entregou o sábado ao Seu povo de Israel como um sagrado depósito, mas o próprio fato de que o deserto do Sinai, e não a Palestina, foi o local escolhido por Ele para proclamar Sua lei, revela que era Sua intenção dá-lo a toda a humanidade.
 
A lei dos Dez Mandamentos é tão antiga quanto a criação. A instituição do sábado, portanto, não tem relação especial para com os judeus, mais do que para quaisquer outros seres criados. Deus tornou obrigatória a observância do sábado para todos os povos.
 
“O sábado”, afirma-se claramente, “foi estabelecido por causa do homem.” Marcos 2:27. Todos aqueles, portanto, que se encontram em perigo de ser enganados neste ponto, deem atenção à Palavra de Deus e não às declarações de seres humanos. ...
 
Toda pessoa tem sido provada, como o foram Adão e Eva no Éden. Assim como a árvore do conhecimento do bem e do mal foi colocada no meio do Jardim do Éden, assim o mandamento do sábado é colocado no meio do Decálogo.
 
Acerca do fruto da árvore do conhecimento, fez-se a restrição: Dele não comereis... para que não morrais. Acerca do sábado, Deus disse: Não o profaneis; antes, santificai-o... Assim como a árvore do conhecimento foi o teste da obediência de Adão, o quarto mandamento é o teste que Deus deu para provar a lealdade de todo o Seu povo.
 
A experiência de Adão deve ser para nós uma advertência, enquanto o tempo durar. Adverte-nos a não aceitar de lábios mortais ou de anjos qualquer sugestão que nos afaste um jota ou um til da santa lei de Jeová.
 
 

Parábolas de Jesus - A Rede e a Pesca

 
“O reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.” Mateus 13:47-50.

O lançar da rede é a pregação do evangelho. Este congrega na igreja bons e maus. Quando terminar a missão do evangelho, o juízo efetuará a obra de separação. Cristo viu que a existência de falsos irmãos na igreja motivaria que se falasse mal do caminho da verdade. O mundo difamaria o Evangelho por causa da vida incoerente de falsos professos. Mesmo os cristãos seriam induzidos a tropeçar, ao verem que muitos que levavam o nome de Cristo não eram governados pelo Seu Espírito. Havendo tais pecadores na igreja, os homens estariam em perigo de pensar que Deus lhes desculparia os pecados. Por isso Cristo ergueu o véu do futuro e ordenou a todos que notassem que o caráter e não a posição é que decide o destino do homem.
 
Tanto a parábola do joio, como a da rede, claramente ensinam que não haverá um tempo em que todos os ímpios se converterão a Deus. O trigo e o joio crescem juntos até à ceifa. Os peixes bons e os ruins são puxados juntamente para a margem, para uma separação final.
 
Essas parábolas ensinam que depois do Juízo não haverá graça. Quando findar a obra do evangelho, seguir-se-á imediatamente a separação de bons e maus, e o destino de cada classe será fixado para sempre.
 
Deus não deseja a destruição de ninguém. “Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?” Ezequiel 33:11. Durante todo o período da graça Seu Espírito insta com os homens para que aceitem o dom da vida. Somente os que Lhe rejeitam a intercessão serão deixados a perecer. Deus declarou que o pecado precisa ser destruído como um mal nocivo ao Universo. Os que se atêm ao pecado hão de perecer na destruição do mesmo.
 
Fonte: PJ, 59-60

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