A última páscoa

 
Os filhos de Israel celebraram a primeira Páscoa no dia em que foram libertos da escravidão no Egito.
Deus lhes prometera libertação. Disse-lhes que o primogênito de cada família egípcia seria morto.
 
Ordenara-lhes que marcassem as ombreiras da porta com o sangue de um cordeiro para que, quando o anjo exterminador estivesse fazendo seu trabalho, passasse por alto a habitação dos hebreus.
 
 
Deveriam assar aquele mesmo cordeiro e comê-lo à noite com pães asmos e ervas amargas que representavam a amargura da escravidão. Ao comer a carne do animal, deveriam estar prontos para a jornada, tendo os pés calçados e o cajado na mão.
 
Fizeram como o Senhor lhes instruíra e, naquela mesma noite, o rei do Egito ordenou-lhes que deixassem o país. Pela manhã, iniciaram a viagem rumo à terra prometida. Desde aquele dia, os israelitas costumavam celebrar a Páscoa todos os anos, em memória daquela noite em que foram libertados do jugo da servidão.
 
Agora o povo se congregava em Jerusalém para comemorar o evento. Cada família preparava um cordeiro que comiam acompanhado de ervas amargas, como seus antepassados no Egito, e contavam aos filhos como Deus fora misericordioso com eles, libertando-os da escravidão.
 
Chegara o tempo em que Jesus devia comemorar a festividade com Seus discípulos e pediu a Pedro e a João que encontrassem um lugar e preparassem a ceia da Páscoa.
 
Centenas de pessoas vinham a Jerusalém para a celebração e os habitantes da cidade se dispunham a ceder um cômodo da casa para os visitantes fazerem sua celebração.
 
O Salvador dissera a Pedro e a João que ao saírem pelas ruas encontrariam um homem com um cântaro de água. Deveriam então segui-lo até a casa em que entrasse e dizer ao dono da casa:
 
“O Mestre manda perguntar-te: Onde é o aposento no qual hei de comer a Páscoa com os Meus discípulos?” Lucas 22:11.
 
Esse homem deveria então mostrar-lhes uma sala espaçosa no andar superior da casa, provida com tudo de que precisavam e ali deveriam preparar a ceia pascal. Tudo aconteceu conforme Jesus havia dito.
 
Na hora da ceia, os discípulos estavam a sós com Jesus. O tempo que haviam passado em companhia do Mestre, nessas festas, havia sido sempre uma ocasião de grande alegria; agora, porém, Jesus estava com o espírito atribulado.
 
Finalmente, disse-lhes com a voz embargada pela tristeza:
“Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do Meu sofrimento.” Lucas 22:15.
 
Tomando da mesa um cálice de vinho não fermentado, disse:
“Recebei e reparti entre vós; pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus.” Lucas 22:17, 18.
 
 
 
 
Durante a celebração pascal, passavam-Lhe pela mente as cenas de Seu último e grande sacrifício. Encontrava-Se agora à sombra da cruz e a dor Lhe torturava o coração. Viu diante de Si toda a angústia que devia sofrer.
 
Conhecia a ingratidão e a crueldade que Lhe mostrariam aqueles a quem viera salvar; contudo, não Se preocupava com Seu próprio sofrimento e sim com os que O rejeitariam como Salvador, perdendo a vida eterna.
 
Seus discípulos, no entanto, eram a Sua maior preocupação, pois quando não mais estivesse com eles, seriam deixados a lutar sozinhos no mundo.
 
Em uma festa, o servo devia lavar os pés dos convidados e, naquela ocasião, fizeram os preparativos para isso. Ali estavam o vaso de água, a bacia e a toalha prontos para o lava-pés, mas nenhum servo apareceu. Os discípulos, portanto, deviam fazer a parte do servo.
 
Em seu coração, os discípulos não queriam fazer o papel de servo de seus irmãos. Não estavam dispostos a lavar-lhes os pés. Desse modo, tomaram seus lugares à mesa em silêncio.
 
Jesus esperou para ver o que eles fariam. Então, Ele mesmo Se levantou, cingiu-Se com a toalha, despejou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos. Embora magoado por causa da discórdia entre eles, não os repreendeu com palavras duras. Demonstrou Seu amor, agindo como servo de Seus próprios discípulos. Quando terminou, disse-lhes:
 
“Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque Eu o sou. Ora, se Eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque Eu vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também.” João 13:12-15.
 
 
 
 
Dessa maneira, Jesus ensinou aos Seus discípulos que deviam servir uns aos outros. Em vez de buscar a posição mais elevada para si mesmos, deveriam se dispor a servir os irmãos.
 
O Salvador veio ao mundo para trabalhar pelos outros, vivendo para ajudar e salvar os necessitados e pecadores, e Ele deseja que façamos o mesmo.
 
Os discípulos se sentiram envergonhados de seu ciúme e egoísmo. Seu coração se moveu de amor para com o Mestre e para com os irmãos. Só agora é que estavam prontos para ouvir os ensinos de Cristo.
 
Estando todos em silêncio, à mesa, Jesus tomou o pão e tendo dado graças, partiu-o e entregou-o aos discípulos, dizendo: “Isto é o Meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de Mim.” Lucas 22:19.
 
 
 
Tomou também o cálice, dizendo: “Este é o cálice da nova aliança no Meu sangue derramado em favor de vós.” Lucas 22:20.
 
 
Diz a Bíblia: “Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.” 1 Coríntios 11:26.
 
O pão e o vinho representam o corpo e o sangue de Jesus. Assim como o pão foi partido e o vinho tomado, o corpo de Jesus foi partido e Seu sangue derramado por nós.
 
 
Comendo o pão e bebendo o vinho, demonstramos que cremos neste fato. Mostramos que nos arrependemos de nossos pecados e que aceitamos a Cristo como nosso Salvador.
 
Cristo então conversou com eles durante algum tempo. Disse que ia para a casa de Seu Pai e que prepararia um lugar para eles e retornaria para levá-los consigo.
 
Prometeu enviar o Espírito Santo para que fosse o Mestre e Consolador deles. Disse-lhes que orassem em Seu nome e, certamente suas orações seriam atendidas.
 
Jesus então orou por eles, pedindo a Deus que os livrasse do mal e que amassem um ao outro assim como Ele os amava.
 
Jesus orou por nós do mesmo modo que orou pelos discípulos, dizendo:
 
“Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em Mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós; para que o mundo creia que Tu Me enviaste; Eu neles, e Tu em Mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que Tu Me enviaste e os amaste, como também amaste a Mim.” João 17:20, 21, 23.
 
Era a última vez que Jesus celebrava a Páscoa com Seus discípulos. Era também a última Páscoa que devia ser celebrada na Terra, porque o sacrifício do cordeiro deveria ensinar às pessoas que um dia Cristo, o Cordeiro de Deus, viria para morrer pelos pecados do mundo. Assim, com Sua morte, não haveria mais necessidade de imolar o cordeiro quando Seu sacrifício estivesse consumado.
Quando os judeus selaram sua rejeição de Cristo condenando-O à morte, rejeitaram tudo o que dava importância e significado àquela festa. Daí em diante a solenidade seria uma cerimônia sem valor.
 
Nós, Adventistas, não cremos no que os católicos romanos chamam de "transubstanciação", na qual o pão e o vinho da eucaristia se transformam literalmente no corpo e no sangue de Cristo, respectivamente.
 
Cremos, na "consubstanciação", que ensina que o pão (sem fermento) e o vinho (suco puro da uva, não fermentado) se transformam em SÍMBOLOS do corpo e do sangue de Jesus Cristo. Esta crença está harmonizada com o que as Escrituras ensinam sobre o assunto.
A Páscoa nos fala de uma troca de lugar, onde Jesus tomou o nosso lugar para morrer por nós. Que nesta páscoa possamos refletir sobre o Amor de Deus na cruz do calvário.
 
FELIZ SÁBADO!!!!!!!!!!
 

Como examinaremos as escrituras?

 
" Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim". João 5:39
 
Como examinaremos as Escrituras, para compreender o que elas ensinam? Devemos investigar a Palavra de Deus com coração contrito, um espírito suscetível de ser ensinado e pleno de oração. Não devemos pensar, como os judeus, que nossas próprias ideias e opiniões são infalíveis, nem como os católicos, que certos indivíduos são os únicos guardiões da verdade e do conhecimento, que os homens não têm o direito de examinar as Escrituras por si mesmos, mas devem aceitar as explanações dadas pelos Pais da igreja. Não devemos estudar a Bíblia com o propósito de manter nossas opiniões preconcebidas, mas com o único objetivo de aprender o que Deus disse.
 
Temem alguns que se reconhecerem estar em erro, ainda que seja num simples ponto, outros serão levados a duvidar de toda a teoria da verdade. Têm, portanto, achado que não se deve permitir a investigação; que ela tenderia para a dissensão e a desunião. Mas se tal é o resultado da investigação, quanto mais depressa vier, melhor. Se há aqueles cuja fé na Palavra de Deus não suportará a prova de uma investigação das Escrituras, quanto mais depressa forem revelados melhor; pois então estará aberto o caminho para lhes mostrar seu erro. Não podemos manter a opinião de que uma posição uma vez assumida, uma vez advogada a ideia, não deve, sob qualquer circunstância ser abandonada. Há apenas Um que é infalível: Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
 
Os que permitem que o preconceito ponha na mente uma barreira contra a recepção da verdade, não podem receber a iluminação divina. No entanto, ao ser apresentado um ponto de vista das Escrituras, muitos não perguntam: Isto é verdade — está em harmonia com a Palavra de Deus? mas: Por quem é defendido? e a menos que venha pelo instrumento que lhes agrada, não o aceitam. Tão plenamente satisfeitos estão com suas próprias ideias que não examinarão a evidência escriturística com o desejo de aprender, antes recusam ser interessados, meramente devido aos seus preconceitos.
 
Freqüentemente o Senhor trabalha onde menos O esperamos; surpreende-nos pela revelação de Seu poder em instrumento de Sua própria escolha, ao mesmo tempo que passa por alto os homens a quem temos olhado como sendo aqueles por cujo intermédio deve vir a luz. Deus deseja que recebamos a verdade em seus próprios méritos — porque é a verdade.
 
Não deve a Bíblia ser interpretada para agradar às ideias dos homens, por mais longo que seja o tempo em que têm considerado verdadeiras essas ideias. Não devemos aceitar a opinião de comentaristas como sendo a voz de Deus; eles eram mortais, sujeitos ao erro como nós mesmos. Deus nos tem dado a faculdade do raciocínio tanto como a eles. Devemos tornar a Bíblia o seu próprio expositor.
 
Devem todos ser cuidadosos quanto à apresentação de novos pontos de vista sobre as Escrituras, antes de terem dado a esses pontos completo estudo, e estarem plenamente preparados para sustentá-los com a Bíblia. Não introduzam coisa alguma que cause dissensão, sem a clara evidência de que nisto Deus está dando uma mensagem especial para este tempo.
 
Mas acautelemos de rejeitar o que é verdade. O grande perigo de nosso povo tem sido o de confiar nos homens e tornar a carne o seu braço. Os que não têm o hábito de examinar a Bíblia por si mesmos ou de pesar as evidências, confiam nos dirigentes, e aceitam as decisões que estes fazem, e assim rejeitarão muitos as próprias mensagens que Deus envia a Seu povo, se esses irmãos dirigentes não as aceitarem.
 
Ninguém deve pretender ter toda a luz que há para os filhos de Deus. O Senhor não tolerará isso. Ele disse: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta e ninguém a pode fechar.” Mesmo que todos os nossos dirigentes recusem a luz e a verdade, essa porta ainda continuará aberta. O Senhor suscitará homens que darão ao povo a mensagem para este tempo.
 
A verdade é eterna e o conflito com o erro somente tornará manifesto o seu poder. Nunca devemos recusar examinar as Escrituras com os que temos razões para crer, desejam saber o que é a verdade. Suponhamos que um irmão conserve um ponto de vista que difere do nosso, e venha a nós propondo que nos assentemos com ele e façamos uma investigação desse ponto das Escrituras; levantar-nos-emos, cheios de preconceito e condenaríamos suas ideias, ao mesmo tempo que recusemos dar-lhe sincera atenção? A única atitude certa seria assentar-nos como cristãos e investigar a posição apresentada, à luz da Palavra de Deus, que revelará a verdade e desmascarará o erro. Ridicularizar-lhe as ideias não lhe enfraqueceria no mínimo a posição, se esta fosse falsa, nem nos fortaleceria a posição, se esta fosse verdadeira. Se as colunas de nossa fé não suportarem a prova da investigação, já é tempo de o sabermos. Entre nós não deve ser alimentado o espírito de farisaísmo.
 
Devemos estudar a Bíblia com reverência, sentindo que estamos na presença de Deus. Toda leviandade e frivolidade, devem ser postas de lado. Embora algumas porções  da Palavra sejam facilmente compreendidas, a verdadeira significação de outras partes não é discernida com tanta prontidão. Deve haver estudo e meditação pacientes, e oração fervorosa. Ao abrir as Escrituras deve cada estudante pedir a iluminação do Espírito Santo; e certa é a promessa de que esta será dada.
 
O espírito com que venhamos à investigação das Escrituras, determinará o caráter do assistente ao nosso lado. Anjos do mundo da luz, estarão com aqueles que com humildade de coração buscam a direção divina. Mas se a Bíblia for aberta com irreverência, com sentimento de presunção, se o coração está cheio de preconceitos, Satanás se acha ao nosso lado, e apresentará as declarações simples da Palavra de Deus numa luz pervertida.
 
Alguns há que condescendem com a leviandade, o sarcasmo, e até mesmo a mofa para com os que deles divergem. Outros apresentam um mundo de objeções a qualquer novo ponto de vista; e quando essas objeções são claramente respondidas pelas palavras das Escrituras, não reconhecem as evidências apresentadas, nem permitem serem convencidos. Sua inquirição não tem o propósito de chegar à verdade, mas tenciona meramente confundir a mente dos outros.
 
Alguns julgam ser evidência de agudeza e superioridade intelectual, confundir as mentes quanto ao que é verdade. Recorrem à subtileza dos argumentos, a jogos de palavras; tiram vantagem injusta em fazer perguntas. Quando suas perguntas têm sido razoavelmente respondidas, mudam de assunto trazendo novo ponto, para evitar o reconhecimento da verdade. Devemos acautelar-nos para não condescendermos com o espírito que dominava os judeus. Não queriam aprender de Cristo, porque Sua explicação das Escrituras não estava de acordo com as ideias deles; portanto tornaram-se espias nas Suas pegadas, “armando-Lhe ciladas, a fim de apanharem da Sua boca alguma coisa para O acusarem”. Não tragamos sobre nós mesmos a temível denúncia das palavras do Salvador: “Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência; vós mesmos não entrastes e impedistes aos que entravam”.
 
Não requer muita sabedoria ou habilidade fazer perguntas difíceis de responder. Pode uma criança fazer perguntas sobre as quais o homem mais sábio fique embaraçado. Não nos empenhemos em disputas dessa espécie. Existe em nossos dias a mesma descrença que prevalecia no tempo de Cristo. Agora, como então, o desejo de promoção e de louvor dos homens desvia o povo da simplicidade da verdadeira piedade. Não há orgulho tão perigoso como o orgulho espiritual.
 
Devem os jovens examinar as Escrituras por si mesmos. Não devem julgar ser suficiente os mais velhos na experiência descobrirem a verdade; que os mais novos podem aceitá-la deles como sendo autoridade. Os judeus pereceram, como uma nação, porque foram afastados da verdade bíblica pelos seus governantes, sacerdotes e anciãos. Tivessem dado ouvidos às lições de Jesus, e examinado as Escrituras por si mesmos, e não teriam perecido.
 
Jovens das nossas fileiras estão observando para ver em que espírito os ministros investigam as Escrituras; se têm um espírito suscetível de ser ensinado e são suficientemente humildes para aceitar a evidência e receber a luz dos mensageiros que a Deus apraz enviar.
 
Devemos estudar a verdade nós mesmos. Não se deve esperar que qualquer homem pense por nós. Não importa quem seja, ou em que posição esteja colocado, não devemos esperar que qualquer homem seja critério para nós. Devemos aconselhar-nos e estar sujeitos um ao outro, mas ao mesmo tempo devemos exercer a habilidade que Deus nos deu para aprender o que é verdade. Cada um de nós deve buscar a Deus para obter a iluminação divina. Devemos desenvolver, individualmente, um caráter que suporte a prova no dia de Deus. Não devemos ficar apegados às nossas ideias, e pensar que ninguém deve interferir em nossas opiniões.
 
Ao ser chamada a nossa atenção para algum ponto de doutrina que não compreendemos vamos a Deus, de joelhos, para poderdes compreender o que é verdade e não serdes encontrados, como os judeus, lutando contra Deus. Ao advertir os homens de que se acautelem de aceitar qualquer coisa, a menos que esta seja a verdade, devemos também adverti-los a não porem em perigo a sua alma, rejeitando mensagens de luz, mas que se apressem em sair das trevas pelo estudo fervoroso da Palavra de Deus.
 
Quando Natanael foi a Jesus, o Salvador exclamou: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!” Disse-Lhe Natanael: “Donde me conheces Tu?” Jesus respondeu: “... te vi Eu, estando tu debaixo da figueira”. E Jesus também nos verá nos lugares secretos de oração, se a Ele formos em busca de luz, para podermos saber o que é a verdade.
 
Se um irmão ensina um erro, os que estão em posições de responsabilidade devem sabê-lo; e se ele está ensinando a verdade, devem eles tomar posição ao seu lado. Todos nós devemos saber o que está sendo ensinado entre nós; pois, se isto for a verdade, devemos sabê-lo; o professor da Escola Sabatina deve sabê-lo; e cada aluno da Escola Sabatina deve compreendê-lo. Todos nós estamos na obrigação, para com Deus, de compreender o que Ele nos envia. Deu Ele direções pelas quais possamos provar cada doutrina: “À Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.” Mas se ela satisfizer a prova, não estejamos tão cheios de preconceito que não possamos reconhecer um ponto simplesmente porque ele não concorda com nossas ideias.
 
É impossível que mente alguma compreenda toda a riqueza e grandeza de uma única promessa divina que seja. Um apreende a glória de um ponto de vista, outro a beleza e graça de outro ponto, e a alma enche-se da luz celestial. Se víssemos toda a glória, o espírito desfaleceria. Mas podemos suportar, das abundantes promessas divinas, revelações muitíssimo maiores do que agora desfrutamos. Meu coração fica triste ao pensar como perdemos de vista a plenitude da bênção reservada para nós. Contentamo-nos com lampejos momentâneos de fulgor espiritual, quando poderíamos andar dia a dia à luz de Sua presença.
 
Queridos! Oremos como nunca dantes para que os raios do Sol da Justiça brilhem sobre a Palavra, a fim de que possamos compreender-Lhe a verdadeira significação. Jesus rogou para que Seus discípulos fossem santificados pela verdade — a Palavra de Deus. Então com que fervor devemos nós orar para que aquele que “penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus”, Aquele cujo ofício é trazer todas as coisas à lembrança do povo de Deus, e guiá-lo em toda a verdade, possa estar conosco na investigação de Sua Santa Palavra!
 
Deus deseja que confiemos nEle e não no homem. Quer que tenhamos um novo coração; Ele deseja dar-nos revelações de luz do trono de Deus.
 
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para a correção, para a educação na justiça", 2 Timotéo 3:16
 
FELIZ SÁBADO!!!!!!!!!!!
 
Texto Extraído do livro Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos - EGW
 

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